A pirâmide não era do Egito: Faraó dos Bitcoins é condenado pela CVM a pagar multa milionária
A pirâmide financeira disfarçada de investimento em bitcoins do Faraó movimentou R$ 38 bilhões entre novembro de 2015 e maio de 2021 e deixou prejuízo estimado em R$ 9,3 bilhões
A entrada para visitar as pirâmides do Egito custa em torno de R$ 50, mas o Faraó dos Bitcoins terá que desembolsar muito mais do que isso — e quem vai cobrar é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Isso porque o colegiado da autarquia condenou nesta terça-feira (29) Glaidson Acácio dos Santos a uma multa de R$ 34 milhões por realização de oferta de valores mobiliários sem a obtenção do registro e sem a dispensa.
A pirâmide financeira disfarçada de investimento em bitcoins do Faraó movimentou R$ 38 bilhões entre novembro de 2015 e maio de 2021 e deixou prejuízo estimado em R$ 9,3 bilhões.
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Faraó dos Bitcoins não é condenado sozinho
O Faraó dos Bitcoins não foi condenado sozinho. A esposa de Santos, a venezuelana Mirelis Zerpa, que está foragida, e sua firma, G.A.S. Consultoria e Tecnologia também vão pagar a mesma quantia.
Além da multa milionária, eles também foram proibidos temporariamente de atuar, direta ou indiretamente, em qualquer modalidade de operação no mercado de valores mobiliários brasileiro.
Santos não se manifestou no processo movido pela CVM, mas, em sessão da CPI das Criptomoedas em 12 de julho, negou que sua empresa fosse fachada.
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Os negócios fraudulentos do faraó
Ex-garçom e ex-pastor, Santos comandou um negócio fraudulento que envolveu ao menos 8.976 pessoas, segundo a CVM, apoiado em informações encaminhadas pelo Ministério Público Federal (MPF).
O esquema foi desmantelado pela Polícia Federal, com a operação Krytos, desencadeada em agosto de 2021. O Faraó dos Bitcoins está preso desde então.
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