Serviços em nuvem são destaque nos balanços das ‘big techs’: Microsoft soube aproveitar com Inteligência Artificial, mas ações da dona do Google caem
Os papéis da Microsoft sobem cerca de 5% no pré-mercado em Nova York, enquanto as ações da Alphabet recuam aproximadamente 6% no mesmo horário
A temporada de balanços corporativos desta semana tem como principal destaque as big techs, as grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Na última terça-feira (24), foram publicados os números do último trimestre da Alphabet (dona do Google) e da Microsoft, com destaque especial para os serviços em nuvem (cloud) e Inteligência Artificial (IA).
A computação em nuvem é uma das novas fronteiras da tecnologia, permitindo armazenar bases de dados e serviços fora de data centers, o que barateia o processo de estocagem de informações, além de permitir um acesso facilitado a esses números, entre outras coisas.
Esse segmento cresceu na Microsoft, que soube aproveitar o momento e impulsionou tecnologias relativas à Inteligência Artificial. Já no Google, as receitas do setor de cloud vieram levemente melhores do que o esperado — a projeção era de um faturamento de US$ 8,6 bilhões, mas o dado atingiu os US$ 8,41 bilhões.
Assim, os papéis da Microsoft sobem cerca de 5% no pré-mercado em Nova York, enquanto as ações da Alphabet recuam aproximadamente 6% no mesmo horário.
Para os próximos dias, na quarta-feira (25) será a vez da Meta (ex-Facebook) e do IBM publicarem seus balanços; na quinta-feira (26), acontecem as divulgações de Amazon e Intel.
- Como investir em BDRs? Veja a melhor forma de se expor ao dólar com ações internacionais
Olhando a fundo os balanços
Começando pela Microsoft, as receitas superaram as estimativas dos analistas de Wall Street. A receita ficou em US$ 56,5 bilhões em comparação ao trimestre imediatamente anterior, contra as projeções de US$ 54,5 bilhões.
Leia Também
A empresa fundada pelo bilionário Bill Gates também informou um boom no consumo de produtos de IA, o que explica o aumento dos serviços em nuvem.
O Intelligent Cloud da Microsoft inclui os serviços da Azure, divisão focada no desenvolvimento de softwares e outros produtos de tecnologia. Inclusive, a empresa fez um investimento de US$ 10 bilhões na OpenAI, criadora do ChatGPT em fevereiro deste ano.
Além disso, diversos protótipos que integram IA com produtos do dia a dia — como o Windows 11, Outlook e Microsoft 365 — também impulsionam o segmento de softwares da empresa.
Já o Google…
A Alphabet também não teve um semestre tão ruim, mas a fraqueza do setor de serviços em nuvem deixou a desejar. As receitas somaram US$ 64,1 bilhões, contra as estimativas de US$ 63 bilhões de Wall Street.
Os negócios de publicidade da empresa também reportaram receitas melhores, de US$ 59,7 bilhões, superando o consenso de US$ 58,9 bilhões.
O desempenho surpreendeu o mercado porque a base de comparação era bastante forte — o último semestre foi bastante positivo para as empresas de tecnologia.
*Com informações do Yahoo Finance
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
