Dólar abaixo dos R$ 5: Entenda o que fez a moeda norte-americana cair para o menor nível em quase um mês
O alívio no mercado de câmbio deve-se principalmente ao fortalecimento das commodities metálicas e agrícolas — como soja, milho e açúcar — no mercado internacional
Enquanto os mercados globais aproveitam a sessão de maior apetite por risco para ampliar os ganhos, o dólar amarga perdas hoje. A moeda norte-americana voltou a operar abaixo de R$ 5,00 nesta terça-feira (24), caindo para o menor nível em quase um mês em meio à intensa volatilidade.
Por volta das 13h, a divisa recuava 0,34%, cotada a R$ 4,9994 no mercado à vista, segundo dados do TradingView. No ano, a moeda dos Estados Unidos acumula queda de 5,35%.
O dólar acompanha o movimento dos juros futuros (DIs), que recuam hoje devido à expectativa da votação na Câmara do projeto de lei de taxação dos fundos de alta renda e em linha com a queda dos Treasurys (os títulos do Tesouro dos EUA).
O alívio no mercado de câmbio deve-se principalmente ao fortalecimento das commodities metálicas e agrícolas — como soja, milho e açúcar — no mercado internacional, o que favorece a entrada de capitais para o Brasil e o fluxo de investidores estrangeiros na B3.
Vale lembrar que os contratos futuros do minério de ferro, negociados na bolsa de Dalian, na China, encerraram o dia em forte alta de 3,78%, a US$ 118,17 por tonelada.
- VEJA TAMBÉM: Vivo (VIVT3) pode pagar R$ 5 bi em dividendos a partir de 2024 e ter um dos yields mais altos da B3
A moeda ainda acompanha a intensificação de esforços diplomáticos no Oriente Médio para tentar impedir que o conflito entre Israel e o grupo Hamas se espalhe para os países vizinhos.
Leia Também
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Conselho de Segurança da ONU deve voltar a se reunir em Nova York hoje para discutir a situação e tentar chegar a um acordo para interromper a guerra e levar ajuda humanitária aos civis localizados na Faixa de Gaza.
Ainda estão no radar os dados recentes da Zona do Euro, que elevam os temores de que o bloco econômico enfrente uma recessão econômica em breve.
O que dizem os analistas sobre o dólar
Na visão do analista Rafael Passos, da Ajax Asset Management, as declarações recentes de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, sobre um cenário de convergência da inflação para a meta também ajudam na queda do dólar.
Em evento na segunda-feira (23), Campos Neto afirmou que, após o impacto nos preços de energia, os preços voltaram a cair no mundo, porém não de forma linear. "Em grande parte, a inflação cai, mas a linearidade não é igual.”
Na visão do chefe do BC, os preços de energia parecem ter se estabilizado depois do primeiro choque da guerra entre Israel e Hamas, mas ainda há incertezas sobre a escalada do conflito e o potencial efeito na cotação do petróleo.
Para Alan Martins, analista da Nova Futura Investimentos, a queda do dólar frente ao real também está ligada à atual conjuntura de juros do Brasil.
"O nosso cenário de condução de juros pelo Copom está em um momento diferente do exterior. Nós estamos em fase de corte de juros, enquanto, lá fora, os bancos ainda estão discutindo qual será a magnitude da alta das taxas", afirma.
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
