Tudo em excesso faz mal. Até mesmo o grande lucro pode te fazer quebrar a conta!
O excesso de confiança vem quando temos um período muito positivo, acima da média, ou acertamos “na veia” alguma operação. É aí que mora o perigo!
No último artigo, falei sobre a importância de aceitar as perdas e como enxergar esse viés pode te ajudar, e muito, a ser lucrativo no longo prazo. Agora, quero mostrar como a autoconfiança é uma faca de dois gumes.
Para começar, gostaria de perguntar se você consegue prever, com clareza, o que irá acontecer no mercado nos próximos minutos, dias ou meses?
Ninguém consegue cravar com 100% de precisão a resposta correta. Todavia, o que fazemos por aqui é usar a estatística e o comportamento de mercado para nos posicionar da melhor maneira possível e reagirmos de acordo com os acontecimentos. Não confunda com a teoria Random Walk, as pessoas têm memórias, logo, os preços também (falaremos do viés de ancoragem em outro momento).
Ao operar, precisamos ter confiança nas nossas tomadas de decisão, isso é normal. Hoje em dia, temos uma infinidade de fontes de informação e, independentemente de onde elas venham, temos que saber o que faz sentido para nosso perfil de investimento, sempre entendendo o tamanho do risco que estamos dispostos a correr dado nosso perfil operacional.
Por isso, digo que a autoconfiança é muito positiva (e necessária) para que tenhamos sucesso nos nossos trades.
Caso você não veja muito sentido nesse meu comentário, quero te mostrar que a velha máxima “tudo em excesso faz mal” também é verdade no universo dos investimentos.
Leia Também
O viés da vez é o de excesso de autoconfiança. Ele aparece quando achamos que nossas habilidades e capacidade de análise são superiores à nossa real capacidade de atuação no mercado. Com isso, nos tornamos cegos ao que, de fato, conseguimos executar e o que está fora da nossa capacidade.
Geralmente, o excesso de confiança vem quando temos um período muito positivo, acima da média, ou acertamos “na veia” alguma operação. É aí que mora o perigo!
Nos tornamos arrogantes, deixamos a racionalidade de lado e começamos a achar que tudo o que fazemos está certo, e que um eventual prejuízo é culpa de algum fator externo.
O trader viesado, arrogante, não dura muito. Ele toma decisões precipitadas, deixa o gerenciamento de risco de lado e acaba aprendendo da maneira mais dura possível, quebrando a conta. Por isso, lembro como ter um sistema de gerenciamento de risco é extremamente importante para o sucesso.
Neste momento, você deve estar se perguntando: é possível evitar esse viés?
A primeira sugestão que dou é acompanhar nossa live diária no canal BTG Trader no Youtube. Lá, você pode debater sua estratégia comigo, com o time e com os outros participantes, adquirindo conhecimento com outras visões de mercado. Além disso, você tem uma fonte confiável de dados e notícias divulgados ao longo do dia.
Outra sugestão é criar um diário trader. Nele, você vai marcar todas as suas operações e anotar os motivos para ter entrado em determinada operação e o que aconteceu.
Pelo menos uma vez por mês, faça uma revisão dos seus trades; isso te ajuda a entender os pontos de acerto e, principalmente, os erros e motivos.
Por último, vale dizer que estamos suscetíveis a muitos vieses e, em alguma hora, iremos cair em alguma das muitas armadilhas que nossa mente nos prega.
O importante é ter o gerenciamento de risco muito bem ajustado e respeitá-lo. Assim, ficaremos muito menos machucados nesses momentos de turbulência emocional, nos recuperando mais facilmente depois.
Lembre-se de que investir não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona!
Até a próxima.
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3