Carteira recomendada de ações do Itaú foi a única, entre as maiores corretoras do país, a fechar o semestre com desempenho positivo
Levantamento da Grana Capital mostra carteira recomendada do Itaú com o melhor desempenho no ano, com alta de mais de 5%, enquanto o Ibovespa recua 6%
 
					O primeiro semestre de 2022 começou bem, mas terminou de forma trágica para a bolsa brasileira. Após ter acumulado alta de quase 15% no primeiro trimestre do ano, o Ibovespa inverteu o sinal e fechou o período em queda de 5,99%. O mês de junho foi o pior para a bolsa, com um tombo de 11,50% no principal índice da B3.
Para as carteiras recomendadas de ações das corretoras brasileiras não foi diferente, mas entre as maiores instituições, só três conseguiram superar o Ibovespa no ano. E apenas uma conseguiu terminar o trimestre no azul.
Segundo o ranking montado mensalmente pela Grana Capital, aplicativo de automatização da gestão do imposto de renda para investidores de bolsa, a grande campeã do primeiro semestre entre as dez maiores corretoras de valores brasileiras foi a carteira recomendada de ações Itaú Top 5, que conseguiu acumular alta de 5,05% na primeira metade de 2022.
Completam o pódio as carteiras do Inter, com queda de 2,23%, e do Santander, com recuo de 2,64%, as únicas a também conseguirem superar o Ibovespa, apesar do desempenho negativo.
Todas as outras cinco carteiras monitoradas - Rico, XP, NuInvest, Banco do Brasil e Modalmais - perderam do principal índice da B3, acumulando baixas entre 6,90% e 30,81% no período.
Veja o ranking completo das carteiras recomendadas no semestre, considerando um investimento inicial de R$ 100 mil:
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Melhores carteiras recomendadas de ações do primeiro semestre
| Carteira | Posição inicial | Posição final | Variação | 
| Itaú Top 5 | R$ 100 mil | R$ 105.054,70 | 5,05% | 
| Inter | R$ 100 mil | R$ 97.761,90 | -2,23% | 
| Santander | R$ 100 mil | R$ 97.359,10 | -2,64% | 
| Rico | R$ 100 mil | R$ 93.098,50 | -6,90% | 
| XP Investimentos | R$ 100 mil | R$ 89.546 | -10,45% | 
| NuInvest | R$ 100 mil | R$ 87.375,40 | -12,62% | 
| Banco do Brasil | R$ 100 mil | R$ 79.373,20 | -20,62% | 
| ModalMais | R$ 100 mil | R$ 69.185,20 | -30,81% | 
Em junho, todas caíram, mas algumas conseguiram superar o Ibovespa
No mês de junho, todas as carteiras recomendadas acompanhadas tiveram queda, mas apenas duas delas perderam do Ibovespa: ModalMais, com queda de 13,32%, e Banco do Brasil, com baixa de 14,83%.
Os melhores desempenhos - ou menos piores - ficaram por conta das carteiras de Rico (-5,12%), NuInvest (-9,60%) e Santander (-9,74%).
Os mercados de ações sofreram queda generalizada em junho com o aumento dos temores de recessão nos Estados Unidos e preocupações de que o aperto monetário por lá precise ser mais forte do que o inicialmente esperado.
Por aqui, preocupações com o fiscal voltaram a aparecer, com cortes de impostos por parte do governo federal e os planos de aumentar gastos sociais furando o teto, que resultaram na PEC dos benefícios.
Com isso, o Ibovespa foi o segundo pior investimento do mês, terminando o semestre como um dos piores do ano.
O ranking mensal da Grana Capital leva em conta sempre as dez maiores corretoras de varejo do país em número de transações de pessoas físicas, de acordo com a lista mais recente do Tesouro Nacional. Destas, são selecionadas apenas aquelas que, naquele mês, divulgaram publicamente suas carteiras recomendadas.
Em junho, oito corretoras atenderam aos critérios e entraram no ranking: XP Investimentos, NuInvest, Inter, Banco do Brasil, Itaú, ModalMais, Rico e Santander. A Caixa e a Clear ficaram de fora da lista, embora tenham feito parte do grupo das maiores corretoras, por não terem informado se fizeram recomendações públicas em junho de 2022.
Veja o ranking completo das carteiras recomendadas no último mês, considerando um investimento inicial de R$ 100 mil:
Melhores e piores carteiras recomendadas de ações no mês de junho
| Carteira | Posição inicial | Posição final | Variação | 
| Rico | R$ 100 mil | R$ 94.882 | -5,12% | 
| NuInvest | R$ 100 mil | R$ 90.403 | -9,60% | 
| Santander | R$ 100 mil | R$ 90.225 | -9,74% | 
| Itaú Top 5 | R$ 100 mil | R$ 90.161 | -9,84% | 
| Inter | R$ 100 mil | R$ 89.507 | -10,49% | 
| XP Investimentos | R$ 100 mil | R$ 89.317 | -10,68% | 
| ModalMais | R$ 100 mil | R$ 86.675 | -13,32% | 
| Banco do Brasil | R$ 100 mil | R$ 85.166 | -14,83% | 
Segundo a Grana Capital, entre as ações recomendadas para o mês pelas oito corretoras, a que mais subiu em junho foi a da Eletrobras (ELET3), com alta de 9,63% no mês, impulsionada pela privatização.
A que mais caiu foi a ação da Companhia Brasileira de Alumínio, a CBA (CBAV3), que não integra o Ibovespa e desabou 29,35%.
Ainda segundo o levantamento, a ação que mais se repetiu nas carteiras recomendadas das oito principais corretoras foi a da Vale (VALE3), que apareceu em seis delas e teve queda de 11,19%.
A ação da mineradora também costuma figurar entre as preferidas das corretoras que participam da matéria da Ação do Mês do Seu Dinheiro, para a qual as instituições financeiras enviam as suas três ações preferidas das suas carteiras recomendadas mensais.
O papel da JBS (JBSS3) foi o segundo mais recomendado, tendo figurado em quatro carteiras e caído 11,26% em junho.
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