E agora, Petrobras? Tensão no Oriente Médio leva petróleo às máximas em oito anos
O barril do Brent, usado como referência para a política de preços dos combustíveis da estatal, chegou a bater nos US$ 88 — maior nível desde 2014

As cotações internacionais do petróleo atingiram as máximas em oito anos depois que um ataque nos Emirados Árabes Unidos aumentou ainda mais as tensões geopolíticas no Oriente Médio. E, toda vez que as cotações do petróleo sobem, as atenções por aqui se voltam para a Petrobras.
O barril do Brent, usado como referência para a política de preços dos combustíveis da estatal, chegou a bater nos US$ 88 — maior nível desde 2014 — e nesta manhã era negociado na casa dos US$ 87.
Os investidores reagiram a um ataque com drones próximo ao aeroporto de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, que deixou três mortos. Rebeldes houthis do Iêmen assumiram a autoria do ataque.
E a Petrobras?
As cotações do petróleo já vinham pressionadas diante do risco de uma ação militar russa na Ucrânia, além de conflitos no Cazaquistão. O aumento dos preços da commodity levou a Petrobras a promover um reajuste nos combustíveis no início do ano.
Apesar de agradar o mercado, a política de preços da Petrobras não cai bem entre os consumidores e é alvo de críticas constantes do presidente Jair Bolsonaro.
Com a aproximação da corrida eleitoral, a margem para a estatal acompanhar as cotações internacionais deve diminuir. Então qualquer tentativa de intervenção na política de preços dos combustíveis deve ter reflexo sobre as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4).
Leia Também
Além da Petrobras: de olho no Fed
Mas não é só a Petrobras que fica sob os holofotes em momentos de alta do petróleo. A disparada dos preços da commodity também pressiona as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano.
O retorno (yield) do Treasury de dez anos, principal referência do mercado, ultrapassou a casa de 1,80%. Quanto maior a taxa dos papéis do governo norte-americano, menor a atratividade dos investimentos de maior risco, como a bolsa.
Não por acaso, os índices futuros das bolsas de Nova York operam em queda de mais de 1% nesta manhã. Aqui no Brasil, o Ibovespa futuro operava em queda de 0,82% e o dólar subia 0,43%, cotado a R$ 5,55, por volta das 9h45.
Leia também:
- Ações da Petrobras (PETR4) sobem forte após estatal voltar a aumentar o preço dos combustíveis
- São Jorge à brasileira: o dragão da inflação assusta, mas a cavalaria vem aí
- Os yields devem estar loucos: entenda os impactos da alta dos juros nos EUA
O que está em jogo nos Emirados Árabes
Embora venha interferindo há muito tempo na guerra civil do Iêmen, os Emirados Árabes Unidos vinham conseguindo evitar confrontos diretos com os houthis há anos, segundo a consultoria Eurasia.
Os Emirados Árabes não compartilham fronteira com o Iêmen. Os houthis têm como alvo preferencial a vizinha Arábia Saudita pelo apoio do país às forças do governo na guerra civil iniciada há oito anos no Iêmen.
Mas como as recentes operações de grupos apoiados pelos Emirados Árabes Unidos começaram a visar as forças houthis, Abu Dhabi agora se vê enredado em um confronto cada vez mais intenso com os rebeldes.
Uma escalada no conflito deve colocar um fator a mais de pressão nas cotações do petróleo.
*Colaborou Ricardo Gozzi
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Fernando Collor torna-se o terceiro ex-presidente brasileiro a ser preso — mas o motivo não tem nada a ver com o que levou ao seu impeachment
Apesar de Collor ter entrado para a história com a sua saída da presidência nos anos 90, a prisão está relacionada a um outro julgamento histórico no Brasil, que também colocou outros dois ex-presidentes atrás das grades
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Dividendos extraordinários estão fora do horizonte da Petrobras (PETR4) com resultados de 2025, diz Bradesco BBI
Preço-alvo da ação da petroleira foi reduzido nas estimativas do banco, mas recomendação de compra foi mantida
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Ações x títulos da Petrobras, follow-on da Azul e 25 ações para comprar após o caos: o que bombou no Seu Dinheiro esta semana
Outra forma de investir em Petrobras além das ações em bolsa e oferta subsequente de ações da Azul estão entre as matérias mais lidas da última semana em SD
Dividendos: Cury (CURY3), Neoenergia (NEOE3) e Iguatemi (IGTI11) distribuem juntas quase R$ 1 bilhão em proventos; veja quem mais paga
As empresas de energia, construção e shopping centers não foram as únicas a anunciar o pagamento de dividendos bilionários nesta semana
PETR4, PRIO3, BRAV3 ou RECV3? Analista recomenda duas petroleiras que podem ‘se virar bem’ mesmo com o petróleo em baixa
Apesar da queda do petróleo desde o “tarifaço” de Trump, duas petroleiras ainda se mostram bons investimentos na B3, segundo analista
Combustível mais barato: Petrobras (PETR4) vai baixar o preço do diesel para distribuidoras após negar rumores de mudança
A presidente da estatal afirmou na semana passada que nenhuma alteração seria realizada enquanto o cenário internacional estivesse turbulento em meio à guerra comercial de Trump
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Dividendos e JCP: Vibra (VBBR3) aprova a distribuição de R$ 1,63 bilhão em proventos; confira os prazos
Empresa de energia não é a única a anunciar nesta quarta-feira (16) o pagamento de dividendos bilionários