🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Flavia Alemi

Flavia Alemi

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.

Banco de investimento

Com escassez de IPOs, BR Partners (BRBI11) garante resultado com emissões de renda fixa

BR Partners muda mix de produtos e debêntures sustentam área de mercado de capitais no 1T22

Flavia Alemi
Flavia Alemi
6 de maio de 2022
17:28 - atualizado às 17:59
Executivos da BR Partners reunidos em torno de um púlpito na sede da B3, em cerimônia que marcou o início da negociação dos ativos da empresa na bolsa. Papel picado cai do teto e o logo da BR Partners aparece num telão ao fundo
Executivos da BR Partners participam da cerimônia de início da negociação dos ativos da empresa na bolsa - Imagem: B3

Quase um ano depois de ter feito sua estreia na bolsa, o BR Partners (BRBI11) ainda colhe os frutos dos R$ 400 milhões captados na oferta pública inicial (IPO).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Se não fosse o capital levantado, o banco de investimentos, que tem como prioridade operações de fusões e aquisições, teria sentido com mais força os impactos da conjuntura macroeconômica retratada por Selic e inflação altas.

Isso porque o BR Partners trabalha com a postura de aportar parte do seu próprio dinheiro nas operações dos clientes - o tal skin in the game. Assim, os recursos do IPO deram fôlego para que o banco passasse a entrar em debêntures (títulos de dívidas corporativas) junto com os investidores.

Dessa forma, a atividade de mercado de capitais do banco viu uma mudança significativa no mix de emissões no primeiro trimestre de 2022. Se no mesmo período do ano passado o BR Partners apenas Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) apareciam na lista, hoje a maior parte do volume de emissões está com as debêntures.

Debêntures lideram volume de emissões

Elas foram responsáveis por 83% do volume total de emissões assessoradas pelo BR Partners no primeiro trimestre na unidade de mercado de capitais. Aliás, o volume total de emissões mais que triplicou em relação ao mesmo período de 2021, chegando a R$ 2,061 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Dessas, destaque para a Highline, provedora de infraestrutura para as operadoras de telefonia celular que emitiu R$ 1,65 bilhão em debêntures em março.

Leia Também

"Se não tivéssemos os recursos do IPO, não teríamos entrado nesse negócio", disse em entrevista ao Seu Dinheiro o diretor de relações com investidores do BR Partners, Vinícius Carmona. "Isso mostra como o capital do IPO tem sido importante para desenvolver essa área. Se não fosse isso, não teríamos debêntures nesse trimestre”, justificou.

Isso se transformou em receita de R$ 23,3 milhões no segmento de mercado de capitais do banco no primeiro trimestre.

Fonte: BR Partners

Investment Banking

Principal área de negócio do BR Partners, a parte de Investment Banking, que engloba operações de fusões e aquisições, reestruturação, entre outros, mostrou recuperação de receita em relação ao quarto trimestre, com alta de 32,5%, para R$ 35,2 milhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na comparação anual, no entanto, fica evidente a redução do volume de M&As em relação a 2021: houve queda de 18,5%.

"A gente sente um esfriamento da ordem de 15% a 20% em relação ao nível de atividade do ano passado. Mas embora M&A seja nosso carro-chefe, temos conseguido diversificar os serviços que prestamos", apontou Carmona.

Lucro e receita do BR Partners avançam

Mesmo em meio ao cenário complicado, o BR Partners obteve alta de 29,3% no lucro líquido de um ano para cá, somando R$ 40,1 milhões.

No total, a receita líquida do banco somou R$ 98,5 milhões no primeiro trimestre, alta de 30,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O índice de eficiência se manteve acima de 30%, mas o índice de retorno sobre o patrimônio (ROAE, na sigla em inglês) caiu de 40,1% para 21% devido à entrada de capital do IPO e consequente diluição.

Conforme o banco vai se alavancando, pode ser necessário mais capital no futuro. Uma oferta subsequente (follow-on) agora está descartada em razão do ambiente pouco receptivo no mercado de capitais, mas a ideia está de pé para o ano que vem.

Até lá, o BR Partners vai se aproveitando da folga no índice de Basileia, de 28,8%, para coinvestir junto com os clientes.

Após publicar o balanço após o fechamento do mercado ontem, as ações do BR Partners oscilaram no pregão desta sexta-feira (6). Ao final dos negócios, o papel era cotado a R$ 15,50, em queda de 0,26%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vale lembrar que a ação conta com recomendação de compra de todos os analistas que a cobrem: BTG Pactual, Itaú BBA, XP, Suno e Empiricus.

BR Partners vê três setores pujantes

Na captação por meio de dívidas, há setores específicos em que o BR Partners enxerga oportunidades para se posicionar. É o caso de energia, agro e infraestrutura.

De acordo com Carmona, no setor de energia tem aparecido muitos projetos de geração distribuída, estimulados pela sanção do Marco Legal em janeiro.

No agronegócio, o executivo vê com bons olhos tanto o lado logístico quanto a infraestrutura, além das máquinas agrícolas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já na infraestrutura, Carmona lembra que as concessões feitas pelo governo deixaram diversas empresas com um cronograma de projetos que precisam ser seguidos. E eles estão sendo viabilizados por meio de debêntures.

Leia também:

Selic alta por tempo demais pode causar danos 

Conforme dito anteriormente, a disparada da Selic como forma para conter a inflação cada vez mais disseminada afugentou as empresas da bolsa e encareceu a tomada de crédito.

Para Carmona, se os níveis atuais do juros, ou até mais altos, conforme prevê o mercado, durarem por muito tempo, haverá um dano grande no mercado como um todo.

“É importante haver um arrefecimento dos juros. Se a Selic chegar a 9,5% ou 10% no ano que vem, já é uma sinalização positiva para o setor corporativo retomar as atividades de investimento”, afirmou o executivo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O último relatório Focus, do Banco Central, estima uma Selic de 9,25% ao final de 2023, aliada a uma inflação de 4,10%. Mas Carmona não tem muita confiança de que isso vá acontecer.

“Temos choque de oferta, incertezas no cenário geopolítico global, depreciação cambial e incertezas políticas locais. Não me parece óbvio ter um movimento para a Selic cair tanto no ano que vem”, ressaltou.

Para BR Partners, ausência de 3ª via já está precificada

No âmbito das incertezas políticas locais, estão, é claro, as eleições no fim do ano. A possibilidade de uma terceira via que fuja dos atuais líderes das pesquisas, Lula e Bolsonaro, é remota e, de maneira geral, o mercado já precificou isso, segundo Carmona.

“Do ponto de vista de negócios, nenhum dos dois candidatos é uma boa solução”, afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A vantagem, para ele, é que o Brasil tem um mundo corporativo forte, com veia empreendedora. 

“Existe muita oportunidade no mundo corporativo e isso é independente do governo que vier. O mundo privado não vai parar”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
GOVERNANÇA

BRB contratará auditoria externa para apurar fatos da operação Compliance da PF, que investiga o Banco Master

19 de novembro de 2025 - 13:13

Em comunicado, o banco reafirma seu compromisso com as melhores práticas de governança, transparência e prestação de informações ao mercado

TOUROS E URSOS #248

O futuro da Petrobras (PETR4): Margem Equatorial, dividendos e um dilema bilionário

19 de novembro de 2025 - 12:49

Adriano Pires, sócio-fundador do CBIE e um dos maiores especialistas em energia do país, foi o convidado desta semana do Touros e Ursos para falar de Petrobras

A BATALHA DAS IAs

ChatGPT vs. Gemini vs. Llama: qual IA vale mais a pena no seu dia a dia?

19 de novembro de 2025 - 11:01

A atualização recoloca o Google na disputa com o ChatGPT e o Llama, da Meta; veja o que muda e qual é a melhor IA para cada tipo de tarefa

PARCERIA INÉDITA

Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) fecham parceria para o e-commerce; veja

18 de novembro de 2025 - 19:42

Aliança cria uma nova frente no e-commerce e intensifica a competição com Mercado Livre e Casas Bahia

CRISE BANCO MASTER

Governador do DF indica Celso Eloi para comandar o BRB; escolha ainda depende da Câmara Legislativa

18 de novembro de 2025 - 19:12

A nomeação acontece após o afastamento judicial de Paulo Henrique Costa, em meio à operação da PF que mira irregularidades envolvendo o Banco Master

O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA...

Ele foi o segundo maior banco privado do Brasil e seu jingle resistiu ao tempo, mas não acabou numa boa

18 de novembro de 2025 - 18:02

Do auge ao colapso: o caso Bamerindus marcou o FGC por décadas como um dos maiores resgates do FGC da história — até o Banco Master

MAIS UMA

Cedae informa suspensão do pagamento do resgate de CDBs do Banco Master presentes na sua carteira de aplicações

18 de novembro de 2025 - 17:27

Companhia de saneamento do Rio de Janeiro não informou montante aplicado nos papéis, mas tinha R$ 248 milhões em CDBs do Master ao final do primeiro semestre

COLAPSO BANCÁRIO

A história do banco que patrocinou o boné azul de Ayrton Senna e protagonizou uma das maiores fraudes do mercado financeiro

18 de novembro de 2025 - 17:18

Banco Nacional: a ascensão, a fraude contábil e a liquidação do banco que virou sinônimo de solidez nos anos 80 e que acabou exposto como protagonista de uma das maiores fraudes da história bancária do país

FRUTO DE ACORDO

Oncoclínicas (ONCO3) confirma vencimento antecipado de R$ 433 milhões em CDBs do Banco Master

18 de novembro de 2025 - 16:28

Ações caem forte no pregão desta terça após liquidação extrajudicial do banco, ao qual o caixa da empresa está exposto

OPERAÇÃO COMPLIANCE ZERO

Por que Vorcaro foi preso: PF investiga fraude de R$ 12 bilhões do Banco Master para tentar driblar o BC e emplacar venda ao BRB

18 de novembro de 2025 - 13:56

De acordo com informações da Polícia Federal, o fundador do Master vendeu mais de R$ 12 bilhões em carteiras de crédito inexistentes ao BRB e entregou documentos falsos ao Banco Central para tentar justificar o negócio com o banco estatal de Brasília

GRUPO POLÊMICO

Banco Central nomeia liquidante do Banco Master e bloqueia bens de executivos, inclusive do dono, Daniel Vorcaro

18 de novembro de 2025 - 13:34

O BC também determinou a liquidação extrajudicial de outras empresas do grupo, como a corretora, o Letsbank e o Banco Master de Investimento

FORA DO AR

Cloudflare cai e arrasta X, ChatGPT e outros serviços nesta terça-feira (18)

18 de novembro de 2025 - 11:24

Falha em um dos principais provedores de infraestrutura digital deixou diversos sites instáveis e fora do ar

POLÊMICAS

Liquidado: de crescimento acelerado à crise e prisão do dono, relembre como o Banco Master chegou até aqui

18 de novembro de 2025 - 11:13

A Polícia Federal prendeu o dono da empresa, Daniel Vorcaro, em operação para apurar suspeitas de crimes envolvendo a venda do banco para o BRB, Banco de Brasília.

ENTENDA A OPERAÇÃO

BTG Pactual (BPAC11) quer transformar o Banco Pan (BPAN4) em sua subsidiária; confira proposta

18 de novembro de 2025 - 10:41

Segundo fato relevante publicado, cada acionista do Pan receberá 0,2128 unit do BTG para cada ação, exceto o Banco Sistema, que já integra a estrutura de controle. A troca representa um prêmio de 30% sobre o preço das ações preferenciais do Pan no fechamento de 13 de outubro de 2025

DEPOIS DE RECEBER PROPOSTA

Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master; BC decreta liquidação extrajudicial da instituição

18 de novembro de 2025 - 7:42

O Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Master, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses

PROVENTOS À VISTA

Azzas 2154 (AZZA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam mais de R$ 300 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)

17 de novembro de 2025 - 20:27

Dona da Arezzo pagará R$ 180 milhões, e fabricante de ônibus, R$ 169 milhões, fora os JCP; veja quem tem direito aos proventos

BALANÇO

XP (XPBR31) anuncia R$ 500 milhões em dividendos e recompra de até R$ 1 bilhão em ações após lucro recorde no 3T25

17 de novembro de 2025 - 19:55

Companhia reportou lucro líquido de R$ 1,33 bilhão, avanço de 12% na comparação anual; veja os destaques do balanço

ESTILO REPAGINADO

Banco do Brasil (BBAS3) lança cartão para a altíssima renda de olho nos milionários; veja os benefícios

17 de novembro de 2025 - 18:55

O cartão BB Visa Altus Liv será exclusivo para clientes com mais de R$ 1 milhão investido, gastos médios acima de R$ 20 mil e/ou renda mínima de R$ 30 mil

NÃO É HORA DE APOSTAR CONTRA

A ação que pode virar ‘terror’ dos vendidos: veja o alerta do Itaú BBA sobre papel ‘odiado’ na B3

17 de novembro de 2025 - 18:17

Apesar da pressão dos vendidos, o banco vê gatilhos de melhora para 2026 e 2027 e diz que shortear a ação agora pode ser um erro

HORA DE COMPRAR

JBS (JBSS32): BofA ‘perdoa’ motivo que fez mercado torcer o nariz para a empresa e eleva preço-alvo para as ações

17 de novembro de 2025 - 17:12

Após balanço do terceiro trimestre e revisão do guidance, o BofA elevou o preço-alvo e manteve recomendação de compra para a JBS

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar