Dólar recua 0,32% e vale R$ 4,78. Euro vale R$5,14, avanço de 0,55%; confira o que movimentou o câmbio nesta quinta-feira
No Brasil, o grande destaque do dia ficou por conta dos dados do PIB

Nesta quinta-feira (2), o dólar registrou recuo de 0,32% e encerrou o pregão negociado a R$ 4,7885. Já o euro, seguiu o caminho inverso e vale R$ 4,1475, avanço de 0,55%.
O alívio para o euro é fruto da divulgação do Índice de Gerentes de Compras (PMI) da Alemanha e da Zona do Euro. O indicador demonstrou que a atividade econômica ainda avança por lá, o que enfraqueceu a moeda norte-americana na comparação com o euro.
O que mexe com o câmbio lá fora
Nos Estados Unidos, o destaque do dia ficou por conta dos dados do mercado de trabalho. Os pedidos de auxílio desemprego ficaram em 200 mil na semana encerrada no dia 28 de maio, o que aponta para um mercado de trabalho ainda aquecido.
Quem trouxe novidades que podem colocar alguma dúvida na cabeça dos investidores foi a ADP, que divulgou dados sobre a geração de empregos no setor privado. A pesquisa apontou a criação de 128 mil empregos em maio e o resultado ficou bastante abaixo das 299 mil vagas previstas pelos analistas consultados pelo Wall Street Journal.
No velho continente, os preços dividiram o centro da agenda com os PMIs. A terça-feira foi de novidades sobre a inflação ao produtor (PPI), que mesmo tendo vindo abaixo do previsto pelos analistas consultados pelo Wall Street Journal, seguem em um patamar bastante alto.
Na comparação com abril de 2021, os preços na Zona do Euro cresceram 37,2%, o que supera o aumento de 36,9% observado em março. Na comparação entre abril e março deste ano, os preços avançaram 1,2%.
Leia Também
Para o consumidor, os principais vilões na Europa e em outras economias desenvolvidas seguem sendo o preço da energia e dos alimentos. Segundo dados da OCDE, nove países registraram alta de dois dígitos no mês de abril, o que contribuiu para levar a alta nos preços de 8,8% em março para 9,2% em abril.
Os europeus, contudo, ainda podem ter alguma esperança de que os preços de energia parem de pesar sobre os índices de inflação — é que a Opep+, que reúne os membros da Opep e os 10 maiores exportadores de petróleo do mundo, anunciou que vai elevar a sua produção de petróleo em 648 mil barris por dia no mês de julho. Anteriormente, estava previsto um incremento de 432 mil barris por dia, que agora deve ficar distribuido entre julho e agosto.
Do outro lado do mundo, na China, duas notícias chamaram a atenção. Primeiro, a agência de ratings Fitch reafirmou a classificação da dívida de longo prazo chinesa em A+, com perspectiva estável.
Além disso, foi anunciada uma linha de crédito de cerca de US$ 120 bilhões, a ser aplicada no financiamento de projetos de infraestrutura. Os recursos têm por objetivo oferecer um estímulo à economia do país, que tem sofrido com novos surtos de Covid.
Além dos empréstimos, espera-se que o governo chinês auxilie trabalhadores imigrantes desempregados, o valor, contudo, ainda não foi anunciado.
Neste cenário, o DXY, índice que compara o dólar a moedas consideradas seus ‘pares’ ficou no território dos recuos, indicando que o dólar perdeu força nesta quinta-feira.
E por aqui
No Brasil, o grande destaque ficou por conta de dados da atividade econômica no Brasil. O PIB brasileiro, medido pelo IBGE, totalizou R$ 2,249 trilhões no período nos primeiros três meses deste ano.
Trata-se de um crescimento de 1,0% em relação ao quarto trimestre de 2021. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 1,7%. Vale conferir a cobertura completa do indicador.
Também foi dia da FGV divulgar o IPC-S, que mede semanalmente a inflação ao consumidor por aqui. O índice acelerou em cinco das sete capitais pesquisadas e foi a 0,50%.
Por falar em preços, foi divulgado o Índice de Preços ao Produtor, que registrou alta de 194% em abril. Menor do que a taxa de 3,13%, de março.
Assim, o dólar passou o dia no intervalo entre R$ 4,7720 e R$ 4,8093. O euro, por sua vez, registrou mínima de R$ 5,1058 e máxima de R$ 5,1570.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,44% | 13,44% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,46% | 12,41% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,35% | 12,29% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,36% | 12,29% |
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
Depois de lambermos a lona no início de janeiro, a realidade acabou se mostrando um pouco mais piedosa com o Kit Brasil
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Se errei, não erro mais: Google volta com o conversor de real para outras moedas e adiciona recursos de segurança para ter mais precisão nas cotações
A ferramenta do Google ficou quatro meses fora do ar, depois de episódios nos quais o conversor mostrou a cotação do real bastante superior à realidade
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?
Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor
Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)
A coisa está feia: poucas vezes nas últimas décadas os gestores estiveram com tanto medo pelo futuro da economia, segundo o BofA
Segundo um relatório do Bank of America (BofA), 42% dos gestores globais enxergam a possibilidade de uma recessão global
Powell na mira de Trump: ameaça de demissão preocupa analistas, mas saída do presidente do Fed pode ser mais difícil do que o republicano imagina
As ameaças de Donald Trump contra Jerome Powell adicionam pressão ao mercado, mas a demissão do presidente do Fed pode levar a uma longa batalha judicial
Sobrevivendo a Trump: gestores estão mais otimistas com a Brasil e enxergam Ibovespa em 140 mil pontos no fim do ano
Em pesquisa realizada pelo BTG, gestores aparecem mais animados com o país, mesmo em cenário “perde-perde” com guerra comercial