Americanas despenca mais 29% e vira penny stock no último pregão antes de ser ‘despejada’ do Ibovespa

A despedida da Americanas (AMER3) do Índice Bovespa não poderia ter sido mais amarga. A ação da varejista, que já chegou a valer mais de R$ 100 na bolsa, foi despejada de todos os índices da B3 valendo menos de um real - R$ 0,71, para ser exato, uma queda de 29% em relação ao pregão anterior.
Vale destacar que a ação continua sendo negociada normalmente na bolsa, independente de estar no Ibovespa ou não.
A expulsão da Americanas de todos os índices foi motivada pelo pedido de recuperação judicial da companhia, protocolado e aceito pela Justiça ontem (19), em mais um capítulo trágico da história recente de um dos grupos varejistas mais conhecidos do Brasil.
Sob acusações de fraude contábil, a Americanas viu seu valor de mercado ser defenestrado nos últimos dias. No espaço de uma semana, a varejista revelou a descoberta de um rombo contábil de R$ 20 bilhões, foi acionada na Justiça pelos credores e entrou com pedido de recuperação judicial dizendo que o total de dívidas chega a R$ 43 bilhões.
Americanas (AMER3) pulou do precipício
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A revelação do buraco no balanço veio na quarta-feira (11), com a publicação de um fato relevante quando o mercado já estava fechado. No documento, a Americanas informava sobre uma "inconsistência contábil" de R$ 20 bilhões e dizia que os recém-empossados CEO, Sergio Rial, e o diretor financeiro, André Covre, haviam renunciado aos cargos com apenas 10 dias de casa.
Na manhã seguinte, em uma teleconferência restrita a poucos privilegiados que conseguiram entrar, Rial deixou mais dúvidas do que respostas. Quando chegou o horário de abertura do mercado, a ação da Americanas ficou em leilão por conta da pressão vendedora e assim permaneceu até o começo da tarde. Por volta das 14h25, os papéis caíam 76%.
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Ao final do pregão, a ação da Americanas (AMER3) fechou em queda de 77,33%, a R$ 2,72 e perdeu R$ 8,4 bilhões em valor de mercado num só dia.
Na sexta-feira passada (13), os papéis ensaiaram uma recuperação, talvez motivada por alguns oportunistas que acharam que a ação tinha caído o suficiente para ficar barata.
No entanto, após os bancos darem início a disputas judiciais para reaverem o crédito concedido à Americanas, a situação ficou insustentável e culminou com o pedido de recuperação judicial.
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