Eletrobras (ELET3) define condições para incorporar ações PNA e subsidiárias
A ex-estatal convocou uma assembleia de acionistas para o dia 5 de janeiro para discutir as operações; veja os detalhes das operações
A Eletrobras (ELET3) definiu as condições do processo de resgate das ações preferenciais classe A (PNA) e da incorporação de ações das subsidiárias. A holding convocou uma assembleia de acionistas para o dia 5 de janeiro para discutir as operações.
Tanto o resgate das ações PNA como a incorporação das subsidiárias fazem parte do plano de simplificar a estrutura após a oferta de ações que marcou a privatização da gigante do setor elétrico.
A Eletrobras também pretendia discutir a conversão de todas as ações em ordinárias (com direito a voto) e a migração para o Novo Mercado da B3. Mas a empresa decidiu adiar o projeto de listagem no segmento com práticas de governança mais rigorosas da bolsa.
A Eletrobras possui hoje dois tipos de ações preferenciais (sem direito a voto). Os papéis PNB, que possuem ampla liquidez e inclusive fazem parte da carteira do Ibovespa, e os PNA, que representam apenas 0,006384% do capital social da companhia.
A ex-estatal pretende agora resgatar as ações PNA e estipulou o preço de R$ 48,4502 por papel. O principal detentor desses papéis é o investidor Victor Adler, de acordo com informações do site de RI da Eletrobras.
Após a operação, a empresa pretende cancelar essas ações. Ou seja, a companhia terá apenas uma classe de ações preferenciais.
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Eletrobras quer se tornar única acionista de subsidiárias
Além do resgate das ações PNA, a Eletrobras aprovou as condições de incorporação dos papéis de quatro subsidiárias da holding: Chesf, CGT Eletrosul, Furnas e Eletronorte.
Com a operação, a Eletrobras pretende se tornar a única acionista das subsidiárias. Assim, vai oferecer aos minoritários dessas empresas a escolha de migrarem para a base acionária da holding.
A única subsidiária de capital aberto hoje é a Chesf, mas as ações da companhia não são negociadas na B3. Portanto, a Eletrobras entende que a operação é vantajosa para os acionistas minoritários dessas empresas.
"Assim, ao se tornarem acionistas da Eletrobras, tais acionistas disporão de maior liquidez e poder político, eis que não mais serão acionistas minoritários de sociedades com controle definido e, em sua maioria, de capital fechado", defende a companhia.
Por fim, a Eletrobras propôs a seguinte relação de troca para incorporar as subsidiárias:
- 7,9948 ações ordinárias para cada ação preferencial da CHESF (os minoritários não detêm ações ordinárias da CHESF);
- 0,0082 ação ordinária para cada ação ordinária ou preferencial de Furnas;
- 0,00037 ação ordinária para cada ação da CGT Eletrosul; e
- 2,8155 ações ordinárias para cada ação da Eletronorte
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