Quem foi bem e quem foi mal nos resultados do 3T23? Lucro das empresas na B3 cai, mas metade delas supera as previsões
Empresas de alimentos e varejo foram as que mais superaram as projeções. Mas elas não foram as vencedoras da “corrida dos balanços”, segundo o Santander

Se havia alguma dúvida de que a economia brasileira perdeu fôlego no terceiro trimestre, os resultados das empresas de capital aberto deixaram claro. O lucro líquido das companhias com ações na B3 apresentou queda de 22% no 3T23 em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com o Santander.
Por outro lado, a redução era esperada e foi até menor do que as projeções iniciais. Metade das empresas que o banco acompanha inclusive registrou lucro acima das expectativas, enquanto 28% ficaram abaixo e 22% em linha.
Mas quais foram os destaques positivos dos balanços do terceiro trimestre? E quem mandou mal e frustrou o mercado?
Uma análise apenas dos números aponta que as empresas de alimentos e varejo foram as que mais superaram as projeções de lucro. Mas o Santander entende que esses setores não foram os verdadeiros vencedores da "corrida dos balanços" do terceiro trimestre.
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O problema com varejo e alimentos
O lucro das empresas de alimentos e bebidas superou as expectativas do Santander em 63,3% no terceiro trimestre. O problema é que o resultado dessas companhias possui uma grande influência do câmbio, de acordo com o banco.
No caso das empresas de varejo, o resultado ficou 89,4% acima das projeções. Mesmo assim, os analistas afirmam que os números do setor de modo geral foram ruins.
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Então quais foram os destaques da temporada de resultados do 3T23
O Santander coloca empresas de outros dois setores como as grandes surpresas positivas na temporada de resultados do terceiro trimestre.
As empresas de transportes listadas na B3 registraram um lucro 46,6% acima do esperado pelos analistas entre julho e setembro deste ano.
Outro destaque do período foi o setor de educação, cujo resultado superou a estimativa em 41,7%.
Além deles, o banco destacou o forte crescimento de 67,7% do resultado das incorporadoras, em especial aquelas voltadas para o público de baixa renda. Ainda assim, o lucro das empresas de construção com ações na B3 ficou abaixo das projeções dos analistas.
Por fim, as siderúrgicas apresentaram forte queda de 60,8% no lucro do terceiro trimestre. Mas esse resultado era amplamente esperado pelo mercado.
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