A ação preferida do Santander no setor de educação para garantir um 2024 nota dez — e um papel que está de castigo
O banco elegeu duas ações promissoras do segmento para o próximo ano, mas só uma é, de verdade, a preferida
Uma geração de caixa melhor, baixos riscos regulatórios e uma forcinha do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) — esses são os atributos da ação nota dez do Santander para o investidor que quiser entrar em 2024 com exposição ao setor de educação.
O banco escolheu a Anima (ANIM3) como o papel preferido do segmento. “Na nossa opinião, a estratégia da empresa para melhorar o capital de giro através de regras mais rigorosas em matéria de recebíveis deverá conduzir a uma melhor geração de caixa”, diz o Santander em relatório.
Segundo o banco, a Anima está entre as ações de educação mais baratas, pois é negociada a 8,2x o preço sobre o lucro (P/E) ajustado em comparação com a média de 12,2x do setor para 2024.
Nesta terça-feira (19), os papéis ANIM3 operam em alta de 0,92%, cotados a R$ 4,41. No mês, eles acumulam alta de 11% e, no ano, de 14,25%. Acompanhe a nossa cobertura ao vivo dos mercados.
Outra ação boa aluna da classe
Embora a Anima seja a ação nota dez do Santander para 2024, uma outra empresa do setor de educação aparece como a segunda preferência do banco: Yduqs (YDUQ3).
Segundo o Santander, as ações da Yduqs são mais líquidas e, portanto, costumam atrair maior interesse de investidores internacionais.
Leia Também
Além disso, o banco acredita que o forte desempenho operacional recente da Yduqs deverá continuar nos próximos anos, e a exposição da empresa aos três principais segmentos de ensino pós-secundário — presencial, premium e ensino à distância — é uma importante vantagem competitiva.
“Nesse sentido, são beneficiários naturais de um programa maior do Fies e têm um forte histórico positivo de participação em programas anteriores do Mais Médicos. Do lado negativo, a Yduqs tem uma grande exposição ao segmento de ensino à distância, mas a sua carteira diversificada pode mitigar parte do impacto de restrições de EAD potencialmente mais elevadas”, diz o Santander em relatório.
A mais barata da educação
Se Anima e Yduqs são as preferidas do Santander, outra ação aparece na lista do banco com a mais barata do setor de educação.
Embora os riscos regulatórios estejam pressionando a Vitru (VTRU3), o Santander diz que a empresa oferece uma vantagem de 11% no cenário de baixa — o que pressupõe que restrições potencialmente mais elevadas no segmento de ensino à distância levam à perda de 8% das receitas.
Nesse cenário, o banco vê a ação sendo negociada a um P/E de 7,2x em comparação a 5,8x no caso base em 2024.
“Neste momento, acreditamos que a ação da Vitru oferece uma relação risco-recompensa positiva”, diz o Santander.
VAREJISTAS DE NATAL: ANALISTAS RECOMENDAM AÇÃO DA AREZZO (ARZZ3) E EMPRESA QUE PODE DOBRAR NA BOLSA
Uma observação no boletim da Cogna (COGN3)
Outro player do setor de educação nacional, a Cogna (COGN3) deve apresentar outro desempenho positivo durante 2024, impulsionada principalmente pelos negócios de educação básica — que estão preparados para apresentar um crescimento de receitas de dois dígitos e margens mais elevadas.
No entanto, segundo o Santander, a empresa está negociando com um P/E ajustado de 15,8x versus a média do setor de 10,1x.
“Dito isto, continuamos aguardando uma oportunidade melhor de ponto de entrada”, diz o Santander.
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026