Dança das hidrelétricas: Eletrobras (ELET3) e Neoenergia (NEOE3) aprovam permuta de ativos; operação movimentará R$ 787,8 milhões em partipações
A transação é complexa, mas preparamos um resumo de quem ficará com o que na permuta entre as duas empresas
Os conselhos de administração da Eletrobras (ELET3) e da Neoenergia (NEOE3) aprovaram na última sexta-feira (17) uma "dança das cadeiras" com as usinas hidrelétricas e outros ativos detidos pelas duas companhias. As empresas farão permutas de participações no capital social de diversas empresas.
O valor total das operações, que serão realizadas entre a Neoenergia e uma das controladas da Eletrobras, a Eletronorte, será de R$ 787,82 milhões. Mas não haverá entrada e saída de caixa nas empresas dado o regime de permuta escolhido para a transação.
A conclusão do negócio ainda depende do cumprimento de condições precedentes e da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo a Eletrobras, o movimento está alinhado ao objetivo estratégico de "racionalização de participações e resultará em otimização societária". A Neoenergia também fala em simplificação societária, e destaca ainda a "consolidação de resultados às respectivas empresas controladoras".
Quem fica com o que na dança das cadeiras da Eletrobras e Neoenergia
Por envolver quase uma dúzia de ativos e participações em empresas, a transação é complexa. Mas preparamos um resumo de quem ficará com o que na permuta entre Eletrobras e Neoenergia.
Começando pela ex-estatal, as empresas do grupo deixarão de deter participações em quatro companhias. Em contrapartida, ficarão com 100% do capital da Companhia Hidrelétrica Teles Pires e 66% do Consórcio UHE Baguari.
Leia Também
A Eletrobras estima que, após a conclusão da permuta, consolidará 872 megawatts (MW) de capacidade instalada, R$ 2,6 bilhões de dívida líquida. A companhia projeta ainda um aumento de R$ 397 milhões no Ebitda anual (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da sigla em inglês).
Já a Neoenergia consolidará o controle nas companhias Neoenergia Afluente T, Neoenergia Coelba, Neoenergia Cosern. Além disso, atingirá uma participação de 100% na Energética Águas da Pedra S.A. – EAPSA (UHE Dardanelos).
Segundo a companhia, a usina Dardanelos "tem a melhor relação entre área inundada e quantidade energia gerada no Brasil", com capacidade de 261 MW. Ela comercializa toda a energia gerada no mercado regulado e mantém contratos de compra e venda com um pool de 24 distribuidoras no Brasil.
Além disso, está com as dívidas controladas e tem capacidade para contribuir com a geração de caixa.
Neoenergia anuncia pagamento de dividendos
Além da transação com a Eletrobras, a Neoenergia também anunciou a distribuição de R$ 308,2 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP).
Terá direito ao pagamento, que corresponde a R$ 0,2539543586 por ação, quem estiver na base acionária da companhia em 04 de janeiro do próximo ano. O depósito na conta dos investidores será feito até 31 de dezembro de 2023.
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
