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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

VAI QUE COLA

Nubank (NUBR33) diz que salário de R$ 800 milhões a diretores está alinhado com interesses dos acionistas

Pacote de remuneração vem à tona em um momento no qual as ações do Nubank acumulam queda de quase 60% desde o IPO

Ricardo Gozzi
2 de maio de 2022
9:29 - atualizado às 12:59
David Vélez, fundador e CEO do Nubank
David Vélez, fundador e CEO do Nubank - Imagem: Nubank

A chegada do Nubank (NUBR33) à bolsa parece ter aberto consigo uma caixa de Pandora. Depois do barulho provocado pela remuneração de mais de R$ 800 milhões aos principais executivos — a maior parte para David Vélez, fundador e CEO — a fintech decidiu dar mais informações aos acionistas.

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Na visão do Nubank, o pacote quase bilionário aos diretores está alinhado com os interesses dos acionistas. Isso porque boa parte do valor só será pago se as ações do Nubank se multiplicarem por pelo menos três em relação às cotações atuais.

O conselho do Nubank aprovou a remuneração aos executivos em outubro de 2021. Ou seja, na véspera da oferta pública inicial de ações (IPO) em Nova York.

Segundo a nota, do pagamento de R$ 804,4 milhões, 84% (R$ 678,9 milhões) referem-se a reconhecimento contábil de um programa de remuneração em ações chamado de Contingent Share Award (CSA).

Diante disso, “somente” os 16% restantes (R$ 125,5 milhões) seriam efetivamente pagos aos diretores estatutários da instituição financeira.

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“O CSA é um programa de remuneração em ações outorgado ao nosso fundador e diretor presidente, David Vélez, condicionado ao cumprimento de metas ambiciosas", acrescenta o Nubank.

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De acordo com a empresa, essa remuneração que deverá representar praticamente 100% da remuneração total de Vélez ao longo dos próximos cinco anos. Esse é o período mínimo que o fundador deverá permanecer na companhia para fazer jus aos frutos do CSA, segundo o Nubank.

Metas e filantropia

O Nubank afirma que David Vélez só terá direito efetivo à remuneração variável em ações se as metas estabelecidas no programa forem atingidas.

Pelo programa, se a ação do Nubank atingir US$ 18,69 em Nova York — ou seja, o triplo em relação ao preço atual —, Vélez receberá o equivalente a 1% do capital social da companhia. Se as ações do Nubank negociadas em Wall Street chegarem a US$ 35,30, Vélez terá o direito a uma fatia de mais 1% da fintech.

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As ações do Nubank em Nova York chegaram ao fim da última sessão cotadas a US$ 6,01 na bolsa de Nova York (Nyse).

“Caso os valores de mercado das nossas ações não atinjam esses patamares, a remuneração variável do Sr. Vélez será de zero ao longo deste período de 5 anos”, assegura o Nubank.

Ainda segundo o banco, caso receba a remuneração variável, Vélez comprometeu-se a doar tudo à plataforma filantrópica Giving Pledge, administrada por sua própria família.

Nubank derrete, diretores faturam

Depois de um IPO que em alguns momentos posicionou a fintech como maior banco da América Latina em valor de mercado, superando gigantes como Itaú e Bradesco, o Nubank passou a conviver com um revés atrás de outro.

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Desde a abertura de capital nos Estados Unidos, em dezembro do ano passado, a ação do Nubank acumula queda de quase 60%.

Foi nesse clima nada amistoso com os acionistas que o Nubank colocou na roda - e com impressionante discrição - o plano quase bilionário de remuneração a seus diretores.

Com os minoritários arcando com duras perdas desde o IPO, nem é preciso dizer que o plano pegou mal.

Só na semana passada, quando a informação ganhou o noticiário, a ação do Nubank - cujos BDRs são negociados na B3 sob o ticker NUBR33 - registrou queda de quase 8%.

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