Privatização da Eletrobras (ELET3): pedido de oferta de ações bilionária no Brasil e nos EUA pode ser protocolado amanhã, diz agência de notícias
De acordo com o Broadcast, a companhia define hoje a data de lançamento e os detalhes da operação global

Com o sinal verde do Tribunal de Contas da União (TCU) finalmente aceso, a Eletrobras (ELET3) pisou no acelerador da privatização. A estatal pode protocolar na próxima quinta-feira (26) o registro para a oferta bilionária de ações no Brasil e nos Estados Unidos, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast.
De acordo com a agência de notícias, a companhia define nesta quarta-feira (25) a data de lançamento da operação. A expectativa do governo é que a privatização seja finalizada ainda em junho.
Os registros na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e sua correspondente norte-americana, a Securities and Exchange Commission (SEC), devem ser acompanhados pela entrega do formulário de referência com as principais informações financeiras, fatores de risco e atualizações sobre a empresa e a oferta.
A entrega do documento estava marcada para a próxima terça-feira (31), mas, com a aprovação do TCU e a aproximação do calendário eleitoral, a gigante do setor elétrico acelerou o ritmo.
Privatização com oferta bilionária, mista e global?
Para que a antecipação do cronograma se concretize, no entanto, a estatal realiza ainda uma conferência com os bancos que a assessoram.
A intenção da consulta é averiguar se a demanda atual por ações corresponde ao volume da operação, que deve colocar o equivalente a até R$ 26 bilhões em novos papéis em circulação.
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E esse montante corresponde apenas à oferta primária nacional. Segundo fontes do mercado consultadas pelo Broadcast, uma oferta secundária ainda pode ocorrer para que a participação da União na empresa fique abaixo do limite de 45%. Considerando também a parcela global, a soma movimentada pode chegar aos R$ 30 bilhões.
Mas a maior parte dessa bolada não deve ficar no caixa da elétrica. Vale lembrar que a Eletrobras terá de gastar cerca de R$ 25,6 bilhões com outorgas dos contratos de concessão de suas usinas.
Você também pode ter Eletrobras (ELET6) na carteira
Se você se interessou pela oferta e pensa em participar, saiba que os trabalhadores brasileiros poderão usar parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar ações da empresa.
Para se tornar sócio da Eletrobras usando o FGTS, o valor mínimo para aplicação será de R$ 200, e cada trabalhador poderá usar, no máximo, a metade do dinheiro total disponível nas suas contas no Fundo.
O governo espera uma venda expressiva com o dinheiro do FGTS, assim como já aconteceu em operações de capitalização da Petrobras. O potencial para a compra com recursos do FGTS é R$ 6 bilhões.
Veja o passo a passo para comprar ações da Eletrobras com o FGTS:
- Ao tomar conhecimento da oferta, o trabalhador com conta no FGTS acessa os canais da Caixa Econômica Federal - pode ser o app do FGTS ou as agências bancárias;
- A compra será intermediada por Fundos Mútuos de Privatização ligados ao FGTS, os FMP-FGTS. Eles têm participação exclusiva de pessoas físicas com contas no FGTS e são montados sob a forma de condomínio aberto;
- O trabalhador escolhe uma administradora de FMP-FGTS para autorizar a consulta do saldo do FGTS e repassar à Caixa o pedido de reserva para a compra;
- Caso o trabalhador queira vender as cotas do fundo posteriormente, os valores provenientes da venda retornarão para sua conta do FGTS.
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