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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

MOVIMENTO ESTRATÉGICO

Polo Capital aumenta participação na Tenda (TEND3) e ultrapassa gatilho para “poison pill”, mas mecanismo de proteção já foi derrubado em assembleia; relembre o caso

Os número de ações TEND3 detidas pelos fundos da gestora subiu para pouco mais de 31,3 milhões nesta semana, o que equivale a 30,8% de participação

Larissa Vitória
Larissa Vitória
17 de dezembro de 2022
15:35 - atualizado às 11:45
Foto de um prédio ao lado de uma caixa d'água com o logo da Tenda (TEND3)
Edifício da Tenda - Imagem: Divulgação

Se a poison pill, ou pílula de veneno, ainda existisse na Tenda (TEND3) ela teria sido disparada. Mas a Polo Capital certificou-se que o dispositivo estaria fora do estatuto da construtora antes de acionar o antigo gatilho.

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Os número de ações TEND3 detidas pelos fundos da gestora subiu para pouco mais de 31,3 milhões nesta semana, o que equivale a 30,8% de participação na construtora.

Vale lembrar que a poison pill é utilizada para dificultar a tomada de controle de uma empresa com capital pulverizado na bolsa, quando um acionista pode em muitos casos dar as cartas mesmo sem alcançar mais de 50% de participação.

No caso da Tenda, qualquer investidor que atingisse 30% do capital precisaria lançar uma oferta pública de aquisição das ações dos demais investidores a preços iguais ou superiores ao pago por eles nos seis meses anteriores.

Mas essa regra caiu no final de outubro, quando os acionistas da construtora aprovaram sua retirada do estatuto. O pedido para a exclusão da regra partiu da própria Polo Capital e foi analisado pelos demais aconistas em uma Assembleia Geral Extraordinária.

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Em comunicado enviado ao mercado ontem (16), a gestora destaca que a elevação recente da participação "não tem o objetivo de alterar a composição do controle acionário ou estrutura administrativa da companhia".

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Os dois lados da poison pill

Se a meta não era mexer no controle da Tenda, então por que retirar a cláusula de proteção do estatuto?

A resposta para essa pergunta pode ser explicada pelo fato de que, por um lado, a poison pill ajuda a barrar ofertas hostis. Mas, de outro ponto de vista, dificulta a entrada de um investidor de referência, que queira entrar na companhia mas não tenha interesse em assumir o controle.

Em outras palavras, a pílula de veneno pode ser um mecanismo tanto positivo como negativo para os acionistas minoritários, dependendo do momento da empresa.

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A iniciativa de derrubar a poison pill não é exclusiva da Tenda. No início do ano, a IMC (MEAL3) convocou os acionistas para mudar o estatuto a pedido da UV Gestora, que tinha planos de aumentar a participação na rede de restaurantes.

Oferta amigável na Tenda?

No caso da Tenda, a Polo Capital, autora da solicitação, já se aproximava do limite de 30% de participação antes mesmo de solicitar o fim da pílula de veneno. Mas, segundo fontes consultadas pelo Seu Dinheiro, a gestora de fato não pretende usar a eventual derrubada da cláusula para interferir de maneira mais ativa no dia a dia da incorporadora.

"No atual momento da companhia, a poison pill ficou anacrônica. Acaba tendo só a parte ruim [do mecanismo], que é a de afastar investidores", diz uma fonte favorável ao fim da pílula de veneno.

O tom do comunicado enviado ao mercado na época do pedido sinaliza que a abordagem é amigável e tem como objetivo a atração de possíveis novos investidores que estejam dispostos a dar suporte à execução do plano estratégico.

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A Polo Capital já tem um papel de protagonismo na condução dos negócios da Tenda — o presidente do conselho de administração, Cláudio Carvalho de Andrade, é sócio da gestora. 

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