Saraiva vai virar ‘Amazon brasileira’? Livraria confirma decisão de demitir funcionários e migrar totalmente pro e-commerce
São 33 lojas físicas em operação, sendo que o estado de São Paulo concentra a maior parte delas, com 11 unidades

A rede de livrarias Saraiva (SLED3/SLED4) confirmou que irá encerrar as operações em suas lojas físicas e demitir os respectivos funcionários a partir da próxima segunda-feira (25). Por meio de comunicado enviado ao mercado, a empresa afirma que continuará operando exclusivamente via e-commerce.
No meio desse processo, Marcos Guedes Pereira também anunciou a sua saída do Conselho de Administração da Saraiva nesta quinta-feira (21). Ele alega “questões de foro pessoal” para deixar o cargo.
Em recuperação judicial desde 2018 e com dívidas que passaram de R$ 156 milhões no primeiro trimestre de 2022 para R$ 22,4 milhões neste ano, a Saraiva enfrenta dificuldades para vender seus ativos. Ao contrário de outras varejistas, a livraria vem batalhando para ampliar as vendas pela internet.
A Saraiva tinha 33 lojas físicas em operação, sendo que o estado de São Paulo concentra a maior parte delas, com 11 unidades. Apesar das dificuldades, a volta da empresa não é considerada algo impossível.
Agora, o que resta das forças da Saraiva deve ser direcionado para as vendas virtuais — um terreno praticamente dominado pela Amazon, a gigante norte-americana que conseguiu penetrar no mercado das livrarias, praticando preços muito abaixo do mercado.
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Não é só a Saraiva
Falando de problemas, a Livraria Cultura teve sua falência decretada pela Justiça de São Paulo em fevereiro deste ano; o grupo estava em recuperação judicial desde 2018. No entanto, a empresa conseguiu suspender a falência com uma liminar — o que significa que outros capítulos podem estar por vir.
O cenário que afetou a Cultura e a Saraiva é o mesmo: evasão de clientes, queda nas vendas, custos em alta e inúmeras questões trabalhistas — e por aí vai.
O pedido de recuperação judicial da Livraria Cultura foi apresentado em 2018, com dívidas da ordem de R$ 285,4 milhões. Desde então, a empresa alega ter pago mais de R$ 12 milhões a quase 3.000 credores.
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