Fim da guerra? Rússia está usando ‘artilharia pesada’ contra Ucrânia, mas Turquia afirma que o acordo entre os países está próximo; entenda
Turquia está engajada em fazer com que Rússia e Ucrânia cheguem a um acordo, mas Moscou está atacando com força total
Neste domingo (20), a Turquia afirmou que o acordo entre Rússia e Ucrânia está próximo e que os países estão conseguindo evoluir nas negociações para acabar com a guerra.
"É certo que não é fácil chegar a um acordo enquanto a guerra está em curso, enquanto os civis são mortos, mas queremos dizer que os avanços negociais estão progredindo. Vemos que as partes estão próximas a um acordo", disse o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu.
Por ser próxima aos países em guerra, a Turquia é um dos Estados mais engajados em colaborar para um acordo de cessar-fogo. De acordo com Cavusoglu, que foi às duas nações na última semana, o papel do governo turco é mediar e facilitar as negociações.
No dia 10 de março, a cidade turca Antália chegou a sediar um encontro entre os ministros das Relações Exteriores da Ucrânia e da Rússia, mas foi um fracasso.
A Turquia também vem tentado fazer uma reunião entre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o da Rússia, Vladimir Putin. Acontece que o Kremlin não quer conversar sem ter um tratado para assinar.
O fim está mesmo próximo?
A fala de Mevlut Cavusoglu se dá após a intensificação do conflito no Leste Europeu, com Moscou se valendo de artilharia pesada contra o país invadido.
Neste sábado (19), o país governado por Putin usou mísseis hipersônicos contra a Ucrânia, pela primeira vez desde o começo da guerra.
Kiev espera receber seu próximo lote de armamento dos EUA, incluindo Javelins e Stingers, nos próximos dias. As evacuações continuam, mesmo com os intensos combates, particularmente na cidade portuária sitiada de Mariupol, no sul. Forças russas bloquearam vários caminhões que transportavam ajuda humanitária.
Volodymyr Zelenskiy renovou no domingo (20) sua oferta de negociar com o russo Vladimir Putin. No entanto, o presidente afirmou que, caso a negociações falhem, isso pode significar o começo de uma terceira guerra mundial.
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