O que fez a XP melhorar as estimativas para duas ações de Telecom na B3
A corretora manteve as ações da Tim como as preferidas do setor e elevou a recomendação de Vivo
A XP, pelo menos, acredita que o “sapo virou príncipe” e revisou as recomendações para as principais operadoras de telefonia no Brasil: Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3).
A corretora manteve as ações da Tim como as preferidas do setor de telecomunicações e elevou o preço-alvo de R$ 19 para R$ 21 no final de 2024 — uma potencial valorização de 46% em relação ao fechamento da última quarta-feira (6).
Os analistas também melhoraram a recomendação de neutra para compra dos papéis da Vivo (VIVT3), com revisão do preço-alvo de R$ 49 para R$ 54 — ou seja, um potencial de alta de 29,4% na comparação com o fechamento anterior.
Há motivos para o otimismo?
Na avaliação da XP, o setor de telecomunicações vivencia um novo momento favorável no Brasil e que, consequentemente, beneficia as principais empresas do segmento, como a Tim e a Vivo.
Em relatório, a corretora destaca que, entre os fatores, estão a redução do ICMS — que permitiu que as empresas “repassassem” a inflação — e a consolidação do mercado, que favoreceu um ambiente corporativo “mais racional”.
Além disso, “a indústria testemunhou uma eficiência aprimorada da infraestrutura por meio de redes de infraestrutura neutras e do acordo de compartilhamento de rede entre a Vivo e a TIM”.
Leia Também
Por fim, a absorção compra dos ativos da Oi, que segue em recuperação judicial, por Tim, Claro e Vivo aumenta a eficiência e o retorno sobre o capital investido para as companhias do setor, de acordo com analistas da XP.
O que a XP vê na Vivo (VIVT3)?
A Vivo (VIVT3), dona da Telefônica, voltou a chamar a atenção após a recuperação da receita de serviços, acima da inflação no segundo trimestre, com um crescimento de 10,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
“Desde o início de 2021, a Vivo tem sustentado e até acelerado o crescimento das suas receitas, compensando a queda nos serviços não essenciais (que agora representam apenas cerca de 6% da receita total”, escrevem Bruno Guttmann e Marco Nardini, que assinam o relatório da XP.
Segundo os analistas, o sólido desempenho do negócio móvel é um dos fatores-chave para a expansão das receitas da companhia de telefonia.
A incorporação dos clientes da Oi também trouxe bons resultados. Um deles é o aumento da participação da Vivo no mercado, além da “capacidade de repassar aumentos de preços e migrar clientes para planos de maior valor tem sido bem-sucedida”.
Tim (TIMS3): a preferida do setor
A “top pick” do setor de telecomunicações manteve-se como tal por pelos menos quatro motivos, na visão da XP:
- sólida execução dos últimos anos que transformou a empresa em termos de eficiência e rentabilidade;
- aquisição da Oi móvel, reduzindo a lacuna histórica em infraestrutura e dando-lhe mais escalabilidade — que deverá aumentar a geração de caixa nos próximos anos;
- histórico de pagamento de dividendos mais altos com perspectivas promissoras de desalavancagem;
- Negociação com um valution atraente de aproximadamente 12,3x preço/lucro no final de 2024.
Telecom: JCP em pauta
As discussões em torno do fim do juros sobre o capital próprio (JCP) afetam, na visão da XP, negativamente as duas companhias, em razão dos altos dividend yields (retorno com dividendos) — 6,2% para a TIM e 8,9% para a Vivo em 2022.
A medida ainda depende de análise do Congresso. Vale lembrar que a TIM e a Vivo pagam dividendos, principalmente, por meio de JCP.
Entretanto, em caso de aprovação da extinção do JCP, a XP avalia que as empresas podem dar prioridade à recompra de ações como forma de devolver capital aos acionistas. Outra opção seria a redução dos pagamentos de dividendos para reinvestir no crescimento dos negócios.
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros