Tem dividendo? Tem, sim senhor. Itaúsa (ITSA4) fará pagamento milionário de proventos mesmo após trimestre mais difícil
A holding que controla o Itaú Unibanco teve um lucro 18,7% menor entre outubro e dezembro do ano passado, mas no ano de 2022 como um todo, o resultado é o maior da série histórica
A Itaúsa (ITSA4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,360 bilhões no quarto trimestre de 2022. O resultado representa uma queda de 18,7% em relação ao mesmo período de 2021.
No ano como um todo, a holding que controla o Itaú Unibanco e empresas como a Alpargatas viu o lucro líquido subir 13,7% em relação a 2021, para R$ 13,674 bilhões - o maior resultado da série histórica.
Além do banco, que anunciou um lucro de R$ 7,7 bilhões no mês passado, a Itaúsa se beneficiou dos ganhos da empresa de materiais de construção Dexco no trimestre.
Por outro lado, a queda no resultado da recém adquirida CCR e da empresa de gasodutos NTS pesaram contra o resultado nos três meses encerrados em dezembro de 2022.
Desta forma, a holding entregou uma rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) de 18,5%, queda de 7,1 pontos percentuais na comparação com o quarto trimestre do ano passado. No ano, o ROE foi de 20%, estável com relação a 2021.
- Já sabe como declarar seus investimentos no Imposto de Renda 2023? O Seu Dinheiro elaborou um guia exclusivo onde você confere as particularidades de cada ativo para não errar em nada na hora de se acertar com a Receita. Clique aqui para baixar o material gratuito.
CCR e XP marcam o ano de 2022
O ano de 2022 da Itaúsa foi marcado pela conclusão da aquisição de 10,33% da CCR pelo valor de R$ 2,9 bilhões. O negócio, finalizado em setembro do ano passado, foi financiado em grande parte por meio da 5ª emissão de debêntures.
Leia Também
Com a aquisição, a Itaúsa passou a indicar dois membros ao conselho de administração e compor o bloco de controle da CCR com iguais direitos aos demais signatários do Acordo de Acionistas, além de indicar um membro para cada um dos seus seguintes Comitês de Assessoramento:
- Estratégia
- Gente e ESG
- Auditoria, Compliance e Riscos
Enquanto a CCR chegava ao portfólio de empresas da Itaúsa, a holding se desfazia de ações XP. No ano passado, a empresa vendeu de 41 milhões de ações da corretora, ou 7,1% do capital, pelo preço médio de R$ 114 por ação — um total de R$ 4,7 bilhões.
As vendas geraram impacto positivo de R$ 2,6 bilhões no resultado do ano da Itaúsa, líquidos de impostos. Dessa forma, a holding passou a deter diretamente 6,55% (desconsiderando as ações em tesouraria) do capital total da XP e 2,30% de seu capital votante.
Apesar das alienações, a Itaúsa manteve seus direitos definidos no Acordo de Acionistas da XP, incluindo a indicação de membros ao Conselho de Administração e Comitê de Auditoria da XP.
Dividendos: a Itaúsa vai pagar JCP
Junto com os resultados, a Itaúsa anunciou o pagamento de proventos no valor total de R$ 750 milhões bruto ou R$ 637 milhões líquidos.
A holding disse que seu conselho de administração aprovou juros sobre o capital próprio (JPC) no valor de R$ 0,0773 por ação, que serão imputados ao dividendo do exercício de 2023.
Como no caso de JCP há a incidência de 15% de imposto de renda retido na fonte, o valor líquido do provento é de R$ 0,065705 por ação.
O pagamento acontecerá até 31 de agosto de 2023, com base na posição acionária final do dia 23 de março de 2023.
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026