Instabilidades em aplicativos e sites de bancos sempre mobilizam seus clientes na internet. Não por acaso, a matéria editorial mais lida da semana no Seu Dinheiro foi a notícia de que os sistemas do Santander ficaram fora do ar na última segunda-feira (25).
Tanto aplicativo quanto internet banking estavam impedindo que os clientes fizessem login, e a central de atendimento apenas exibia uma mensagem gravada, informando que o atendimento estava temporariamente suspenso.
Nas redes sociais, clientes do Santander relataram que não estavam conseguindo acessar as contas por meio dos caixas eletrônicos, ou mesmo receber atendimento na boca do caixa.
No fim da noite do mesmo dia, porém, o banco informou que seus serviços já haviam sido restabelecidos.
Depois do Nubank, mudanças no PicPay
Outra instituição financeira que deu o que falar nesta semana foi o PicPay. Depois do Nubank, a carteira digital também anunciou mudanças na sua conta rendeira, cuja rentabilidade é, atualmente, de 102% do CDI.
Antes válido apenas para os saldos com valor de até R$ 100 mil, acima dos quais a rentabilidade era de 100% do CDI, o retorno de 102% do CDI agora vale para qualquer quantia depositada. Mas, para isso, o PicPay está migrando o saldo dos clientes dos títulos públicos para CDBs emitidos pelo PicPay Bank.
Assim, de uma garantia do governo federal para todo o valor depositado, o saldo alocado em CDBs passa a ter cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) no valor de até R$ 250 mil por CPF, por instituição financeira, correndo, portanto, um risco um pouco maior.
Quem quiser ainda vai poder deixar os recursos depositados em títulos públicos, mas sem direito a qualquer rentabilidade. Simplesmente não vale a pena.
Esta matéria fala mais sobre as mudanças e compara a conta do PicPay com a Nubank depois de todas essas novidades não muito bem-vindas.
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Pequeno empresário em busca de crédito
Outra matéria que bombou na semana entre os leitores do Seu Dinheiro foi o início, na última segunda-feira (25), da nova fase do Pronampe, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
A expectativa é de que a nova rodada da linha de crédito subsidiada pelo governo conceda até R$ 50 bilhões neste ano.
Microempreendedores, microempresas e pequenas empresas podem captar até R$ 150 mil em instituições financeiras habilitadas até 31 de dezembro de 2024, para investimentos no negócio, capital de giro, pagamentos de salários de funcionários e de contas de consumo do empreendimento.
Nessa nova rodada do Pronampe, a taxa de juros será a Selic — atualmente em 13,25% ao ano — mais 6%. Ou seja, os empréstimos terão taxa de 19,25% ao ano, no máximo. Não é mais uma taxa tão atrativa quanto aquela do início da pandemia, mas ainda está abaixo da média daquela praticada para pequenos negócios.