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Ana Carolina Neira

Ana Carolina Neira

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero com especialização em Macroeconomia e Finanças (FGV) e pós-graduação em Mercado Financeiro e de Capitais (PUC-Minas). Com passagens pelo portal R7, revista IstoÉ e os jornais DCI, Agora SP (Grupo Folha), Estadão e Valor Econômico, também trabalhou na comunicação estratégica de gestoras do mercado financeiro.

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Vale (VALE3) tenta vender parte de seu negócio de metais de olho nas demandas que envolvem a transição energética

Montadoras e fundos soberanos do Oriente Médio estão examinando os ativos da Vale (VALE3), avaliados em US$ 2,5 bilhões

Ana Carolina Neira
Ana Carolina Neira
5 de outubro de 2022
10:04 - atualizado às 17:15
Imagem mostrando o logo da Vale (VALE3) numa parede branca; estágio
Vale (VALE3) - Imagem: Divulgação

Interessada na demanda cada vez maior por baterias e outros equipamentos que auxiliem na transição para uma energia mais limpa, a Vale (VALE3) está tentando vender uma participação minoritária de seus negócios em metais. A fatia, entre 10% e 15%, é avaliada em US$ 2,5 bilhões.

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Assim, a mineradora busca aumentar sua produção de cobre e níquel, mais demandados conforme a procura por soluções de energia limpa também crescem. A própria companhia estima que a demanda global por níquel irá crescer 44% até 2030.

Ainda que seja reconhecida por sua produção de minério de ferro, a Vale é hoje a maior mineradora de níquel fora da Ásia.

De acordo com o Financial Times, montadoras e fundos soberanos do Oriente Médio avaliam comprar essa participação na Vale, com previsão de que uma primeira rodada de licitações aconteça já no começo de novembro.

A grande jogada para a Vale está no fato de que a demanda global por cobre e níquel deve crescer muito nos próximos anos, enquanto a oferta será restrita por conta da escassez de novas minas no mundo.

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O setor automobilístico está de olho neste cenário, já que precisa garantir acesso aos metais para fabricar veículos elétricos, que prometem ser uma tendência nos próximos anos.

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Um exemplo é a Tesla, que assinou um contrato de compra de níquel da Vale neste ano, com produção no Canadá. É também um sinal de como a montadora está buscando garantir cadeias de fornecimento de matérias-primas além da China.

É o níquel que garante a produção de baterias de íons de lítio para equipamentos eletroeletrônicos, com desempenho mais potente e maior alcance.

Hoje, a Vale também discute fornecer insumos para outras grandes companhias do setor como Ford, GM e Volkswagen.

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Os planos da Vale (VALE3)

Além de procurar possíveis compradores para sua produção, a Vale também trabalha para transformar sua unidade de metais básicos como um todo, que inclui minas de cobre e níquel na Indonésia e no Canadá. A companhia ainda nomeou um novo chefe para essa unidade no fim do ano passado.

Esse quadro também alimenta a expectativa de recuperação dessa vertical de negócios da Vale, que passou por uma baixa de produção em 2021, fruto de uma disputa trabalhista no Canadá e um incêndio na mina de cobre de Salobo, no Brasil.

Por aqui, a Vale também reavaliou toda a estrutura de seus ativos de cobre e níquel, possibilitando que ela seja avaliada separadamente de seus negócios de minério de ferro — o que reforça a intenção de negociações envolvendo esse ativo. Basicamente, a unidade de cobre será transferida para a Salobo Metais S.A., enquanto o setor de níquel passará para uma nova sociedade, ainda a ser constituída.

Espera-se que, ao separar as estruturas, a Vale poderá destravar valor para as atividades de mineração e, ao mesmo tempo, levantar recursos para expandir os ativos de cobre e níquel.

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Em comunicado, a companhia se limitou a dizer que de fato contratou assessores e que avalia "alternativas para destravar valor no longo prazo para seus acionistas".

A Vale reforça que nenhuma decisão foi tomada em relação ao assunto.

Segundo fontes consultadas pelo Financial Times, o Goldman Sachs estaria assessorando a mineradora na venda.

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