Remédio pra carteira: Hypera (HYPE3) sobe forte no ano, mas tem potencial ainda maior nas contas do Credit Suisse
O banco suíço tem recomendação de compra para os papéis da farmacêutica e elevou o preço-alvo de R$ 44 para R$ 50; entenda por quê
Inflação, juro alto, covid-19 — tudo isso tem deixado o mercado de ações doente. Mas o Credit Suisse conseguiu enxergar um remédio para as carteiras que tentam escapar desses males macroeconômicos: Hypera (HYPE3).
O banco suíço recomenda a compra dos papéis da farmacêutica e elevou o preço-alvo de R$ 44 para R$ 50, o que representa um potencial de valorização de 26% em relação ao fechamento de segunda-feira (18).
Segundo o Credit Suisse, a Hypera vem apresentando um crescimento orgânico consistentemente acima do mercado, conseguiu otimizar as despesas favorecida por ganhos de escala, e agora está entrando no mercado não varejo farmacêutico no Brasil.
Por volta de 14h20, as ações HYPE3 subiam 3,01%, cotadas a R$ 40,77. Confira a nossa cobertura completa de mercados.
Os papéis estão entre os destaques neste ano difícil para a bolsa, impulsionadas também pela notícia recente de que a empresa pode ser alvo de aquisição.
O que mais a Hypera (HYPE3) tem?
Benegripe, Coristina e Lisador — não foi só o portfólio de marcas populares nas farmácias do Brasil que fez o Credit Suisse melhorar a avaliação da Hypera (HYPE3).
Leia Também
Segundo o banco, a empresa comanda uma rentabilidade confortável — com 35% a 36% de margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação), com crescimento consistente.
Diferentemente dos serviços de saúde, a exemplo de hospitais e empresas de diagnóstico, o crescimento farmacêutico local é menos baseado na consolidação e mais focado no crescimento orgânico.
Segundo o Credit Suisse, esse pano de fundo é um gerador de fluxo de caixa relativamente estável e crescente.
O banco também vê um melhor desempenho do varejo — com aumentos de preços acima do esperado e desempenho sustentado de volume — beneficiando a Hypera.
Veja também: Recessão global à vista — é hora de comprar dólar?
Os riscos para a Hypera (HYPE3)
Embora o cenário seja favorável para a Hypera, o Credit Suisse vê riscos para o papel e para a recomendação de compra de HYPE3.
- Crescimento mais lento não-varejo ou receitas menores;
- Redução mais rápida do estoque de distribuição, afetando negativamente o crescimento;
- Deterioração adicional do comércio exterior ou agravamento da escassez de matéria-prima, afetando a lucratividade e os volumes do setor;
- Redução dos benefícios fiscais da empresa no longo prazo.
Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”
A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão