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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa renova maior nível de fechamento com petróleo e elevação de nota de crédito pela S&P; dólar fica abaixo de R$ 4,90

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19 de dezembro de 2023
7:20 - atualizado às 18:29

RESUMO DO DIA: O Ibovespa surfou mais um dia na maré alta do apetite ao risco. O principal índice da bolsa brasileira quebrou mais um recorde e renovou a maior pontuação intraday da história ao alcançar os 132.046,93 pontos.

Por aqui, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, avançou 0,78% na segunda prévia de dezembro. Mas, o dado foi ofuscado por outras notícias.

Entre os destaques do dia, o mercado repercutiu ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Sem novidades, o documento reforçou a perspectiva de desaceleração dos preços no Brasil e um cenário externo menos adverso. O ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual empenhado pelo Banco Central deve ser mantido, com o colegiado classificando-o como o "apropriado".

Além disso, os investidores acompanharam a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 no Congresso Nacional. A proposta vai à sanção presidencial.

Por fim, a agência de classificação de risco S&P elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB, dois níveis abaixo do mínimo para ser considerado um 'grau de investimento'. A perspectiva do rating é estável.

A elevação pressionou o dólar, que fechou em queda de 0,83%, cotado a R$ 4,8639 no mercado à vista.

O Ibovespa repetiu o feito da sessão anterior. O índice terminou o pregão aos 131.850,90 pontos, com avanço de 0,59%, no maior nível da história.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (19):

Credores aprovam plano de recuperação judicial da Americanas (AMER3); veja como a varejista pretende pagar as dívidas bilionárias

A Americanas (AMER3) começou o ano jogando uma bomba em seus acionistas: a descoberta de um rombo contábil bilionário que levou a um subsequente pedido de recuperação judicial. Ao longo de 2023, a lista de más notícias só aumentou, incluindo a confirmação de fraude, exclusão do Ibovespa e uma queda de quase 90% das ações.

Mas quem permaneceu na base de investidores da varejista terminará o ano com um evento positivo: após conseguir o apoio da maioria dos credores, a companhia aprovou nesta terça-feira (19) o plano de recuperação judicial. O sinal verde teve adesão de 97,19% por créditos e de 91,14% por cabeça.

Com a aprovação, a Americanas poderá dar andamento na aguardada capitalização da empresa e começar a trabalhar para quitar débitos. Vale destacar que a principal estratégia está em um aumento de capital de R$ 24 bilhões que ainda deverá ser aprovado em uma futura assembleia.

Do valor total que vai entrar no balanço da Americanas, R$ 12 bilhões virão dos acionistas de referência — o trio de bilionários Jorge Paulo LemannMarcel Telles Carlos Alberto Sicupira.

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MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA HOJE

Em nova máxima de fechamento, o Ibovespa se aproximou dos 132 mil pontos com elevação de rating para o país, ata do Copom e expectativas para o cenário macroeconômico em 2024.

Na ponta positiva do índice, Braskem liderou os ganhos, com rumores de que o O governo pode aportar recursos na petroquímica, por meio da Petrobras, para não atrapalhar a venda, mas sem o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ou seja, a estatal deve aumentar a participação na Braskem, com o objetivo de evitar um fatiamento da petroquímica.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 19,477,15%
DXCO3Dexco ONR$ 8,383,97%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,993,37%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,953,27%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,403,21%

Na ponta negativa, o destaque vai para Gerdau (GGBR4), cujas ações foram pressionadas pelo rebaixamento de recomendação de compra para neutra pelo Itaú BBA.

Já as ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA;PCAR3) realizaram os ganhos recentes, com os investidores precificando uma diluição em uma potencial capitalização.

Confira as maiores quedas do índice no pregão desta terça-feira:

CÓDIGONOMEULTVAR
EMBR3Embraer ONR$ 22,74-2,74%
PCAR3GPA ONR$ 3,96-2,70%
PETZ3Petz ONR$ 3,76-2,59%
GGBR4Gerdau PNR$ 22,96-2,46%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 10,05-1,86%

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou o pregão no maior nível de fechamento da história, renovando o patamar atingido na véspera. O índice terminou o dia com alta de 0,59%, aos 131.850,90 pontos.

Os investidores locais acompanharam um dia agitado no mercado, com novos dados econômicos e atenções concentradas em Brasília.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, avançou 0,78% na segunda prévia de dezembro. Contudo, o destaque do dia foi a ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Sem novidades, o documento reforçou que ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual deve ser mantido, mas a taxa da Selic terminal segue apenas como uma expectativa do mercado — ou seja, sem uma previsão do BC.

Em Brasília, o Congresso Nacional aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. O projeto prevê o valor recorde de R$ 48,8 bilhões em emendas para o ano que vem, levando em conta também as que não são impositivas, ou seja, obrigatórias, além da meta de déficit fiscal zero.

Na reta final do dia, os senadores começaram a apreciar a medida provisória da subvenção do ICMS, que inclui mudanças nos juros sobre capital próprio (JCP). A votação não foi concluída até o fechamento dos mercados.

Por fim, a a agência de classificação de risco S&P elevar a nota de crédito do Brasil de "BB-" para "BB", com perspectiva estável. Agora, o país está apenas dois níveis abaixo do mínimo para ser considerado 'grau de investimento'

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FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York terminaram o dia em tom positivo, impulsionadas pelo desempenho das ações do setor de energia na esteira do petróleo.

Sem destaques no ambiente macroeconômico, os investidores aguardam o último dado de inflação a ser divulgado no ano, o PCE de novembro.

Confira o fechamento de Wall Street:

  • S&P 500: +0,59%, aos 4.768,37 pontos;
  • Dow Jones: +0,68%, aos 37.557,92 pontos;
  • Nasdaq: +0,66%, aos 15.003,22 pontos.
UM 2024 NOTA DEZ: A AÇÃO PREFERIDA DO SANTANDER NO SETOR DE EDUCAÇÃO

Uma geração de caixa melhor, baixos riscos regulatórios e uma forcinha do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) — esses são os atributos da ação nota dez do Santander para o investidor que quiser entrar em 2024 com exposição ao setor de educação

O banco escolheu a Anima (ANIM3) como o papel preferido do segmento. “Na nossa opinião, a estratégia da empresa para melhorar o capital de giro através de regras mais rigorosas em matéria de recebíveis deverá conduzir a uma melhor geração de caixa”, diz o Santander em relatório. 

Segundo o banco, a Anima está entre as ações de educação mais baratas, pois é negociada a 8,2x o preço sobre o lucro (P/E) ajustado em comparação com a média de 12,2x do setor para 2024. 

Nesta terça-feira (19), os papéis ANIM3 operam em alta de 0,92%, cotados a R$ 4,41. No mês, eles acumulam alta de 11% e, no ano, de 14,25%. Acompanhe a nossa cobertura ao vivo dos mercados

Leia mais.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a sessão a R$ 4,8639, com recuo de 0,83%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana estendeu as perdas da sessão anterior, pressionada por expectativas de início de corte nos juros dos Estados Unidos no primeiro semestre de 2024 e a elevação da nota de crédito do Brasil pela S&P.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram o pregão em campo positivo, com alta acima de 1%.

Os futuros do Brent para fevereiro terminaram o dia com avanço de 1,64%, com o barril a US$ 79,23, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI para o mesmo mês fecharam com ganhos de 1,53%, a US$ 73,94 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity foi beneficiada pela fraqueza do dólar em mais uma dia de agenda mais esvaziada, enquanto os investidores acompanham as movimentações do conflito do grupo Houthis no Mar Vermelho.

JUROS FUTUROS (DIS) ALIVIAM

Os juros futuros (DIs) aceleraram o ritmo de queda em toda a curva, após a S&P elevar a nota de crédito do Brasil, com a perspectiva estável.

O movimento é também impulsionado pelo enfraquecimento do dólar e o recuo nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Acompanhe o movimento dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2411,64%11,64%
DI1F25DI Jan/2510,06%10,05%
DI1F26DI Jan/269,62%9,65%
DI1F27DI Jan/279,71%9,74%
DI1F28DI Jan/289,97%10,01%
DI1F29DI Jan/2910,13%10,18%
DI1F30DI Jan/3010,29%10,34%
IBOVESPA REAGE ‘TIMIDAMENTE’ A S&P

Apesar da agência de classificação de risco S&P elevar a nota de crédito do Brasil há pouco, o Ibovespa avançou cerca de quatrocentos pontos e sustentou os 131 mil pontos. Agora, o índice sobe 0,63%, aos 131.903 pontos.

Nesse ínterim, os investidores acompanham a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 no Congresso Nacional, que mantém a previsão de meta de déficit fiscal zero.

Por outro lado, os juros futuros (DIs) e o dólar renovaram as mínimas do dia após a elevação de rating pela agência de classificação de risco. A moeda norte-americana atingiu a cotação de R$ 4,8527, com queda de 1,08%, minutos após a notícia.

Os DIs mais longos reagiram com maior alívio. A taxa do Depósito Interbancário com vencimento de janeiro de 2028 passou a operar abaixo dos dois dígitos, a 9.98%.

S&P ELEVA RATING SOBERANO DO BRASIL

A aprovação da reforma tributária rendeu o primeiro fruto concreto para o país nesta terça-feira após a decisão da agência de risco S&P Global elevar a nota de crédito do Brasil.

O chamado rating soberano do país passou de "BB-" para "BB". Desta forma, fica apenas dois níveis abaixo do mínimo para ser considerado novamente grau de investimento.

A mudança nos impostos foi justamente o gatilho para a decisão da S&P. "A reforma tributária recentemente aprovada no Brasil amplia o histórico do país de implementação pragmática de políticas nos últimos sete anos", escreveu a agência.

Após a elevação, a S&P colocou a perspectiva da nota de crédito brasileira como estável. Mas a agência de risco destacou que a possibilidade de novas elevações nos próximos dois anos a partir de dois critérios.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,983,71%
AZUL4Azul PNR$ 16,493,65%
BRKM5Braskem PNR$ 18,753,19%
DXCO3Dexco ONR$ 8,292,85%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,012,83%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 3,92-3,69%
GGBR4Gerdau PNR$ 22,95-2,51%
EMBR3Embraer ONR$ 22,90-2,05%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,59-1,40%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,46-1,11%

IBOVESPA REDUZ ALTA

O Ibovespa, após renovar a máxima intraday, reduziu a alta, mas segue acima dos 131 mil pontos e em território positivo.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 131.448 pontos, com avanço de 0,28%.

Apesar do alívio, o Ibovespa mira fechar o pregão no maior nível da história. A máxima foi renovada ontem (18), aos 131.083,82 pontos.

ORÇAMENTO DE 2024

O Congresso Nacional iniciou, há pouco, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024.

Entre as medidas, o relatório do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) traz a fixação de um calendário para o governo empenhar os recursos de emendas individuais — a que cada parlamentar tem direito — e de bancada estadual.

O projeto prevê o valor recorde de R$ 48,8 bilhões em emendas para o ano que vem, levando em conta também as que não são impositivas, ou seja, obrigatórias.

GPA (PCAR3) DEVOLVE GANHOS

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA;PCAR3) realizam os ganhos recentes, com os investidores precificando uma diluição em uma potencial capitalização.

No último dia 10, a companhia anunciou o início dos estudos para a realização de uma potencial oferta pública de ações de até R$ 1 bilhão. Na ocasião, foi divulgado que os bancos Itaú BBA e BTG Pactual atuariam como assessores financeiros. A BR Partners também deve participar da operação.

A expectativa do mercado é de que a capitalização aconteça em janeiro.

No Ibovespa, as ações do GPA figuram como a maior baixa do pregão, com recuo de quase 3%, a R$ 3,95.

FATIA NA BRASKEM

O imbróglio da venda da fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem pode ter uma solução em breve.

O governo pode aportar recursos na petroquímica, por meio da Petrobras, para não atrapalhar a venda, mas sem o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ou seja, a estatal deve aumentar a participação na Braskem, com o objetivo de evitar um fatiamento da petroquímica.

As intenções foram declaradas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a lideranças políticas, entre elas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o senador Renan Calheiros (MDB-AL), além de ministros em reunião.

As informações são da Reuters e do Broadcast.

Hoje, as ações da Braskem (BRKM5) sobem 2,92%, a R$ 18,70, no Ibovespa.

AMERICANAS (AMER3) SOBE

As ações da Americanas (AMER3) sobem 1,05%, a R$ 0,96, na B3, nos momentos iniciais da Assembleia Geral com Credores da companhia.

Segundo a varejista, no momento, há a presença de 434 credores na reunião.

FECHAMENTO DA EUROPA

Os índices europeus encerraram a sessão em alta, com os investidores repercutindo novos dados de inflação na Zona do Euro.

O índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) registrou recuo de 0,6% em novembro. Nas previsões da FactSet, a baixa era de 0,5%.

  • DAX (Frankfurt): +0,56%, aos 16.744,41 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,31%, aos 7.638,03 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,08%, aos 7.547,67 pontos;
  • Stoxx 600: +0,43%, aos 477,37 pontos.

BTG ELEVA AÇÃO DO BANRISUL (BRSR6) PARA COMPRA E ESTIMA ALTA DE 34%

Demorou um pouco, mas o BTG finalmente mudou a sua recomendação para a ação do Banrisul (BRSR6), o banco estatal do Rio Grande do Sul.

Mais confiantes de que a Selic cairá abaixo de 10% – dado que o banco gaúcho é altamente sensível ao nível de taxa de juros – os analistas resolveram elevar a recomendação para os papéis para compra, com um novo preço-alvo de R$ 17.

Trata-se de um potencial de valorização de 34% mais 8,9% de dividend yield, "um retorno decente mesmo considerando um P/BV [relação entre o preço da ação e seu valor patrimonial] baixo e justo de 0,65 vez", diz o relatório publicado nesta terça-feira (19).

"Se as condições de mercado (principalmente para empréstimos consignados) melhorarem, o ROE [retorno sobre o patrimônio líquido] poderá ultrapassar 15%, potencialmente empurrando a avaliação para mais perto de 1x o último P/BV. E se isso acontecer, poderíamos estar falando sobre um potencial de valorização de 80% com base no último valor patrimonial do terceiro trimestre (sem considerar o rendimento de dividendos)!", escrevem os analistas.

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SOBE E DESCE DO PREGÃO

O Ibovespa arrefeceu os ganhos e opera no patamar dos 131 mil pontos, com apoio das companhias Vale (VALE3), Petrobras (PETR4), bancos e ações cíclicas com o alívio nos juros futuros (DIs).

Na ponta positiva do índice, as ações da Azul (AZUL4) se destaca com a visão mais otimista do BTG Pactual para a companhia. Em relatório, os analistas do banco afirmam a expectativa de "recuperação sustentada" com o anúncio de novos programas para o setor.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 16,513,77%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,953,27%
DXCO3Dexco ONR$ 8,323,23%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,382,93%
BRKM5Braskem PNR$ 18,692,86%

Na ponta negativa, o destaque de baixa é Engie (EGIE3), que recua após o JP Morgan rebaixar a recomendação neutra para a venda das ações.

Gerdau (GGBR4) também é penalizada pela revisão de banco. O Itaú BBA rebaixou a recomendação de compra das ações da companhia para neutra.

Confira as maiores quedas do índice hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 3,95-2,95%
GGBR4Gerdau PNR$ 23,07-2,00%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,58-1,49%
EGIE3Engie ONR$ 43,54-1,29%
EMBR3Embraer ONR$ 23,10-1,20%
POR QUE A GERDAU (GGBR4) ESTÁ ENTRE AS MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

As ações da Gerdau (GGBR4) estão entre as maiores baixas do Ibovespa nesta terça-feira (19), com queda de mais de 1%, na esteira do rebaixamento do papel pelo Itaú BBA. 

O banco deixou de recomendar a compra da Gerdau e passou para uma indicação neutra. Além disso, revisou o preço-alvo de R$ 30 para R$ 26 — o que representa uma potencial de valorização de 10,45% em relação ao último fechamento.

Por volta de 13h, as ações GGBR4 caíam 1,83%, cotadas a R$ 23,10, a segunda maior queda do Ibovespa no momento.

No mês, os papéis da Gerdau acumulam alta de 5,8%, mas, no ano, perdem 12%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa alcançou a marca histórica dos 132 mil pontos nesta manhã, quebrando um novo recorde de avanço intradiário. O tom positivo, que se estende desde a semana passada, é impulsionado ainda pela expectativa de primeiro corte nos juros dos Estados Unidos no primeiro semestre de 2024.

Hoje, os investidores reagem à divulgação da ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

O documento mais detalhado da decisão reforçou a continuidade do ciclo de cortes de 0,50 ponto percentual em meio à desaceleração dos preços no país e melhora do cenário macroeconômico internacional.

O Ibovespa sobe 0,61%, aos 131.883 pontos, apoiado pelo avanço das ações da Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e bancos, além de Wall Street positivo.

O dólar perde força no mercado internacional. O indicador DXY, que compara a moeda com seis divisas globais como euro, libra e iene, recua 0,40%, aos 102.148 pontos.

Na comparação com o real, o dólar cai quase 1%, a R$ 4,85.

Os juros futuros (DIs) operam em linha de estabilidade, com viés de queda, acompanhando os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

AZUL (AZUL4) SOBE

As ações da Azul (AZUL4) estendem os ganhos da sessão anterior e figura entre as maiores altas do Ibovespa.

Os papéis da companhia aérea sobem 4,46%, a R$ 16,62. Além da fraqueza do dólar e a visão otimista sobre o programa anunciado ontem pelas empresas do setor, que devem começar a ofertar passagens de até R$ 800, AZUL4 é beneficiada por relatório do BTG Pactual.

Os analistas do banco destacam que a competitividade "racional" do setor e a ausência de sinais de desaceleração da procura são pontos positivos para a companhia, acompanhados dos anúncio de programas como o barateamento de passagens e o "Voa Brasil".

"A Azul reafirmou sua orientação para o ano fiscal de 2024 de R$ 6,3 bilhões, impulsionada pelo crescimento de ASM de 10%, expansão em divisões como Azul Fidelidade e Azul Cargo, rendimentos resilientes e pressões reduzidas nos preços dos combustíveis. A empresa espera uma margem EBITDA sustentável de 28-30%. A orientação não considera possíveis ajustes de capacidade por parte dos concorrentes da Azul, o que poderia proporcionar um vento favorável para os rendimentos", escrevem os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia.

O BTG Pactual reiterou recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 20 para o fim de 2024, o que representa uma potencial valorização de 25,78% em relação ao fechamento da véspera (18).

GIRO DO MERCADO

Queridinha dos investidores, a BB Seguridade (BBSE3) perdeu seu posto entre as preferidas da Empiricus Research para a Caixa Seguridade (CXSE3).

O analista Richard Camargo explica no Giro do Mercado desta terça-feira (19) por que escolher CXSE3 agora e seus diferenciais em relação à sua concorrente.

Nesta segunda-feira (18), a Nippon Steel fechou a compra da US Steel por US$ 14,1 bilhões e formou a segunda maior siderúrgica do mundo.

Como ficam as siderúrgicas brasileiras com essa nova concorrência? O analista Richard Camargo explica o cenário e se Gerdau (GOAU3;GOAU4) continua como recomendação de compra após a notícia.

Acompanhe:

IBOVESPA AOS 132 MIL PONTOS

O Ibovespa segue renovando máximas e recordes após a abertura do pregão. O índice alcançou, há pouco, a marca histórica de 132.021 pontos.

O tom positivo é apoiado pelas ações de companhias de commodities, bancos e extensão dos ganhos em Nova York.

BOLSAS EM NOVA YORK

Wall Street segue com o apetite ao risco na semana de véspera de Natal, ainda repercutindo a decisão do Federal Reserve (Fed) na última quarta-feira (13) e a perspectiva de primeiro cortes nos juros nos Estados Unidos em março.

Por agora, os investidores acompanham novas declarações de dirigentes do Fed. Entre eles, o presidente da unidade de Richmond, Tom Barkin.

Confira o desempenho de NY após a abertura:

  • S&P 500: +0,24%;
  • Dow Jones: +0,32%;
  • Nasdaq: +0,26%.
NOVA MÁXIMA INTRADAY

Após a abertura das bolsas de Nova York, o Ibovespa acelerou o ritmo de alta e renovou, mais uma vez, a máxima intradiária — superando a marca alcançada hoje após a abertura.

Há pouco, o Ibovespa atingiu os 131.976,16 pontos, com avanço de 0,68%.

DÓLAR ABAIXO DE R$ 4,90

O dólar perde força, mais uma vez, acompanhando o recuo dos rendimentos dos Treasurys com expectativa de início de corte nos juros nos Estados Unidos no ano que vem.

Sendo assim, moeda norte-americana recua frente a outras moedas de países emergentes e ligados a commodities e também na comparação com divisas globais.

O indicador DXY registra queda de 0,26%, aos 102.299 pontos. Ante o real, o dólar cai 0,75%, a R$ 4,8679.

FII BTLG11 DESEMBOLSA BOLADA MILIONÁRIA PARA REDUZIR DÍVIDAS

Uma das resoluções de Ano Novo mais comuns é quitar dívidas para começar um novo ciclo com menos obrigações financeiras. E esse item já pode ser riscado lista do fundo imobiliário BTG Pactual Logística (BTLG11).

Segundo comunicado enviado ao mercado, o FII desembolsou R$ 60 milhões na última segunda-feira (18) para o pré-pagamento do último Certificado de Recebível Imobiliário (CRI) indexado ao CDI da carteira.

O título em questão venceria em julho de 2027, a uma taxa contratada de CDI+2,95%. De acordo com a administradora, o pagamento reduziu a alavancagem do BTLG11 em 26,4%. Já a razão da dívida sobre o total de ativos do portfólio caiu de 7,2% para 5,3%.

Vale destacar que a operação foi realizada sem multa. Além disso, o fundo deixará de pagar a despesa financeira referente ao título, que correspondia a R$ 0,02/cota.

Leia mais.

MUDANÇAS DE DATAS NO BC

Devido à operação-padrão dos servidores do órgão, o Banco Central terá pelo terceiro mês consecutivo um atraso na publicação das notas econômico-financeiras mensais.

Os dados referentes a novembro, que deveriam ser divulgados nas últimas semanas de dezembro, serão publicados apenas na primeira semana de janeiro.

A nota com estatísticas do setor externo será publicada no dia 3 de janeiro.

Já a nota com os dados de crédito do mês passado passou para o dia 4 de janeiro.

E a nota de estatísticas fiscais do setor público consolidado mudou para o dia 5 de janeiro.

Da mesma forma, como tem ocorrido nas últimas semanas, os dados referentes ao fluxo cambial entre os dias 11 e 15 de dezembro serão publicados na quinta-feira (21) e não na quarta-feira, como seria usual. (Estadão Conteúdo)

ENGIE (EGIE3) RECUA

Entre os destaques da ponta negativa do Ibovespa, as ações da Engie (EGIE3) registram baixa de 1,68%, a R$ 43,37.

Os papéis são pressionados pela revisão para baixo do JP Morgan. O banco rebaixou a recomendação neutra para vendas das ações, em um movimento de correção já que a companhia avançou 25% no Ibovespa no acumulado do ano.

3 TESES PARA VOCÊ INVESTIR EM CRIPTOMOEDAS NO CURTO PRAZO

Saudações! Você já ouviu a seguinte pergunta: "Você prefere estar certo ou ganhar dinheiro"? Esse curioso questionamento sempre me faz lembrar do quão fugaz pode ser o mercado de criptomoedas e suas narrativas.

Uma coisa sempre acontece em bull markets, quando o dinheiro é fácil e fundos de venture capital estão, basicamente, jogando dinheiro em projetos que combinam o maior número de palavras da moda: o preço dos ativos se descola do valor real subjacente.

No próximo ano, certamente ouviremos muitas vezes algo do tipo: "A moeda do projeto (insira aqui o nome do projeto), uma startup de IA (Inteligência Artificial) que irá levar IoT para o blockchain utilizando neural networks, é o futuro"!

Embora eu já tenha o ouvido treinado para separar o que é hype do que é fundamento, o fato de que muitos vão fazer um bom dinheiro com oportunidades ligadas a narrativas não deixa de ser verdade.

Leia mais.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
DXCO3Dexco ONR$ 8,485,21%
AZUL4Azul PNR$ 16,483,58%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 33,412,71%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,622,44%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,962,40%

E as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
GGBR4Gerdau PNR$ 23,18-1,53%
EGIE3Engie ONR$ 43,73-0,86%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,67-0,65%
BRAP4Bradespar PNR$ 24,51-0,37%
USIM5Usiminas PNAR$ 8,82-0,34%
IBOVESPA NA MÁXIMA INTRADAY

O Ibovespa renovou a máxima histórica intradiária aos 131.940,58 pontos, com avanço de 0,65%, poucos minutos após a abertura dos negócios.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,43%, aos 131.087 pontos, após a abertura do pregão.

Apesar do tom negativo das commodities, o índice tenta manter o ritmo de alta em meio à redução gradual de liquidez com a proximidade das festividades de fim de ano.

Por aqui, os investidores repercutem a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Sem novidades, o documento mais detalhado sobre a decisão apontou um cenário externo menos adverso e reconheceu o processo de desinflação no Brasil.

A perspectiva de continuidade de cortes de 0,50 ponto percentual foi mantida, mas sem a sinalização de quanto será a taxa Selic terminal.

Em Brasília, a promulgação da Reforma Tributária é esperada pelo mercado. A ação deve acontecer até a próxima sexta-feira (22).

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras, que possuem maior participação no Ibovespa, operam sem direção única no pré-mercado em Nova York, em dia de recuo das commodities e avanço dos futuros em Wall Street.

  • Petrobras (PBR): -0,07%, a US$ 15,36
  • Vale (VALE): +0,26%, a US$ 15,24
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities operam no campo negativo nesta terça-feira (19).

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian com queda de 0,11% e a tonelada cotada a US$ 129,37.

Os contratos futuros do petróleo recuam após a forte alta na véspera. Os futuros do Brent caem 0,40%, a US$ 77,64 o barril. Já os futuros do WTI registram baixa de 0,40% também, com o barril a US$ 72,53.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O QUE VEM NA ATA?

O cenário doméstico hoje estará focado no debate sobre política fiscal e monetária, dois importantes vetores para o Brasil em 2023.

Enquanto isso, investidores globais absorvem a decisão do Banco do Japão de manter a taxa básica de juros inalterada.

Embora largamente esperada, essa decisão está gerando volatilidade no mercado cambial, potencialmente influenciando a força do dólar ao longo das negociações desta terça-feira.

Na agenda do dia, destacam-se discursos de autoridades monetárias nos EUA e a divulgação do índice de inflação da Zona do Euro.

Os mercados de ações asiáticos apresentaram um fechamento misto hoje, com um tom levemente otimista predominante.

Essa inclinação positiva segue os sinais encorajadores de Wall Street durante as negociações de ontem, impulsionados pelo otimismo em relação às perspectivas das taxas de juros.

Essa otimização ganhou força após as últimas projeções do Federal Reserve dos EUA indicarem possíveis cortes nas taxas no próximo ano, apesar de alguns representantes do Fed terem subsequentemente refutado as esperanças dos investidores sobre a iminência desses cortes.

A ver…

00:49 — Um cautela sensata

No Brasil, a preocupação dos investidores concentra-se na ata do Copom, programada para ser divulgada nas primeiras horas da manhã. Este documento tem o propósito de elucidar o tom conservador observado na semana anterior.

Permaneço com a perspectiva de que esse conservadorismo é simplesmente uma discrepância entre a realidade e as expectativas de investidores mais ansiosos, influenciados por manchetes vazias.

Encaro de forma positiva a possibilidade de mais cortes de 50 pontos-base no próximo ano, sem a necessidade de uma aceleração prematura.

Essa visão otimista é respaldada pela prudência que considero sensata, levando em consideração a ancoragem das expectativas e o cenário fiscal.

A estratégia desempenha exatamente o papel de alinhar essas expectativas. Quanto a esse tema, é relevante acompanhar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 no Congresso hoje.

Além da promulgação da reforma tributária até sexta-feira, cuja importância é inegável, mas tem menos relevância para o debate imediato sobre arrecadação que estamos monitorando, também aguardamos a votação do texto referente às subvenções no Senado.

01:37 — Colocando os pés dos investidores no chão

Nos Estados Unidos, a relação de membros do Federal Reserve que rejeitaram a defesa de cortes nas taxas cresceu ao longo do fim de semana e ontem.

Pelo menos mais três membros do Fed expressaram, essencialmente, a opinião de que ainda não é apropriado implementar cortes.

No fechamento do pregão de segunda-feira, um membro do Fed adotou uma postura mais conciliatória e se mostrou publicamente aberto à possibilidade de cortes.

No entanto, ficou claro que a autoridade monetária está buscando ancorar as expectativas dos investidores mais ansiosos.

É evidente que os cortes nas taxas também poderiam sustentar uma visão cética no próximo ano. Se o Fed se ver compelido a realizar seis cortes, é provável que a economia tenha enfraquecido significativamente.

Atualmente, as taxas mais baixas são interpretadas como um sinal de resiliência econômica.

No entanto, daqui a um ano, essa narrativa pode se transformar.

Poderíamos passar a enxergar os cortes não tanto como impulsionadores do mercado, mas sim como um remédio necessário.

02:24 — Um banco central confuso e uma transação importante

Do outro lado do globo, o Banco do Japão, reconhecido por sua notável inatividade em questões de política monetária, manteve sua tradição ao manter a taxa de juros inalterada em 0,1% negativo.

A única alteração reside na possibilidade de a autoridade monetária ajustar sua política de controle da curva de rendimentos, que visa um rendimento-alvo de 0% para as obrigações japonesas a 10 anos, com um limite máximo de 1%.

Após a decisão, o iene sofreu uma queda acentuada, mesmo que o posicionamento não tenha se alterado e fosse amplamente esperado.

A falta de surpresas no cenário monetário não se replicou no cenário corporativo.

A US Steel, uma siderúrgica centenária americana com 122 anos de história, está passando por uma transformação japonesa em um acordo de US$ 14,1 bilhões.

A empresa, outrora a maior do mundo e um símbolo do poder industrial dos EUA, com J.P. Morgan e Andrew Carnegie entre seus fundadores, concordou em ser adquirida pela japonesa Nippon Steel.

Se a compra for aprovada pelos reguladores americanos e pelos acionistas da US Steel, a Nippon se tornará a segunda maior empresa siderúrgica global e conquistará uma posição significativa no mercado dos EUA, onde o aço é amplamente utilizado, especialmente na fabricação de automóveis.

03:18 — Os problemas geopolíticos

Em 2020, a Covid dominou, 2021 foi marcado pela vacinação e impacto nas cadeias de suprimentos, 2022 enfrentou desafios inflacionários, e 2023 foi focado na dinâmica das taxas de juros.

Agora, em 2024, o principal risco para os investimentos parece residir na geopolítica.

Tradicionais relações e alianças estão desmoronando, e um mundo mais polarizado dá lugar ao risco estrutural do mercado. Um desses riscos já se evidencia com os rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã, realizando repetidos ataques de drones e mísseis contra navios comerciais no Mar Vermelho.

Os Houthis inicialmente anunciaram a intenção de atacar navios vinculados a Israel em solidariedade ao Hamas.

Contudo, essa ameaça se estendeu a todas as embarcações com destino a Israel, persistindo os ataques independentemente do destino.

Navios americanos têm neutralizado ameaças no Mar Vermelho desde o início do conflito entre Hamas e Israel, mas agora se vislumbra a necessidade de uma resposta mais robusta.

A possibilidade de uma escalada no conflito permanece uma preocupação iminente.

04:06 — Já está afetando a cadeia de suprimentos

O Estreito de Bab el-Mandeb, situado entre o Mar Vermelho e o Golfo de Adem, representa uma passagem marítima vital, facilitando o comércio mundial e desempenhando um papel crucial no transporte global de mercadorias, especialmente petróleo bruto.

Os ataques dos Houthis resultaram no aumento dos prêmios de seguro, levando até mesmo as maiores empresas de transporte marítimo de contêineres a evitar o Canal de Suez, optando pela rota mais longa contornando a África (sim, aquela rota bem ‘curta’ feita por Vasco da Gama no século 15).

A British Petroleum tornou-se recentemente a mais recente empresa a suspender o transporte marítimo pelo Mar Vermelho, citando as ameaças violentas na região.

Pelo menos outras nove transportadoras, incluindo a gigante dinamarquesa Maersk, anunciaram sua decisão de se afastar temporariamente dessas águas perigosas.

Essa situação cria um problema global significativo, considerando que o Mar Vermelho deságua no Canal de Suez, a rota marítima mais eficiente entre a Europa e a Ásia, por onde transita cerca de 12% do comércio mundial.

ATA DO COPOM

A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em 2023 deixou os investidores com a pulga atrás da orelha.

Afinal, por que o Copom mostrou-se tão cauteloso horas depois de o Federal Reserve ter abrandado o tom de sua comunicação?

Boa parte da resposta consta da ata da reunião da semana passada, divulgada na manhã desta terça-feira.

Na visão dos integrantes do Copom, embora tenha havido um “relevante” progresso desinflacionário, o caminho para a ancoragem das expectativas e o retorno da inflação à meta será longo.

"Houve um progresso desinflacionário relevante, em linha com o antecipado pelo Comitê, mas ainda há um caminho longo a percorrer para a ancoragem das expectativas e o retorno da inflação à meta, o que exige serenidade e moderação na condução da política monetária", diz o texto.

Ainda de acordo com a ata, "o Comitê avalia que a redução das expectativas requer uma atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira".

Diante disso, o Copom considera que a taxa de básica de juros precisa permanecer em território contracionista pelo “horizonte relevante”, de modo a garantir tanto a convergência da inflação à meta quanto a ancoragem das expectativas.

O documento completo pode ser lido aqui.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia próximo da estabilidade, em alta de 0,03%, aos 133.175 pontos. Já o dólar à vista abriu em queda de 0,29%, cotado a R$ 4,8904.

AMERICANAS (AMER3) DIVULGA PREÇO POR AÇÃO EM CAPITALIZAÇÃO BILIONÁRIA

No "Dia D" em que os credores vão decidir sobre o plano de recuperação judicial da Americanas (AMER3), a varejista revelou mais um importante detalhe sobre como pretende reduzir o rombo bilionário do balanço.

O preço por ação na capitalização de R$ 24 bilhões que a companhia pretende fazer ficou em R$ 1,30. O valor representa 1,33 vezes o preço médio ponderado por volume das ações na B3 nos 60 pregões anteriores à véspera da data da aprovação do plano de recuperação.

Do valor total que vai entrar no balanço da Americanas, R$ 12 bilhões virão dos acionistas de referência — o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

Quem vai bancar os outros R$ 12 bilhões são os bancos credores que se comprometeram a converter os créditos contra a varejista em ações.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
7hZona do EuroÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de novembro
8hBrasilAta do Copom
10h30Estados UnidosLicenças para novas construções em novembro
22h15ChinaTaxa preferencial de empréstimos do Banco do Povo da China (PBoC, em inglês)
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram com leves tons de azul nesta terça-feira.

A agenda fraca para o dia retiram o ímpeto dos investidores para movimentos mais acentuados antes da abertura.

  • S&P 500 futuro: +0,07%
  • Dow Jones futuro: +0,03%
  • Nasdaq futuro: +0,02%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta terça-feira.

Os índices de ações da região marcavam avanços discretos antes dos números da inflação na zona do euro. Após o indicador, as bolsas firmaram alta.

Isso porque o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) registrou recuo de 0,6% em novembro. Nas previsões da FactSet, a baixa era de 0,5%.

Na comparação anual, a alta de 2,4% já era esperada, o que representa uma desaceleração em relação à leitura anterior.

Confira:

  • DAX: +0,42%
  • FTSE 100: +0,16%
  • CAC 40: +0,07%
  • Euro Stoxx 50: +0,30%

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira.

Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,41%, fechando nas máximas do dia, com o iene em queda e a manutenção da política monetária ultra-acomodatícia do BoJ.

Já as bolsas de Xangai e Seul apresentaram ganhos modestos, de 0,05% e 0,07%, respectivamente.

Na ponta negativa, as bolsas de Hong Kong e Taiwan recuaram 0,75% e 0,43%.

BOJ MANTÉM POLÍTICA MONETÁRIA INALTERADA

O Banco do Japão (BoJ) manteve inalterada sua política monetária ultra-acomodatícia.

A decisão do BoJ, como é conhecido o banco central japonês, já era esperada.

O BoJ manteve a taxa de curto prazo para depósitos em -0,1% e a meta do rendimento do título público local (JGB) de 10 anos em cerca de 0%.

A autoridade monetária nipônica também afirmou que 1% continuará sendo o "ponto de referência" para o teto do juro do JGB de 10 anos, embora não um limite concreto.

No comunicado que acompanhou a decisão, o BoJ reiterou a avaliação de que a economia do Japão tem se recuperado moderadamente e deve seguir nessa toada.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O ritmo de alta da semana passada foi mantido no pregão de hoje e o Ibovespa se aproximou, mais uma vez, da máxima intraday alcançada na última sexta-feira (15). O índice fechou no maior nível da história.

Mesmo diante da aproximação do fim do ano, o que comumente resulta em uma agenda mais fraca aqui e no exterior e a redução da liquidez, o Ibovespa foi impulsionado pelo forte avanço do petróleo no mercado internacional.

Por aqui, a reta final do ano deve ter Brasília como o foco de atenções da semana. Após a aprovação da Reforma Tributária no Congresso Nacional, a expectativa é de que a proposta seja promulgada ainda nesta semana.

Além disso, os esforços devem ser concentrados na negociação da Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), também com a perspectiva de votação antes do recesso parlamentar.

Amanhã (19), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central terá o desafio de explicar por que não pretende acelerar os cortes de juros mesmo com o avanço da pauta econômica nas discussões da última reunião.

Lá fora, a dissonância entre as expectativas do mercado e as perspectivas do Federal Reserve (Fed) sobre o primeiro corte nos juros nos Estados Unidos deve seguir como o principal ponto de atenções, enquanto os investidores esperam o último dado de inflação, medido pelo PCE, do ano.

Depois de o presidente da unidade do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, foi a vez do líder do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmar que a queda dos juros deve ser mais tardia que o precificado pelos investidores. Até agora, o mercado espera a primeira redução na taxa em março.

O dólar encerrou o dia a R$ 4,9048, com queda de 0,66%, no mercado à vista.

O Ibovespa fechou o pregão aos 131.083,82 pontos, com avanço de 0,68%. Esse é o maior nível de fechamento da história, que havia sido renovado na última quinta-feira (14), quando o índice encerrou aos 130.842,09 pontos.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (18).

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