Petrobras (PETR4) registra queda na produção do segundo trimestre — veja o que atrapalhou a estatal
Considerado uma “prévia” do balanço, o relatório mostra que a petroleira produziu 2,65 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed)

A Petrobras (PETR4) está envolta há meses em uma nuvem de ruídos formada pelos atritos com o governo e as polêmicas sobre sua política de preços. E parece que a visão prejudicada atrapalhou a performance operacional da estatal, segundo o relatório de produção do segundo trimestre.
Considerado uma "prévia" do balanço, o documento liberado nesta quinta-feira (21) mostra que a petroleira produziu 2,65 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed). O número é 5,1% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado e no trimestre imeadiatamente anterior.
Partilha e paradas desaceleraram produção da Petrobras (PETR4)
Segundo a estatal, a performance operacional foi afetada por dois fatores. O primeiro deles é o início da partilha de produção dos volumes do excedente da cessão onerosa dos campos de Atapu e Sépia, com impacto de 90 Mboed entre abril e junho.
O número também foi prejudicado pelo maior número de paradas para manutenções e intervenções nas plataformas. Mas, de acordo com a Petrobras, esse impacto já estava previsto e não altera o guidance de produção para 2022.
O foco em águas profundas, porém, tem dado resultado, o pré-sal voltou a ser destaque entre abril e junho. A produção total da categoria chegou a 1,94 MMboed, montante que corresponde a cerca de 73% do total entregue pela Petrobras.
E as vendas?
O volume total de vendas de derivados de petróleo no mercado interno foi de 1,7 milhões de barris por dia e também apresentou um leve recuo, de 2,4%, na base anual. Já na comparação anual o resultado foi um tímido avanço de 1%.
Leia Também
A Petrobras explica que a alta foi provocada pelo crescimento sazonal do consumo de diesel e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - o gás de cozinha.
O aumento, porém, foi parcialmente compensado pela queda de 6,6% nas vendas de gasolina e de 18,6% de óleo combustível.
Os últimos atritos entre governo e Petrobras (PETR4)
Fora das plataformas de exploração, no entanto, a situação da Petrobras (PETR4) com o governo chama a atenção dos investidores. A polêmica mais recente é a de que o Ministério de Minas e Energia decidiu ignorar um parecer companhia e indicará dois candidatos barrados pela estatal para o conselho de administração.
A pasta informou na última quarta-feira (20) que reencaminhará os nomes de Jônathas de Castro e Ricardo Soriano para votação. Ambos foram rejeitados de maneira unânime pelo Comitê de Elegibilidade (Celeg) da Petrobras por conflito de interesses.
Veja também - Petrobras (PETR4) está extremamente barata: vale o risco?
Segundo o comitê, Castro — atual secretário executivo da Casa Civil — teria acesso a informações estratégicas da Petrobras.
No caso de Alencar, o Celeg ressaltou que ele é o Procurador-Geral da Fazenda Nacional e não teria como desenvolver o cargo e o papel de conselheiro da Petrobras ao mesmo tempo.
Para o MME, porém, "os supostos impedimentos apontados" não encontram "o necessário respaldo legal".
Assim, o ministério reencaminhará os mesmos nomes à Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que definirá o novo conselho de administração da companhia, marcada para 19 de agosto.
Sequóia III Renda Imobiliária (SEQR11) consegue inquilino para imóvel vago há mais de um ano, mas cotas caem
O galpão presente no portfólio do FII está localizado na Penha, no Rio de Janeiro, e foi construído sob medida para a operação da Atento, empresa de atendimento ao cliente
Bolsa brasileira pode saltar 30% até o fim de 2025, mas sem rali de fim de ano, afirma André Lion. Essas são as 5 ações favoritas da Ibiuna para investir agora
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o sócio da Ibiuna abriu quais são as grandes apostas da gestora para o segundo semestre e revelou o que poderia atrapalhar a boa toada da bolsa
Cinco bancos perdem juntos R$ 42 bilhões em valor de mercado — e estrela da bolsa puxa a fila
A terça-feira (19) foi marcada por fortes perdas na bolsa brasileira diante do aumento das tensões entre Estados Unidos e o Brasil
As cinco ações do Itaú BBA para lucrar: de Sabesp (SBSP3) a Eletrobras (ELET3), confira as escolhidas após a temporada de resultados
Banco destaca empresas que superaram as expectativas no segundo trimestre em meio a um cenário desafiador para o Ibovespa
Dólar abaixo de R$ 5? Como a vitória de Trump na guerra comercial pode ser positiva para o Brasil
Guilherme Abbud, CEO e CIO da Persevera Asset, fala sobre os motivos para ter otimismo com os ativos de risco no Touros e Ursos desta semana
Exclusivo: A nova aposta da Kinea para os próximos 100 anos — e como investir como a gestora
A Kinea Investimentos acaba de revelar sua nova aposta para o próximo século: o urânio e a energia nuclear. Entenda a tese de investimento
Entra Cury (CURY3), sai São Martinho (SMTO3): bolsa divulga segunda prévia do Ibovespa
Na segunda prévia, a Cury fez sua estreia com 0,210% de peso para o período de setembro a dezembro de 2025, enquanto a São Martinho se despede do índice
Petrobras (PETR4), Gerdau (GGBR4) e outras 3 empresas pagam dividendos nesta semana; saiba quem recebe
Cinco companhias listadas no Ibovespa (IBOV) entregam dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na terceira semana de agosto
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho