🔴 A TEMPORADA DE BALANÇOS DO 1T25 JÁ COMEÇOU – CONFIRA AS NOTÍCIAS, ANÁLISES E RECOMENDAÇÕES

Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

BALANÇO DA HOLDING

Lucro líquido da Itaúsa (ITSA4) recua 12,5% no segundo trimestre, mas holding anuncia JCP adicional; confira os destaques do balanço

Holding lucrou R$ 3 bilhões no segundo trimestre e vai distribuir juros sobre capital próprio no fim de agosto

Larissa Vitória
Larissa Vitória
15 de agosto de 2022
19:52 - atualizado às 16:09
Itaúsa (ITSA4), holding dos controladores do Itaú
Imagem: Shutterstock

A Itaúsa (ITSA4) esperou até o último dia da temporada de balanços para revelar os números do segundo trimestre. E a paciência dos investidores não foi recompensada: a companhia lucrou R$ 3 bilhões, uma queda de 12,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE) recuou 5 pontos percentuais na mesma base de comparação, para 18,5%. O indicador aponta o retorno financeiro entregue por uma empresa a partir de seu PL.

Vale lembrar que, como é uma holding, a principal atividade (e fonte de receita) da Itaúsa é deter participações acionárias em outras companhias. E a mais importante a compor o portfólio é o Itaú Unibanco (ITUB4).

O banco registrou um lucro líquido gerencial de R$ 7,679 bilhões entre abril e junho, um crescimento de 17,4% ante o 2T21. Além do bancão, a empresa ainda detém participações na Alpargatas, Dexco, Aegea, Copa Energia, NTS e XP, esta última herdada do Itaú. 

Já o lucro líquido recorrente somou R$ 3,018 bilhões no segundo trimestre deste ano, resultado 5,5% maior que o do mesmo período do ano passado.

O que explica o resultado da Itaúsa (ITSA4)

O resultado da Itaúsa (ITSA4) foi impulsionado pela resiliência das empresas investidas, mesmo em um cenário macroeconômico adverso.

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A holding destaca o avanço no lucro do Itaú, o crescimento das receitas da Alpargatas e da Dexco, bem como os bons indicadores operacionais da Copa Energia, da Aegea e da XP.

A Itaúsa destaca ainda duas movimentações que ocorreram após o final do segundo trimestre: a assinatura dos contratos para a compra, em conjunto com a Votorantim, da fatia da Andrade Gutierrez na empresa de infraestrutura CCR; e a venda de 1,26% do capital da XP, para ajudar a financiar a entrada na CCR.

Por dentro do resultado da Itaúsa (ITSA4)

A maior parte do resultado da Itaúsa entre abril e junho veio das participações no setor financeiro, sendo que o Itaú contribuiu com a maior parcela, de R$ 2,704 bilhões, e a XP, com R$ 121 milhões.

No setor não financeiro, a maior contribuição veio da NTS, que conferiu lucro de R$ 364 milhões à holding.

Em junho, a Itaúsa tinha endividamento líquido de R$ 3,478 bilhões, 10,1% abaixo do registrado no mesmo intervalo de 2021. Segundo a empresa, isso representava uma alavancagem de 4,6%.

Veja também - A apelo de Luiza Trajano teve motivo: Magalu (MGLU3) tem R$135 milhões de prejuizo no 2T22

Quando a Itaúsa (ITSA4) pagará dividendos?

A Itaúsa, que é conhecida por ser uma boa pagadora de proventos, divulgou também novos pagamentos aos acionistas hoje.

De acordo com a empresa, a primeira distribuição será na forma de juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 0,12367 por ação, com retenção de 15% de imposto de renda, o que resultará na distribuição líquida de R$ 0,1051195 por ação.

Já o JCP adicional, anunciado hoje, equivale a R$ 0,04199 por ação. Confira abaixo a data de referência para a base acionária e de pagamento para cada um dos proventos:

Data de corteValor líquido por açãoData de pagamento
24/03/2022R$ 0,096364530/08/2022
18/08/2022R$ 0,008755030/08/2022
18/08/2022R$ 0,04199Até 29/12/2023

Vale lembrar que, após a data de corte, as ações serão negociadas "ex-direitos" e passarão por um ajuste na cotação referente aos proventos já alocados.

Então você pode optar por comprar a ação agora e ter direito ao pagamento ou esperar a data de corte e adquirir os papéis por um valor menor, mas sem o direito ao JCP.

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