Vladimir Putin e os corações partidos: Torre Eiffel ficará no escuro para economizar energia
Prefeitura de Paris deve propor ainda nesta semana que as luzes do monumento sejam desligadas às 23h45, cerca de uma hora mais cedo que o normal

La Ville-Lumièrei. Batizada de Cidade Luz por atrair as mentes mais iluminadas do planeta, ainda hoje, Paris costuma reunir turistas do mundo inteiro. Porém, a retaliação às sanções do Ocidente do presidente da Rússia, Vladimir Putin, não poupou nem mesmo os românticos que viajam para assistir ao show de luzes da Torre Eiffel — e a Cidade Luz agora se prepara para entrar na escuridão.
Em meio à gigantesca crise energética enfrentada pela Europa após Putin ter fechado a torneira de gás para o continente, o governo francês decidiu poupar eletricidade e desligar o espetáculo luminoso da Torre Eiffel mais cedo que de costume.
Normalmente, o cintilar da chamada “Dama de Ferro” acontece a partir do pôr-do-sol e até à 1h da manhã.
Agora, segundo informações do The Guardian, a prefeitura de Paris deve propor ainda nesta semana que as luzes do monumento sejam desligadas às 23h45, no fim do último horário de visitas.
Paris quer dar o exemplo
Porém, vale destacar que o show reluzente em si não será a principal forma de economizar energia elétrica na Europa.
Apesar de a torre contar com aproximadamente 20 mil lâmpadas que brilham por cinco minutos a cada hora, a ideia da prefeitura é dar o exemplo para os parisienses.
Leia Também
Afinal, o espetáculo de luzes da Torre Eiffel corresponde a 4% de seu consumo anual de energia.
Segundo Jean-François Martins, chefe da administração da Torre Eiffel, a medida funcionará como uma forma de conscientizar a cidade inteira para a redução da iluminação, uma vez que a Europa enfrenta uma crise energética devido aos cortes de gás anunciados por Putin.
“É um gesto altamente simbólico, parte da crescente conscientização em torno da sobriedade energética”, afirmou Martins.
Menos luzes acesas na Europa
É importante destacar que a Torre Eiffel não será o único ponto turístico na Europa que deve ficar no escuro mais cedo que o normal.
Monumentos em Marselha, no sul da França, incluindo o Palácio Pharo, também pretendem reduzir o horário de iluminação no final deste mês para economizar energia.
Na Alemanha, as autoridades de Berlim já começaram a apagar as luzes noturnas mais cedo na Coluna da Vitória e na Igreja Memorial Kaiser Wilhelm.
Putin e a crise energética na Europa
A Europa atualmente enfrenta sua pior crise energética em décadas, uma vez que a Rússia vive em um verdadeiro “vai-não-vai” em relação ao fornecimento de gás natural ao continente.
Isso porque o país de Vladimir Putin é responsável por 40% de todo o gás consumido na Europa e de até 60% em países como a Alemanha.
Agora, o continente europeu enfrenta o risco de apagões, racionamento e uma recessão caso o governo russo decida diminuir ainda mais as entregas de gás.
Atualmente, Moscou alega que sanções econômicas impostas pelo Ocidente para punir o país são as responsáveis pela interrupção indefinida do fornecimento de gás pelo principal gasoduto da Europa, o Nord Stream 1.
“Problemas no bombeamento surgiram por causa das sanções impostas contra nosso país e contra várias empresas por estados ocidentais, incluindo Alemanha e Reino Unido”, alega o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Peskov afirmou que, caso as medidas punitivas sejam suspensas ou afrouxadas, os fluxos de gás devem ser retomados.
“As próprias sanções que impedem a manutenção das unidades, que as impedem de circular sem as devidas garantias legais, que impedem que essas garantias legais sejam dadas, e assim por diante.”
Há quem afirme que o aperto no fornecimento de gás realizado pela Rússia é, na realidade, uma forma de iniciar uma guerra energética. Isto é, uma bruta retaliação de Putin aos países que apoiam a Ucrânia e às sanções cada vez mais severas do Ocidente contra Moscou.
*Com informações de The Guardian e Business Insider
Sorteados os números da Quina de São João; veja se você é um dos ganhadores
Resultado do rateio da Quina de São João será conhecido dentro de alguns minutos; acompanhe a cobertura do Seu Dinheiro
Já vai começar! Acompanhe ao vivo o sorteio da Quina de São João de 2025
O prêmio está acumulado em R$ 250 milhões e é o maior valor sorteado na história dessa loteria
Warren Buffett faz a maior doação em ações da Berkshire Hathaway; veja como fica a fortuna do “Óraculo de Omaha”
Apesar da doação de peso, o “Óraculo de Omaha” ainda possui 13,8% das ações da Berkshire
Debate sobre aumento do IOF vai parar na mesa do STF: base do governo pede suspensão da derrubada do decreto
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia afirmado que recorrer ao STF era uma alternativa para o governo Lula
Conta de luz vai continuar pesando no bolso: Aneel mantém bandeira vermelha em julho
Apesar da chuva ao longo de junho ter melhorado a situação de armazenamento nas hidrelétricas, julho deve registrar chuvas abaixo da média na maior parte do país
Samarco ganha licença para ampliar exploração de minério em região atingida por desastre ambiental
O governo mineiro aprovou por unanimidade o Projeto Longo Prazo, que permite a continuidade da retomada operacional da empresa
É hoje! Quina de São João sorteia R$ 250 milhões neste sábado; confira os números mais sorteados
A Quina de São João ocorre desde 2011 e a chance de acertar as cinco dezenas com uma aposta simples é de uma em mais de 24 milhões
Dividendos e JCP: Itaúsa (ITSA4), Bradesco (BBDC4) e outras 11 empresas pagam proventos em julho; saiba quando o dinheiro cai na conta
O Bradesco (BBDC4) dá o pontapé na temporada de pagamentos, mas não para por aí: outras empresas também distribuem proventos em julho
Mudança da meta fiscal de 2026 é quase certa com queda do decreto do IOF, diz Felipe Salto
Salto destaca que já considerava a possibilidade de alteração da meta elevada antes mesmo da derrubada do IOF
Lotofácil faz 2 quase-milionários; prêmio da Quina de São João aumenta e chega a R$ 250 milhões
Às vésperas da Quina de São João, Mega-Sena acumula e Lotofácil continua justificando a fama de loteria ‘menos difícil’ da Caixa
Senado aprova aumento do número de deputados federais; medida adiciona (ainda mais) pressão ao orçamento
O projeto também abre margem para criação de 30 vagas de deputados estaduais devido a um efeito cascata
A escolha de Haddad: as três alternativas do governo para compensar a derrubada do IOF no Congresso
O ministro da Fazenda ressalta que a decisão será tomada pelo presidente Lula, mas sinalizou inconstitucionalidade na derrubada do decreto
O problema fiscal do Brasil não é falta de arrecadação: carga tributária é alta, mas a gente gasta muito, diz Mansueto Almeida
Para economista-chefe do BTG Pactual, o grande obstáculo fiscal continua a ser a ascensão dos gastos públicos — mas há uma medida com potencial para impactar imediatamente a desaceleração das despesas do governo
Chegou a hora de investir no Brasil? Agência de classificação de risco diz que é preciso ter cautela; entenda o porquê
A nota de crédito do país pela Fitch ficou em “BB”, com perspectiva estável — ainda dois níveis abaixo do grau de investimento
IPCA-15 desacelera em junho, mas viagem ao centro da meta será longa: BC vê inflação fora do alvo até o fim de 2027
Inflação vem surpreendendo para baixo em meio à alta do juros, mas retorno ao centro da meta ainda não aparece no horizonte de projeções do Banco Central
Esquece o aumento do IOF: como ficam as alíquotas depois do Congresso derrubar a medida do governo
Na última quarta-feira (25), o Congresso derrubou a medida do governo que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); veja como estão as regras agora
Lotofácil tem 10 ganhadores, mas só 4 levam prêmio integral; apostador mostra como não jogar na Lotomania e deixa de ficar milionário
Enquanto a Lotofácil justifica a fama de loteria ‘menos difícil’ da Caixa, a Quina de São João promete prêmio de R$ 230 milhões no sábado
Até onde vai o otimismo do HSBC com o Brasil e a bolsa brasileira, segundo o chefe de pesquisa econômica, Daniel Lavarda
Head de research do banco gringo fala da visão “construtiva” em relação ao país, da atratividade do Brasil com os juros reais elevados e os valuations descontados, e também da falta de consistência nas decisões do governo Trump
EUA vão virar o Brasil ou a Argentina? Nobel de economia teme que sim. Para Paul Krugman, mundo não estava preparado para Trump
Paul Krugman falou sobre o potencial destino da economia norte-americana com as medidas de Donald Trump no evento desta quarta-feira (25); confira o que pensa o prêmio Nobel
Alerta do gestor sobre os mercados: não é porque tudo está calmo, que tudo está bem
Sócio da Panamby Capital diz que o tarifaço de Trump é positivo para o Brasil, mas lembra que crise de 2008 não aconteceu no dia para a noite