Crise na Epic Games: empresa criadora do Fortnite anuncia demissão de mais de 800 funcionários após queda nos resultados
A companhia de software, que chamou atenção com o Fortnite, vai reduzir o quadro de funcionários em 16%
A Epic Games ficou conhecida no mercado pelo game online Fortnite, no qual os jogadores batalham entre si até que o último sobrevivente seja declarado vencedor.
Pois agora a própria empresa enfrenta um dilema semelhante — e real — ao anunciar uma demissão em massa de 830 funcionários, o que representa 16% do quadro de empregados.
O corte faz parte de uma política de redução de custos. “Estava otimista de que conseguiríamos ultrapassar esta transição sem demissões, mas, em retrospectiva, vejo que isso não era realista”, afirmou o CEO da Epic Games, Tim Sweeney, em comunicado.
Os funcionários demitidos terão direito a um pacote de indenização de seis meses e cobertura de plano de saúde pago pela Epic Games. Ainda não foi detalhado quais setores serão afetados, mas o anúncio menciona que os benefícios serão válidos para o Canadá, Estados Unidos e Brasil.
Segundo o comunicado, a companhia não vai realizar novas demissões após essa rodada.
Além dos cortes de funcionários, a reestruturação na Epic Games envolveu a venda da Bandcamp, loja de música adquirida em 2022.
Leia Também
Já a SuperAwesome, empresa de tecnologia segura para crianças, se tornará independente da Epic Games. O atual CEO da companhia, Kate O’Loughlin, vai liderar a companhia.
No entanto, o conjunto de ferramentas de verificação dos pais e gerenciamento de consentimento, o Kids Web Services (KWS), continuará fazendo parte da Epic Games.
VEJA TAMBÉM: A DINHEIRISTA – Crise nas Casas Bahia: Estou perdendo rios de dinheiro com ações VIIA3 (que viraram BHIA3). E agora?
A crise bateu à porta
Fundada em 1990, a companhia ganhou notoriedade ao desenvolver o jogo Fortnite e os três primeiros da série God of War. Os estúdios Harmonix (da franquia Guitar Hero), a Psyonix e a Epic Games Brasil também fazem parte do portfólio da Epic Games.
De acordo com o CEO, os investimentos na evolução da companhia e no sistema do Fortnite inspirado no metaverso resultaram na queda dos lucros. “Há algum tempo, gastamos muito mais dinheiro do que ganhamos.”
Apesar de o Fornite ter voltado a mostrar resultados positivos, o crescimento foi impulsionado principalmente por criadores de conteúdo, que passaram a ter participação significativa na receita.
“Essa é uma margem de lucro menor do que tínhamos quando Fornite Battle Royale foi lançado”, afirmou Sweeney.
Em nota, o CEO da Epic Games revelou ainda que foram feitos cortes de gastos operacionais, como em eventos e marketing, e uma política de contratação zero também foi instituída. Mesmo com as medidas, a sustentabilidade financeira não foi alcançada.
Batalha da Epic Games contra Google e Apple
Outro capítulo importante para a crise da Epic Games é a batalha judicial que travou contra as empresas Google e Apple. Desde 2020, a empresa vem questionando as regras e taxas impostas pelas big techs por meio das lojas virtuais.
A Epic Games alega que ambas funcionam como monopólio e que deveriam permitir o uso dos sistemas independentes de pagamento. Vale lembrar que é por meio das lojas virtuais que jogos Fortnite podem ser baixados nos celulares.
“Estamos tomando medidas para reduzir nossas despesas legais, mas continuamos com a nossa luta contra o monopólio de distribuição e taxações da Apple e Google”, afirmou Tim Sweeney, por meio do comunicado divulgado.
*Com informações da AFP, Bloomberg e Epic Games
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo
Petrobras (PETR4) amplia participação na Jazida Compartilhada de Tupi, que detém com Shell e a portuguesa Petrogal
Os valores a serem recebidos pela estatal serão contabilizados nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2025