🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: QUEM FICOU EM BAIXA E QUAIS FORAM AS SURPRESAS DE 2025? – ASSISTA AGORA

Flavia Alemi

Flavia Alemi

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.

Especial SD

Guerra na Ucrânia fecha a janela para os IPOs na bolsa brasileira. Será um ano perdido para o mercado?

Tensões no leste europeu elevam projeções de inflação e juros, tornando o ambiente impróprio para aberturas de capital na bolsa (IPOs).

Flavia Alemi
Flavia Alemi
16 de março de 2022
6:10 - atualizado às 18:22
3Tentos TTEN3 IPOs
A 3Tentos, distribuidora de insumos agrícolas, foi uma das empresas que fez seu IPO em 2021.Imagem: Cauê Diniz/Imprensa B3

As ofertas iniciais de ações na bolsa (IPO, na sigla em inglês) vivem das chamadas janelas de oportunidade. Devido à alta de juros e à disparada da inflação no radar, já havia uma expectativa mais tímida para esse mercado neste ano. Mas se ainda havia uma fresta nessa janela, ela agora deve se fechar por completo com a guerra entre Rússia e Ucrânia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com menos interessados em ações, muitas empresas desistiram de se listar na B3. De janeiro para cá, simplesmente nenhuma companhia abriu capital e outras 15 abandonaram os planos.

As tensões estão tão elevadas, que o que se esperava que fosse o principal gerador de incerteza no Brasil em 2022 — as eleições presidenciais — foi para o final da fila de preocupações. Então será que teremos um ano perdido para o mercado de capitais brasileiro?

A fim de tentar entender como fica o cenário para IPOs no Brasil neste ano, conversei com fontes tanto da ponta vendedora quanto da ponta compradora do mercado de ações. Um sinal de que o mar não está para o peixe dos IPOs é que nenhum dos bancos de investimento procurados quis participar da reportagem. 

Mas antes de irmos para o cenário atual e contar as perspectivas para os IPOs, quero repassar o que vinha acontecendo na nossa economia e o que fez a janela se fechar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Um olhar no retrovisor

A taxa básica de juros, a Selic, estava em trajetória de queda desde outubro de 2016, quando o Banco Central fez um corte de 0,25 ponto porcentual, para 14% ao ano. Até então, o BC afirmava que o cenário para a inflação se mostrava mais favorável do que o esperado (saudades).

Leia Também

A Selic manteve a tendência de queda até maio de 2018, quando estacionou em 6,5%. Assim, os juros só voltaram a cair em setembro de 2019 e atingiram o menor patamar da história, de 2%, em 2020. Os juros tão baixos tinham a intenção de aquecer a economia enquanto o Brasil sofria as primeiras consequências da pandemia.

Mas o que tem a ver a Selic com IPO? Bem, com os juros em patamares tão reduzidos, os investidores passaram a buscar alternativas na bolsa para fazer o dinheiro render. Prova disso é que a B3 terminou 2021 com a marca histórica de 4,2 milhões de pessoas investindo na bolsa, sendo que 41% desse total entrou apenas no ano passado.

Nesse meio tempo, com o mercado de capitais pujante, empresas que precisavam captar recursos olharam para a bolsa com bons olhos: só no ano passado, 46 companhias estrearam na B3. O número ficou atrás apenas de 2007, quando 64 empresas realizaram seu IPO na bolsa brasileira.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Faltou ar

No entanto, uma desaceleração dos IPOs no segundo semestre de 2021 sinalizou que algo estava mudando no ambiente macroeconômico. E isso começou em março passado, quando o BC subiu os juros para 2,75%, dizendo que era um “processo de normalização parcial”.

Um ano depois, chegamos a esta Super Quarta com uma inflação disseminada de 10,54% em 12 meses (no caso do IPCA) ao mesmo tempo que o mercado estima a Selic a 12,75% no final de 2022.

Assim, com a renda fixa pagando dois dígitos, a relação risco-retorno tende a desfavorecer os investimentos em bolsa e a troca de um pelo outro já é observada nos fundos de investimento. 

De acordo com dados da Anbima, os fundos multimercados e de ações — principais compradores dos papéis das novatas que estrearam na B3 nos últimos anos — completaram seis meses de resgates líquidos em fevereiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao mesmo tempo, os fundos de renda fixa, que não investem em ações, estão com captação positiva. Nos primeiros dois meses de 2022, essa classe de fundos soma R$ 64 bilhões em captação líquida, enquanto os de ações e multimercados observam retiradas de R$ 21 bilhões e R$ 38 bilhões, respectivamente.

E todo esse movimento aconteceu sem que soubéssemos que uma guerra — no sentido mais literal da palavra — estava por vir.

Guerra adicionou instabilidade

“O elemento guerra traz enorme instabilidade, ao passo que não se sabe até onde ela vai”, afirma Roberto Quiroga, sócio diretor do escritório de advocacia Mattos Filho, um dos principais escritórios que prestam assessoria a empresas em IPOs no Brasil.

“O que já se prevê é um aumento maior da inflação do que o antecipado, e, por consequência, maior aumento de juros. O reflexo para as empresas é a dificuldade de captação de recursos.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Roberto Quiroga, sócio diretor do Mattos Filho

No entanto, Quiroga afirma que, no estágio atual da guerra, o impacto sobre a captação de recursos ainda não chegou. “Nesse momento, temos uma visão de estabilidade. Se a guerra tiver uma solução rápida, a situação melhora substancialmente. Se não tiver, o panorama vai piorar no decorrer do ano”, analisou.

Quem pode fazer IPO?

Para Alan Riddell, sócio da empresa de auditoria e consultoria KPMG, apesar de o cenário difícil, o mercado de capitais deve continuar aberto para companhias que tenham bons modelos de negócio.

Ele se refere especificamente às empresas ligadas a tecnologia, conectadas com o mundo ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança), bem como o setor de infraestrutura, que, por ter uma visão de prazo mais longo, consegue aguentar ciclos econômicos.

“O mercado está aguardando para entender os riscos para poder precificá-los e avançar. Tem muita empresa de valor que vai poder sim fazer IPO”, diz Riddell.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No final do ano passado, o Seu Dinheiro publicou uma entrevista com o global head do Itaú BBA, Roderick Greenlees, que previa um número de IPOs em torno de 10 a 20 transações em 2022. Mas essa previsão era de quando não havia uma guerra acontecendo.

Na ponta compradora, Luis Felipe Amaral, sócio-fundador da gestora de fundos Equitas Investimentos, avalia que o setor agro igualmente teria forças para seguir com possíveis ofertas públicas iniciais. “Ele está menos correlacionado a esse ciclo de taxa de juros local e se beneficia do aumento das commodities.”

Não estamos vendo, no entanto, empresas do agro na fila para IPO, como mostra a tabela abaixo, feita com base nos dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM):

IPOs EM ANÁLISE


EMISSORAENTRADA
ALPHAVILLE S.A.14/08/2020
INVEST TECH PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S.A.17/05/2021
CSN CIMENTOS S.A.17/05/2021
TROCAFONE S.A.02/06/2021
VIX LOGÍSTICA S.A.27/07/2021
ALTHAIA S.A. INDÚSTRIA FARMACÊUTICA30/07/2021
BMRV PARTICIPAÇÕES S.A.01/09/2021
JFL HOLDING S.A.02/09/2021
DATORA PARTICIPAÇÕES E SERVIÇOS S/A03/09/2021
CAPTALYS COMPANHIA DE CRÉDITO10/09/2021
INTERPLAYERS SOLUÇÕES INTEGRADAS SA17/09/2021
SBPAR PARTICIPAÇÕES S.A.18/10/2021
CIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO09/12/2021
TECIDOS E ARMARINHOS MIGUEL BARTOLOMEU S.A.10/12/2021
SELF IT ACADEMIAS HOLDING S.A.13/12/2021
SENIOR SISTEMAS S.A.01/02/2022
QESTRA TECNOLOGIA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES02/03/2022
Fonte: CVM - Consulta realizada em 15/03/2022 às 14:43

Poder não é querer

Ainda que os entrevistados julguem que algumas empresas podem sim se capitalizar por meio da bolsa, isso não significa que elas o farão. Por isso, quem puder adiar o IPO, vai adiar, segundo Quiroga. “Não vão se arriscar a entrar num mercado muito tumultuado”, disse.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Amaral, da Equitas, avalia que enquanto não tivermos um ambiente de queda de inflação, será difícil ver novamente a exuberância das aberturas de capital da primeira metade de 2021. No ano passado, a Equitas colocou na carteira algumas das empresas que fizeram IPOs, como Matter Dei, 3Tentos e Eletromídia.

Neste ano, até meados de março, nenhuma empresa abriu capital na B3 e, ao mesmo tempo, 15 que estavam na fila desistiram, como a rede de restaurantes Madero e as academias Blue Fit. Confira a lista de desistentes até o momento:

IPOs INDEFERIDOS/DESISTÊNCIAS


FEVEREIRO/2022

EMPRESADATAMOTIVO
CERRADINHO BIOENERGIA S.A. 03/02Desistência

JANEIRO/2022

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
EMPRESADATAMOTIVO
MONTE RODOVIAS S.A.06/01Desistência
AMMO VAREJO S.A.06/01Desistência
BLUEFIT ACAD DE GINÁSTICA E PART S.A.27/01Indeferida
MADERO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.24/01Desistência
DORI ALIMENTOS S.A.06/01Desistência
ENVIRONMENTAL ESG PART S.A.06/01Desistência
VERO S.A.10/01Desistência
ISH TECH S.A.24/01Desistência
COTY BRASIL COMÉRCIO S.A.17/01Desistência
CLARANET TECHNOLOGY S.A.13/01Desistência
FULWOOD S.A.18/01Desistência
CENCOSUD BRASIL COMERCIAL S.A.14/01Desistência
HOLDING VERZANI & SANDRINI S.A.28/01Desistência
CANTU STORE S.A.18/01Desistência
Fonte: CVM - Consulta realizada em 15/03/2022 às 14:46

Janela de oportunidade para IPOs

Diante de tanta incerteza e um cenário macro nada favorável, a janela de oportunidades para os IPOs pode eventualmente se abrir em 2022? Para os especialistas, a resposta é “sim”, e essa abertura pode acontecer em breve.

A principal janela de oportunidade para os IPOs em 2022 pode ser agora no segundo trimestre do ano, segundo o sócio da KPMG. Mas a partir de julho, dois fatores devem dificultar as ofertas de ações: o verão no hemisfério norte, que reduz consideravelmente  o volume de negócios nas bolsas, e as eleições no Brasil.

“Pode ser que abra uma outra janela nos últimos dois meses do ano, quando tivermos os resultados das eleições”, disse Riddell. No entanto, ele ressalta que caso haja uma reviravolta rápida na Ucrânia, o mercado pode voltar com força. “Mas não é o cenário base que a gente trabalha hoje”, explicou.

De acordo com Riddell, a Eurasia Group, que faz análises políticas para a KPMG, vê como cenário futuro mais provável para o conflito na Ucrânia que a Rússia derrube o governo de Volodymyr Zelensky e assuma o poder. E, nesse sentido, desencadearia uma longa guerra civil no país.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Talvez haja uma solução rápida, mas o cenário base é de uma solução longa e traumática”, disse Riddell. 

E para o investidor?

O investimento em IPOs não costuma se revelar muito vantajoso para o investidor. A maioria das ações das novatas acaba registrando queda em relação ao preço da estreia, e não tem sido diferente com a safra mais recente da B3 nesse sentido.

Em outras palavras, investir na ação de uma empresa no IPO é mais arriscado do que em companhias que já estão listadas no mercado. Por outro lado, em um cenário em que o capital está mais caro e escasso, boas oportunidades podem surgir. Isso, claro, quando e se a janela para as ofertas voltar a se abrir.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
AINDA MAIS PRECIOSOS

Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?

22 de dezembro de 2025 - 12:48

No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%

BOMBOU NO SD

LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro

21 de dezembro de 2025 - 17:10

Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana

B DE BILHÃO

R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista

21 de dezembro de 2025 - 16:01

Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias

APÓS UMA DECISÃO JUDICIAL

Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana

21 de dezembro de 2025 - 11:30

O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo

DESTAQUES DA SEMANA

Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques

20 de dezembro de 2025 - 16:34

Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas

OS MAIORES DO ANO

Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking

19 de dezembro de 2025 - 14:28

Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel

MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar