Carteiras recomendadas das maiores corretoras tiveram queda em abril, mas maioria superou Ibovespa; veja o ranking das melhores e piores
Levantamento da Grana Capital mostra carteira recomendada do banco Inter com o melhor desempenho em mês que foi difícil para a bolsa

Com a queda de mais de 10% do Ibovespa no mês de abril, já era de se esperar que as carteiras recomendadas de ações das corretoras tivessem fechado o mês com desempenho negativo. Mas entre as maiores corretoras do país, a maioria das carteiras recomendadas conseguiu superar o principal índice da B3 no mês passado.
Segundo o ranking montado mensalmente pela Grana Capital, aplicativo de automatização da gestão do imposto de renda para investidores de bolsa, seis das oito grandes corretoras que divulgaram carteiras recomendadas públicas em abril tiveram performance melhor (ou menos pior) que o Ibovespa.
O melhor desempenho ficou com a carteira recomendada do Inter, que caiu "apenas" 4,30%, seguida da carteira top 5 do Itaú BBA, que recuou 5,36%, e da carteira do Santander, que teve queda de 7,27%.
Os mercados de ações foram afetados, em abril, por um movimento global de aversão a risco, com a perspectiva de aperto monetário forte nos Estados Unidos e as medidas restritivas na China, por conta da pandemia de covid-19. Entre os principais investimentos, a bolsa brasileira teve o segundo pior desempenho.
O ranking mensal da Grana Capital leva em conta sempre as dez maiores corretoras de varejo do país em número de transações de pessoas físicas, de acordo com a lista mais recente do Tesouro Nacional. Destas, são selecionadas apenas aquelas que, naquele mês, divulgaram publicamente suas carteiras recomendadas.
Em abril, oito corretoras atenderam aos critérios e entraram no ranking: XP Investimentos, NuInvest, Inter, Banco do Brasil, Itaú, ModalMais, Rico e Santander. A Caixa e a Clear ficaram de fora da lista, embora tenham feito parte do grupo das maiores corretoras, por não terem informado se fizeram recomendações públicas em abril de 2022.
Leia Também
Veja a seguir o ranking dos melhores e piores desempenhos das carteiras recomendadas de ações das maiores corretoras em abril:
Melhores e piores carteiras recomendadas de ações no mês de abril
Carteira | Posição inicial | Posição final | Variação |
Inter | R$ 100 mil | R$ 95.701 | -4,30% |
Itaú Top 5 | R$ 100 mil | R$ 94.637 | -5,36% |
Santander | R$ 100 mil | R$ 92.731 | -7,27% |
Rico | R$ 100 mil | R$ 91.472 | -8,53% |
XP Investimentos | R$ 100 mil | R$ 91.449 | -8,55% |
NuInvest | R$ 100 mil | R$ 90.474 | -9,53% |
Banco do Brasil | R$ 100 mil | R$ 87.775 | -12,23% |
ModalMais | R$ 100 mil | R$ 79.655 | -20,35% |
Segundo a Grana Capital, entre as ações recomendadas pelas oito corretoras, a que mais subiu em abril foi a da Orizon (ORVR3), com alta de 13,30% no mês.
A que mais caiu foi a ação da Natura &Co (NTCO3), que desabou 28,64% depois que veio a público a informação de que a companhia tinha entrado em contato com analistas para antecipar números do balanço que ainda não havia sido divulgado, a fim de baixar as expectativas do mercado quanto ao resultado da companhia no primeiro trimestre.
Ainda segundo o levantamento, a ação que mais se repetiu nas carteiras recomendadas das oito principais corretoras foi a da Vale (VALE3), que apareceu em cinco delas e teve queda de 12,88%.
A ação da mineradora também costuma figurar entre as preferidas das corretoras que participam da matéria da Ação do Mês do Seu Dinheiro, para a qual as instituições financeiras enviam as suas três ações preferidas das suas carteiras recomendadas mensais.
O papel do Banco do Brasil (BBAS3) foi o segundo mais recomendado, tendo figurado em quatro carteiras e caído 4,27% em abirl. O terceiro ativo mais indicado foi a ação preferencial da Petrobras (PETR4), que apareceu em três carteiras e recuou 9,48% no mês.
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)