Após dois meses de greve, Stellantis fecha acordo com sindicato para encerrar paralisação nos EUA
Como os trabalhadores da Ford, os grevistas na Stellantis devem começar a retomar o trabalho nos próximos dias, antes da votação dos 43 mil membros do sindicato

A Stellantis, fabricante do Jeep, a United Auto Workers (UAW), sindicato dos trabalhadores da indústria automobilística dos EUA, chegaram a um acordo preliminar para encerrar a greve que paralisou as atividades da montadora. O contrato segue o modelo estabelecido pela Ford e a UAW nesta semana, segundo fontes ligadas ao assunto.
O acordo, que ainda precisa ser ratificado pelos membros do sindicato, deixa apenas a General Motors sem contrato com o sindicato. Com isso, pode acabar a paralisação de seis semanas de mais de 14 mil funcionários em fábricas da Stellantis em Michigan e Ohio, entre outros pontos em depósitos pelos Estados Unidos.
Como os trabalhadores da Ford, os grevistas na Stellantis devem começar a retomar o trabalho nos próximos dias, antes da votação dos 43 mil membros do sindicato.
Após greve, ajuste de contas
As fontes, que pediram anonimato, disseram que os principais pontos negociados com a Ford valerão com a Stellantis. O acordo com a Ford inclui um aumento geral nos salários de 25% nos próximos quatro anos e meio para os principais funcionários das fábricas, com 11% logo que o acordo for ratificado.
Os trabalhadores também receberão ajuda de custo, que levará os aumentos a mais de 30%. Como com a Ford, o pacto com a Stellantis valeria até 30 de abril de 2028.
Há diálogos em andamento com a General Motors no último sábado (28), em um esforço para tentar um acordo similar. Mais de 14 mil funcionários da GM seguem parados em fábricas no Texas, no Michigan e no Missouri.
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Relembre o caso
Recapitulando uma rápida história dos EUA, tudo começou oficialmente com o anúncio de fevereiro deste ano da Stellantis. A montadora afirmou que estava prestes a fechar a planta de Belvidere, em Illinois, no Centro-Oeste do país.
À época, a empresa afirmou que estava se preparando para fazer uma “transição custosa” dos motores à combustão para aqueles movidos a eletricidade. Na prática, isso significava deixar a planta “ociosa” — ou seja, fechar postos de trabalho diretos e indiretos na região.
Carlos Tavares, CEO da montadora anteriormente conhecida por Fiat Chrysler, afirmou que a produção de veículos elétricos é 40% mais cara do que a atual. “A Stellantis”, disse ele, “não pode repassar esses custos aos consumidores porque muitos não conseguiriam comprar carros novos."
Desde então, montadoras e trabalhadores vivem em constante atrito — e foi aí que a greve explodiu, em setembro deste ano. Leia mais sobre a paralisação aqui.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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