Maior corretora de criptomoedas do mundo, Binance vê 2022 como o “ano da regulação” do mercado
“Existe um preconceito com o mercado de criptomoedas como um todo”, diz a representante da Binance no Brasil sobre países que proibiram a atuação da corretora
O bitcoin (BTC) acabou de fazer 13 anos no início de 2022, mas era difícil conhecer alguém que usasse — ou mesmo entendesse — o que eram as criptomoedas lá em 2009. E, junto com a adolescência, vieram as dores do crescimento desse mercado.
Entre muitas acusações de uso no tráfico e “dinheiro de mentira”, quem também cresceu foram as corretoras de criptomoedas, as chamadas exchanges — que viraram os alvos preferidos dos reguladores nos últimos anos.
E a Binance ganhou os holofotes recentemente. A maior corretora de criptomoedas do mundo passa por maus bocados com os reguladores e teve suas atividades proibidas na Itália e no Reino Unido. O que será que a empresa tem a dizer a respeito?
“Existe um preconceito com criptomoedas como um todo, e é normal que quando algo novo surge, sofra algum tipo de retaliação. Não é só uma questão da Binance”, comenta a porta-voz da corretora no Brasil, Mayra Siqueira.
Para ela, a Binance é uma empresa que nasceu e cresceu muito rápido e também chamou muita atenção.
Contra o sistema tradicional
Criada em 2017, a principal corretora global de criptomoedas negocia cerca de US$ 80 bilhões todos os dias.
Leia Também
Se pensarmos em bancos tradicionais, como o Bank of England (BoE), são 327 anos de atuação e um patrimônio de US$ 1,22 trilhão, é inegável que a inovação das criptomoedas atraia olhares desconfiados do mercado.
“Nós estamos falando de governos, países e sistemas financeiros consolidados tradicionais. O bitcoin nasceu como uma afronta a esse sistema que sofreu com a crise de 2008”, diz.
A executiva da Binance destaca o caráter de disrupção das criptomoedas. “Quem criou o bitcoin foi alguém que olhou a crise e disse: ‘isso não dá pra ficar do jeito que está, nós estamos na mão dos grandes bancos do setor financeiro e eles fazem o que querem’”.
Ano da regulação
E se 2021 ficou conhecido como “o ano da adoção” das criptomoedas, 2022 será o ano da regulação desse mercado.
“É a primeira vez que eu falo com mais certeza sobre uma ‘regulação’ de criptomoedas, há muito tempo não tem uma regulação clara e os debates avançaram muito”.
No primeiro Papo Cripto de 2022, eu converso com Mayra Siqueira, a porta-voz da Binance no Brasil que, além de tudo, comenta os próximos passos da maior exchange do mundo no Brasil. Confira:
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Pouco ou muito otimista? Ark Invest projeta bitcoin em US$ 2,4 milhões em 2030
Gestora de criptoativos projeta alta média anual de 72% do bitcoin nos próximos cinco anos.
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
CCR agora é Motiva (MOTV3): empresa troca de nome e de ticker na bolsa e anuncia pagamento de R$ 320 milhões em dividendos
Novo código e nome passam a valer na B3 a partir de 2 de maio
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas