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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

UM FANTASMA ANTIGO

Goldman Sachs no tribunal? Malásia cogita processo contra o banco após escândalo de corrupção em fundo soberano 

As autoridades da Malásia e dos Estados Unidos estimam que cerca de US$ 4,5 bilhões foram roubados do fundo estatal 1MDB entre 2009 e 2014

Camille Lima
Camille Lima
21 de agosto de 2023
15:21 - atualizado às 10:01
Logo do Goldman Sachs
Imagem: Divulgação

Um velho fantasma voltou a assombrar o Goldman Sachs nesta segunda-feira (21): o escândalo multibilionário de corrupção no fundo soberano da Malásia, o 1Malaysia Development Berhad (1MDB).

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As autoridades da Malásia e dos Estados Unidos estimam que cerca de US$ 4,5 bilhões foram roubados do fundo estatal entre 2009 e 2014. O esquema global envolveu altos funcionários do governo e de bancos na Malásia e em outros países.

Apesar do acordo feito entre o Goldman Sachs e o governo malaio há dois anos, o país agora cogita entrar com um novo processo contra o banco sobre a participação da instituição no esquema.

O primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, afirma reavaliar a operação por acreditar que a quantia acordada é insuficiente. O Goldman Sachs se comprometeu a reembolsar US$ 3,9 bilhões à Malásia.

“Teremos que reabrir as negociações com o Goldman Sachs, porque eles foram cúmplices do crime”, disse o primeiro-ministro malaio Anwar Ibrahim, em entrevista à CNBC.

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“Infelizmente, eles não foram muito acessíveis. Portanto, não teremos escolha a não ser perseguir isso.”

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As ações do Goldman Sachs operam em queda nesta segunda-feira. Por volta das 15h17, os papéis GS caíam 1,18% na bolsa de valores de Nova York (NYSE), a US$ 321,10.

Além do potencial processo, os papéis do banco acompanham notícias de que o Goldman explora a possibilidade de vender uma empresa de consultoria de investimentos que comprou em 2019 por US$ 750 milhões.

O Goldman Sachs e a Malásia

Os banqueiros do Goldman foram acusados ​​de ajudar um financista malaio a saquear bilhões de dólares do fundo soberano 1MDB.

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Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, o Goldman teria ajudado o 1MDB a levantar US$ 6,5 bilhões em duas ofertas de títulos e ganhado US$ 600 milhões em taxas.

Em 2020, o Goldman Sachs fez um acordo com o governo anterior da Malásia, sob o comando de Muhyiddin Yassin, para retirar as acusações criminais contra o banco.

Em troca, a instituição concordou em reembolsar US$ 2,5 bilhões em dinheiro e garantir o retorno de US$ 1,4 bilhão em ativos à Malásia.

Como parte do acordo, o Goldman também seria obrigado a fazer um pagamento intercalar de US$ 250 milhões se o governo da Malásia não recebesse pelo menos US$ 500 milhões até agosto de 2022, disse o banco.

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As duas partes discordam sobre se a Malásia recuperou pelo menos US$ 500 milhões até agosto de 2022 e se algum pagamento provisório era devido, afirma o Goldman.

Caso o governo malaio e o Goldman Sachs não consigam resolver o assunto, a disputa será resolvida por arbitragem.

Vale destacar que o banco se comprometeu a devolver à Malásia pelo menos US$ 1,4 bilhão em ativos recuperados até agosto de 2025.

Vale destacar que a Malásia ainda diz considerar outras opções além das ações judiciais, incluindo negociações, disse Anwar.

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Anwar disse que o governo da Malásia ainda está em negociações com o Goldman Sachs, embora as discussões em andamento sejam “um pouco complexas”. 

O primeiro-ministro malaio reconhece que há “outros caminhos a serem seguidos”, já que os processos judiciais nos EUA vão “nos custar uma fortuna”.

*Com informações de Reuters e CNBC

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