Dasa (DASA3) protocola pedido de oferta pública de ações para levantar pelo menos R$ 1,5 bilhão, a um preço mínimo de R$ 8,50 por papel
Controladores já se comprometeram a injetar R$ 1 bilhão na oferta, e outros R$ 500 milhões estão garantidos pelo BTG
A Diagnósticos da América (Dasa) protocolou, junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), um pedido de oferta pública subsequente de ações (follow on) com o objetivo de levantar pelo menos R$ 1,5 bilhão para os cofres da companhia.
O montante considera o preço mínimo de R$ 8,50 por ação estabelecido para a oferta, mais de 20% acima da cotação de DASA3 nesta terça-feira na B3. Há pouco, o papel era negociado a R$ 6,87. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.
Segundo fato relevante divulgado pela companhia nesta terça-feira (04), haverá a emissão de 176.470.590 novas ações DASA3, além de 17.647.059 bônus de subscrição, que poderão ser exercidos em um prazo de 24 meses, entregues aos subscritores em lotes de dez ações.
A oferta pode ainda sofrer um acréscimo em até 46,67%, a depender da demanda, com a emissão de mais 82.352.940 ações e 8.235.294 bônus de subscrição.
Segundo a Dasa, os recursos provenientes da oferta destinam-se a reforçar o caixa da companhia, para suprir suas necessidades de capital de giro e serviço da dívida, "visando uma estrutura de capital eficiente e otimizada".
- Você investe em ações, renda fixa, criptomoedas ou FIIs? Então precisa saber como declarar essas aplicações no seu Imposto de Renda 2023. Clique aqui e acesse um tutorial gratuito, elaborado pelo Seu Dinheiro, com todas as orientações sobre o tema.
Passo a passo do follow on da Dasa (DASA3)
A emissão será realizada no Brasil, mas haverá também esforço de colocação no exterior. Os atuais acionistas da companhia (aqueles com posição em 3 de abril de 2023) terão direito de prioridade para subscrever até a totalidade das ações da oferta, na proporção de suas respectivas participações no capital social da companhia em 13 de abril de 2023, a fim de evitar sua diluição.
Leia Também
O período de subscrição prioritária vai de 5 a 14 de abril. Após o atendimento da oferta prioritária destinada aos atuais acionistas, as ações remanescentes serão ofertadas exclusivamente a investidores profissionais. Ou seja, entre os investidores de varejo, apenas poderão comprar ações na oferta aqueles que tinham posição acionária na companhia em 3 de abril deste ano.
O início da negociação das ações e dos bônus de subscrição na B3 está previsto para 20 de abril, e a liquidação, para dia 24 de abril.
O valor mínimo de R$ 1,5 bilhão da oferta de ações já está garantido pelos controladores e coordenadores
A Dasa já havia anunciado, em fato relevante publicado em 24 de março, que estudava fazer tal oferta pública, antecipando os valores pretendidos.
Na ocasião, foi anunciado também que os controladores se comprometem a destinar R$ 1 bilhão para adquirir ações na oferta, e que um dos bancos coordenadores, o BTG Pactual, garantirá a aquisição de mais R$ 500 milhões, valor este que poderá ser reduzido, a depender da demanda do mercado. Os controladores terão opção de comprar, e o BTG terá a opção de vender essas ações dois anos após a liquidação da oferta.
Além do BTG Pactual, também participam da oferta da Dasa o Bradesco BBI, como coordenador líder, e o Itaú BBA, como coordenador junto com o BTG.
O preço por ação será estabelecido em procedimento de bookbuilding após a coleta de intenções de investimento junto a investidores profissionais brasileiros e estrangeiros, mas foi estabelecido um preço mínimo de R$ 8,50 por papel DASA3.
O valor considera o preço médio ponderado por volume histórico da ação DASA3 na bolsa brasileira nos últimos 60 dias até o dia 24 de março, quando foi divulgado o primeiro fato relevante referente à oferta; a aplicação de um deságio de aproximadamente 8,7%; e a entrega dos bônus de subscrição com vantagem adicional.
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
