Executivos da Saraiva renunciam após fechamento de lojas físicas; entenda o que isso significa para a rede de livrarias
A companhia aprovou a saída de dois executivos da diretoria da companhia, o diretor presidente Jorge Saraiva Neto e o diretor vice-presidente Oscar Pessoa Filho
Após o anúncio do fechamento de todas as lojas físicas e demissão de funcionários, a Livraria Saraiva parece páginas mais próxima de um dos capítulos mais controversos de sua história: uma potencial transformação da recuperação judicial em falência.
A rede de livrarias, que já chegou a ser a maior do Brasil, com 100 unidades, entrou em recuperação judicial em 2018. Atualmente, a companhia possui dívidas estimadas em R$ 22,4 milhões.
Antes do fechamento das lojas físicas, a Saraiva contava com 33 unidades em operação, sendo que o estado de São Paulo concentra a maior parte delas, com 11 lojas.
Na noite da última sexta-feira (22), a companhia aprovou a saída de dois executivos da diretoria da companhia, que renunciaram aos cargos na quarta-feira.
O diretor presidente e diretor de Relações com Investidores (DRI) da companhia, Jorge Saraiva Neto, será substituído por Marta Helena Zeni.
Apesar da saída das funções, Saraiva Neto continuará como membro do Conselho de Administração.
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Enquanto isso, a função de diretor vice-presidente da companhia, que pertencia a Oscar Pessoa Filho, será assumida por Gilmar Antonio Pessoa.
Investigação na Saraiva
Na última semana, conselheiros da empresa também renunciaram e fizeram acusações contra os controladores da empresa.
Os conselheiros de administração Aaron Bruxel Rabeno e do conselho fiscal Francine Nunes pediram demissão após o controlador da Saraiva votar a sua própria aprovação de contas do ano passado.
Em carta para a presidente do conselho de administração, Olga Maria Barbosa Saraiva, os até então conselheiros mencionavam o "pagamento da remuneração da KR Capital", empresa que fez a reestruturação operacional da Saraiva em 2021 e atualmente trabalha na renegociação das dívidas.
A xerife do mercado de capitais brasileiro CVM abriu uma investigação sobre uma ata do Conselho da Saraiva de dezembro de 2020 sobre a contração da KR Capital e do ex-CEO Marcos Guedes.
Segundo os conselheiros, o documento teria sido adulterado para validar a contratação da KR Capital.
O documento ainda teria permitido o esvaziamento dos cofres da empresa, incluindo um saque R$ 2,5 milhões em dinheiro na forma de adiantamento, "sem aprovação do Conselho".
De acordo com a autarquia, a ata foi assinada pela Presidenta do Conselho de Administração, Olga Saraiva, pelo vice-presidente de relação com os investidores Jorge Saraiva Neto, que renunciou nesta semana, e pelo Presidente do Conselho Fiscal Henrique Garcia.
"Todos os atos praticados pela KR Capital na administração da empresa e do ex-CEO e Conselheiro de Administração Marcos Guedes, sócio da KR Capital, podem estar comprometidos com o mercado de capitais e com os 14 mil acionistas da empresa", afirma.
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O controle da Livraria Saraiva
Ainda ontem, uma Assembleia Geral Especial de Acionistas Preferencialistas da Livraria Saraiva foi convocada, mas não foi instalada por restrição de quórum.
De acordo com o PublishNews, a assembleia pretendia discutir a transformação das ações preferenciais em ações ordinárias.
Com a alteração, o controle da empresa, que atualmente pertence à família Saraiva, poderia ser transferido para os principais acionistas preferenciais.
A empresa tem entre os sócios Marcos Guedes, ex-CEO da Saraiva e membro do conselho de administração.
A empresa diz que "oportunamente adotará as providências necessárias para nova convocação".
*Com informações de BroadCast
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