BB Seguridade (BBSE3) segue voando: lucro cresce 49,3% no primeiro trimestre de 2023; retorno com dividendos pode passar de 8,5%
Empresas do ramo de seguros como a BB Seguridade estão entre as poucas que ganham com o atual cenário de Selic alta; veja os números
Uma das empresas favoritas dos investidores na B3 em tempos de juros altos, a BB Seguridade (BBSE3) justificou mais uma vez a fama de porto seguro (sem trocadilho), pelo menos quando o assunto é balanço.
A holding que reúne as participações em seguros e previdência do Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 1,760 bilhão no primeiro trimestre deste ano.
O resultado representa um avanço de 49,3% em relação ao mesmo período de 2022. Na comparação com o quarto trimestre, houve uma queda de 2,5% com o efeito sazonal do menor resultado em previdência.
Empresas do ramo de seguros como a BB Seguridade estão entre as poucas que ganham com o atual cenário de Selic alta.
E não foi diferente no primeiro trimestre, quando as receitas financeiras da companhia avançaram 45,7% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 338 milhões.
- Você investe em ações, renda fixa, criptomoedas ou FIIs? Então precisa saber como declarar essas aplicações no seu Imposto de Renda 2023. Clique aqui e acesse um tutorial gratuito, elaborado pelo Seu Dinheiro, com todas as orientações sobre o tema.
BB Seguridade: acima do guidance
Mas a companhia também apresentou bons números operacionais. O chamado resultado não decorrente de juros cresceu 40,6% e alcançou R$ 2,1 bilhões nos três primeiros meses deste ano.
Leia Também
Aliás, o resultado operacional da BB Seguridade superou de longe o guidance (estimativa) para o ano como um todo, que prevê um avanço entre 12% e 17%.
Mas a própria companhia pondera que esse desempenho já era esperado. Ou seja, a expectativa é que o crescimento desacelere para dentro do intervalo do guidance nos próximos trimestres.
Confira a seguir o resultado de cada uma das quatro principais unidades da holding:
- Brasilseg: 678,6 milhões (+158,5%)
- Brasilprev: R$ 328,7 milhões (+8,9%)
- Brasilcap: R$ 41,9 milhões (+18%)
- BB Corretora: R$ 707,7 milhões (+23%)
Ações e dividendos
Na B3, as ações da BB Seguridade acumulam alta de quase 35% nos últimos 12 meses. Mas em 2023 registram um ganho mais modesto, diante da desconfiança dos investidores com a continuidade do bom momento da companhia em um cenário de queda da Selic.
"Com uma das franquias de seguros mais importantes do país, especialmente no segmento agro e um enorme braço de previdência, a BB Seguridade é um player que mescla resiliência com exposição a setores importantes para o crescimento do país", escreveu o analista Richard Camargo, da Empiricus.
Além dos bons resultados, a holding ainda deve garantir um bom retorno com dividendos para os acionistas. A Empiricus projeta um "dividend yield" acima de 8,5% para a companhia neste ano.
A casa de análises possui recomendação de compra para as ações BBSE3 no portfólio de "Vacas Leiteiras", de empresas pagadoras de dividendos.
O JP Morgan também possui indicação equivalente a compra para BB Seguridade e destacou o resultado da companhia.
Por que a ação da BB Seguridade cai?
Embora seja praticamente um consenso que o resultado da BB Seguridade veio positivo, as ações da companhia reagem em queda expressiva de mais de 5% hoje na B3. Afinal, por que as ações caem se o balanço foi bom?
A "falta de surpresas" pode pesar nas ações BBSE3 hoje, de acordo com os analistas do JP Morgan. Ou seja, como de modo geral o resultado já era esperado, o mercado está naquele famoso modo "compra no boato, realiza no fato".
O Santander vai mais ou menos na mesma linha. "Olhando para frente, acreditamos que há espaço para revisões de guidance para cima, mas acreditamos que isso já está embutido nas estimativas, o que limita o potencial de alta das ações", escreveram os analistas do banco.
- LEIA TAMBÉM: O céu é o limite para o Banco do Brasil (BBAS3)? Analistas esperam novo aumento do lucro no 1T23
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp