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MERCADOS AGORA

Bolsa agora: Ibovespa opera em alta de 2% com recuperação da Petrobras (PETR4) e baixa liquidez durante jogo do Brasil; dólar fecha em queda

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24 de novembro de 2022
7:13 - atualizado às 15:13

RESUMO DO DIA: O feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos drena de vez a liquidez nos mercados financeiros. As bolsas em Nova York não abriram, enquanto os negócios na Europa têm um dia positivo. O pregão na Ásia e Pacífico foi misto. Por aqui, o Ibovespa aguarda os números parciais da inflação de novembro, o IPCA-15, pela manhã. A estreia do Brasil na Copa do Mundo do Catar também deve distrair os investidores na parte da tarde.

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FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 2,75%, aos 111.831 pontos.

FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou a sessão em queda de 1,20%, a R$ 5,3100

AS CINCO AÇÕES DA GENIAL PARA INVESTIR NO GOVERNO LULA

Inflação fora da meta, juro alto, desaceleração da economia e furo do teto de gastos: é com esse combo que Luiz Inácio Lula da Silva vai começar seu terceiro mandato, em janeiro. Em um cenário que não é fácil para governar e muito menos para investir, ainda assim algumas ações podem ir melhor que outras em 2023.

Na avaliação da Genial Investimentos, o novo governo Lula será marcado pelo retorno de políticas implementadas a partir do seu segundo mandato e, em especial, no governo Dilma, com forte participação do Estado na economia — sobretudo no mercado de crédito — e de maiores políticas de transferência de renda. 

Diante dessa perspectiva, a corretora acredita que cinco ações vão conseguir ter um desempenho de destaque no próximo ano. São elas: Assaí (ASAI3), Cury (CURY3), Eletrobras (ELET3), Prio (PRIO3) e Bradesco (BBDC4)

As cinco ações no governo Lula

A carteira das cinco ações do governo Lula elaborada pela Genial sofreu duas alterações com relação a setembro, e a corretora reforça que ainda tem duas atualizações para fazer, que levarão em consideração a dinâmica econômica e a escolha dos membros do novo governo. 

Leia mais.

DIS FECHAM EM QUEDA

A melhora da perspectiva fiscal, com o Senado negociando um prazo menor para as despesas além-teto de gastos fez com que a curva de juros devolvesse parte do prêmio embutido nos últimos dias. O movimento foi mais expressivo nos vencimentos de médio e longo prazo:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI Jan/2313,70%13,70%
DI1F24DI Jan/2414,31%14,57%
DI1F25DI Jan/2513,65%13,95%
DI1F26DI Jan/2613,48%13,83%
DI1F27DI Jan/2713,37%13,74%

A seleção brasileira entra em campo em minutos, mas a bolsa brasileira, assim como aconteceu em 2018, tem o seu horário de funcionamento mantido.

Nos últimos minutos, os investidores voltaram a ter um apetite expressivo por empresas varejistas, impulsionadas pela forte queda dos DIs.

CÓDIGONOMEULTVAR
AMER3Americanas S.AR$ 11,3112,31%
BPAN4Banco Pan PNR$ 7,258,05%
QUAL3Qualicorp ONR$ 6,287,90%
IRBR3IRB ONR$ 0,827,89%
SOMA3Grupo SomaR$ 11,707,73%

O barril do Brent moderou o ritmo de queda e terminou o dia com um leve recuo de 0,08%, a US$ 85,34

B3: Bolsa brasileira funcionará normalmente hoje e durante todos os jogos da seleção na Copa do Mundo do Catar

Já está se programando para assistir aos jogos do Brasil na Copa do Mundo? Não esqueça de organizar os seus investimentos. A B3, administradora da bolsa brasileira, informou que não haverá horário especial de funcionamento ao longo do torneio. 

Assim como aconteceu na Copa do Mundo de 2018, as negociações serão mantidas, com o mercado à vista operando das 9h30 às 17h. 

Os jogos da primeira fase de disputa do torneio do Catar já têm os horários definidos. A estreia da seleção será no dia 24 de novembro (quarta-feira), às 16h, contra a equipe da Sérvia. O segundo jogo será no dia 28 (segunda-feira), às 13h, contra a Suíça. O Brasil irá se despedir da fase de grupos no dia 2 (sexta-feira), às 16h, tendo como adversário o time de Camarões. 

Para a equipe da Genial Investimentos, a medida é bem-vinda já que promove a manutenção do nível de volume transacionado. Confira os horários completos de negociação na B3 na tabela:

Leia mais.

O senador Marcelo Castro, relator do Orçamento, disse que a PEC da Transição deve ser protocolada na próxima terça-feira (29).

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt: +0,79%
  • Londres: +0,01%
  • Paris: +0,42%
  • Stoxx-600: +0,51%
MAGAZINE LUIZA E OUTRAS VAREJISTAS SOBEM FORTE EM DIA DE OTIMISMO GENERALIZADO NO IBOVESPA

Em dia de feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos e estreia do Brasil na Copa do Mundo chama a atenção o bom humor na bolsa brasileira. Vários setores avançam em bloco nesta quinta-feira (24), com destaque para as fortes altas de Magazine Luiza (MGLU3) e outras varejistas, provedoras de saúde e ações ligadas à tecnologia.

Por volta das 13h15, o Ibovespa avançava 2,49%, aos 111.555 pontos e apenas duas ações caíam. O otimismo generalizado dos investidores com as ações da B3 é alimentado, em parte, pela liquidez reduzida nos mercados locais e internacionais. Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.

Outro fator que anima é a melhora na percepção fiscal brasileira com sinais vindos de Brasília. Mais cedo, o Broadcast noticiou que Fernando Haddad, cotado para o cargo de ministro da Fazenda no próximo governo, pode trabalhar em conjunto com Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central e um dos pais do Plano Real.

O "time" traz mais tranquilidade ao mercado quanto a postura a ser adotada pelo novo governo com relação às contas públicas. E também ajuda a aliviar os juros futuros (DIs), que operam em baixa.

Leia mais.

ALÍVIO NOS JUROS FUTUROS

A melhora do clima ao redor das negociações da PEC da Transição leva alívio aos juros futuros após dias de pressão. A perspectiva dos investidores é de que a PEC seja reduzida no Congresso e uma nova âncora fiscal seja definida. Acompanhe:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI Jan/2313,70%13,70%
DI1F24DI Jan/2414,23%14,57%
DI1F25DI Jan/2513,56%13,95%
DI1F26DI Jan/2613,40%13,83%
DI1F27DI Jan/2713,33%13,74%

No momento, nenhuma ação do Ibovespa opera em queda,

DOBRADINHA?

A melhora na percepção fiscal também tem um pé nos ruídos em Brasília. Mais cedo, o Broadcast noticiou que Fernando Haddad, cotado para o cargo de ministro da Fazenda no próximo governo, pode trabalhar em conjunto com Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central e um dos pais do Plano Real. O "time" traz mais tranquilidade ao mercado quanto a postura a ser adotada pelo novo governo com relação às contas públicas.

SUPERANDO A INSTABILIDADE INICIAL

Após começar o dia com grande instabilidade, as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) ganharam força na última hora. Mais cedo, o senador Jean Paul Prates (PT) afirmou que o governo eleito terá "todo o cuidado para alertar mercado de que não terá intervencionismo na Petrobras". Além disso, ele acrescentou que caberá ao governo definir a política de preços da estatal.

A fala desfez um desconforto instalado nos últimos dias, após declarações da equipe de transição terem levado o mercado a precificar o fim dos desinvestimentos da companhia e uma pior operacional da estatal.

PETR3Petrobras ONR$ 28,083,73%
PETR4Petrobras PNR$ 24,132,94%
COMO ANDAM OS MERCADOS

Sem negociações nos EUA, em razão de feriado local, e baixa liquidez no mercado internacional, o Ibovespa opera em forte alta nesta quinta-feira. Alívio nos juros futuros e queda do dólar à vista impulsionam os ativos para o tom positivo,

A bolsa brasileira sobe 3,29%, aos 112.422 pontos e nenhuma ação cai.

O dólar à vista cai 1,11%, a R$ 5,3003.

Mais cedo, o IBGE divulgou o IPCA-15. O dado avançou 0,53% em novembro, próximo da mediana projetada pelos analistas ouvidos pela Broadcast.

Por fim, O minério de ferro negociado em Dalian, na China, encerrou em alta de 1,31%, com a tonelada cotada a US$ 102,52. O petróleo tipo Brent cai 0,91%, com o barril a US$ 84,63.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 2,85%, aos 111.822 pontos nesta quinta-feira (24), sem negociações nas bolsas dos EUA. Apenas aas ações de Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) caem, por conta da queda do dólar que reflete diretamente nas exportações.

As companhias do setor de consumo são as mais beneficiadas com o alívio dos juros futuros hoje.

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CASH3Meliuz ONR$ 1,187,27%
IRBR3IRB ONR$ 0,816,58%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 31,256,55%
PETZ3Petz ONR$ 7,906,47%
B3SA3B3 ONR$ 12,746,26%
PETROBRAS (PETR3;PETR4) OPERAM INSTÁVEIS

Com a queda do petróleo no cenário internacional, além da cautela dos investidores sobre a política a ser adotada pela estatal durante o governo Lula (PT), as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) operam com instabilidade no pregão de hoje.

Mais cedo, o senador Jean Paul Prates (PT) afirmou que o governo eleito terá "todo o cuidado para alertar mercado de que não terá intervencionismo na Petrobras". Além disso, ele acrescentou que caberá ao governo definir a política de preços da estatal.

Por fim, o grupo de Minas e Energia do governo de transição terá uma reunião com o presidente da companhia, Caio Mário Paes de Andrade nesta sexta-feira (25).

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 23,41-0,13%
PETR3Petrobras ONR$ 27,150,30%

O Ibovespa sobe 1,29%, aos 110.245 pontos, em dia de menor liquidez no mercado sem negociações nos EUA, em razão do feriado nacional de Ações de Graças.

Na bolsa brasileira, apenas 10 ações caem.

PETZ (PETZ3) SOBE MAIS DE 6%

As ações da Petz (PETZ3) sobem 6,07%, a R$ 7,87. Os papéis da companhia se beneficiam com o alívio dos juros futuros, que acompanha a queda do dólar e a menor liquidez do mercado internacional.

SETOR DE CONSUMO SOBE COM ALÍVIO NOS JUROS FUTUROS

As companhias de consumo em geral, como varejo, educacionais e operadoras de saúde se beneficiam com o alívio nos juros futuros, em dia de menor liquidez no mercado.

Confira as maiores altas da primeira 0,5 hora do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 11,763,16%
VIIA3Via ONR$ 2,323,11%
BEEF3Minerva ONR$ 12,872,80%
CASH3Meliuz ONR$ 1,132,73%
B3SA3B3 ONR$ 12,302,59%
INFLAÇÃO NA EUROPA DEVE CONTINUAR ALTA, DIZ BCE

Na ata divulgada mais cedo, o Banco Central Europeu (BCE) destacou que a inflação segue muito alta e que deve permanecer acima da meta de 2% ao ano por um período prologando. O documento se refere à última reunião da autoridade monetária ocorrida entre 26 e 27 de outubro.

Ainda segundo a ata, o aperto monetário deve continuar, visto que o enfraquecimento da atividade econômica não é suficiente para reduzir a inflação à meta.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,78%, aos 109.694 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 7,712,53%
YDUQ3Yduqs ONR$ 11,682,46%
CSNA3CSN ONR$ 14,762,15%
AMER3Americanas S.AR$ 10,282,09%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,452,07%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CPFE3CPFL Energia ONR$ 33,66-0,56%
ENGI11Engie unitsR$ 44,33-0,25%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 30,93-0,23%
GETT11Getnet unitsR$ 4,75-0,21%
TAEE11Taesa unitsR$ 36,64-0,19%
ABERTURA DO IBOVESPA

Sem o peso das bolsas de Nova York em razão do feriado de Ação de Graças, o Ibovespa abriu em alta de 0,82%, aos 109.735 pontos.

No mesmo horário, o dólar à vista opera em queda de 0,03%, a R$ 5,3278.

MINÉRIO DE FERRO FECHA EM ALTA

O minério de ferro negociado em Dalian, na China, encerrou as negociações em alta de 1,31%, com a tonelada cotada a US$ 102,52.

A valorização se deve à sinalização de estímulos econômicos cedidos pelo governo ao setor imobiliário chinês.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

NÃO GRITEM GOL ANTES DA HORA!

Lá fora, as ações asiáticas ganharam espaço nesta quinta-feira (24), embora o otimismo sobre o tom mais flexível do Federal Reserve verificado na ata de ontem (desacelerar os aumentos agressivos das taxas de juros parece provável) tenha sido contrabalançado por alguma incerteza sobre as restrições do coronavírus na China.

Os mercados europeus abrem em alta apesar da menor liquidez por conta do feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, que fecha o mercado americano. Entre os europeus, o destaque fica por conta da ata do Banco Central Europeu. Por aqui, os investidores locais ainda acompanham as novidades de Brasília.

A ver…

00:24 — Na expectativa pelo hexacampeonato

No Brasil, sem agenda americana para acompanhar e ainda muito sensibilizados com os ventos vindos de Brasília, os investidores aguardam o IPCA-15 de novembro, sendo que a prévia da inflação oficial deverá apontar para uma alta de 0,54% no período, mostrando uma normalização do índice depois do choque recente de preços dos combustíveis que proporcionou uma sequência de meses de deflação — a curva indica que o mercado não acha improvável uma retomada do aperto; portanto, qualquer surpresa para cima desse número pode causar um mal estar adicional sobre os ativos.

Enquanto isso, a agenda continua em Brasília, com as indefinições do governo eleito estando no centro do debate. A PEC da Transição ficou para a semana que vem, tirando a pressão dos pregões de quinta-feira e sexta-feira. Ainda assim, a falta de clareza sobre os próximos passos deixa um clima tenso no ar. O PT e sua frente ampla correm contra o tempo para aprovar algum texto ainda este ano, mas há bastante reação contrária no Congresso (fato que pode ser lido de maneira positiva, uma vez que o legislativo, caso necessário, poderá controlar os ímpetos mais desenvolvimentistas do governo).

Se há dificuldade com o Congresso atual, imagine com o próximo, que é mais centrista, direitista e bolsonarista. Dois outros vetores positivos: i) parece que haverá dificuldades na aprovação de qualquer número acima de R$ 120 bilhões, o que é bom para a percepção de risco fiscal; e ii) Arthur Lira fechou acordo entre o PP, PL e União Brasil pela sua reeleição, já distribuindo as comissões mais importantes e excluindo o PT. Os movimentos enfraquecem as alas mais radicais e fortalecem a tese de uma necessidade de convergência ao centro por parte do governo.

Por fim, do lado negativo, temos novas turbulências desnecessárias. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, não só negou o pedido do PL de verificação das urnas anteriores ao ano de 2020 para a anulação desses votos, como também impôs multa de quase R$ 23 milhões ao partido, o impedindo de acessar o fundo partidário até o pagamento da multa. O problema é que uma resposta agressiva como essa tão rapidamente só vai servir para piorar a situação ao redor do país. De qualquer forma, o mercado financeiro pode até fingir bem que está acompanhando Brasília, mas o dia é de jogo da seleção brasileira. Foco total.

01:56 — O feriado americano

Nos EUA, as autoridades do Fed estão se mostrando cada vez mais dispostas a desacelerar o ritmo de aumentos nas taxas de juros, tese que foi fortalecida depois da leitura das atas divulgadas na tarde de ontem sobre a última reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (1 e 2 de novembro). Basicamente, segundo o documento, uma maioria de participantes julgou que uma desaceleração no ritmo de aperto provavelmente seria apropriada em breve.

O entendimento foi visto como um sinal dovish (flexível) pelos investidores, jogando as ações para cima após a divulgação da ata. Adicionalmente, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego foram piores do que o esperado e chegaram ao nível mais alto desde agosto — sabemos que qualquer arrefecimento no mercado de trabalho daria ao Fed mais espaço para iniciar o seu tão esperado pivô. Contudo, vale ressaltar que os juros ainda vão subir, ainda que menos agressivamente.

Nesta quinta-feira, os mercados dos EUA estão fechados para o Dia de Ação de Graças, sendo que as bolsas de valores americanas voltam amanhã, mas com horário de negociação reduzido, fechando às 13h. O período de Black Friday pode ser interessante para o varejo (o início da temporada de compras natalinas é sempre importante), ainda que o consumo possa estar mais modesto por conta da inflação e dos juros.

02:50 — As movimentações inglesas

Em dia de apresentação da ata do Banco Central Europeu, que será importante para o entendimento de para onde vai a política monetária europeia (há uma divisão interna entre membros mais hawkish e outros mais dovish), os investidores internacionais também se debruçam sobre as falas das autoridades monetárias britânicas — vários funcionários do Banco da Inglaterra falam com o mercado hoje. As falas são particularmente importantes agora diante da expectativa com o premiê Sunak.

O governo inglês, depois do choque recente com Liz Truss, tem trabalhado para recuperar sua credibilidade. Agora, a expectativa do mercado é por um novo pacote de ajuda energética para empresas (os acordos de flexibilização atual acabam em abril). O tempo passa e acabamos por esquecer muitas vezes que a Europa vive hoje o seu momento mais dramático em muitas décadas do ponto de vista energético. A solução de curto prazo pode ser custosa, o que afeta os juros e, consequentemente, os ativos.

03:27 — Abre e fecha

Na China, o número de casos Covid-19 atingiu um recorde. Em resposta ao receio de novo impacto econômico, os formuladores de políticas monetária sinalizaram uma possível flexibilização por parte do banco central, mas é o medo do vírus que está incentivando a poupança preventiva dos consumidores domésticos, reduzindo o consumo. A flexibilização das políticas monetária pode não ter efeito sobre esse medo.

Ao mesmo tempo, se os últimos pregões o investidor pareceu estar evitando ativos de risco e as commodities, a quinta-feira serviu para dar um alívio. O próprio FMI espera que o crescimento da China acelere no ano que vem, apesar de ter revisado para baixo as projeções de crescimento para 2022. Sim, enquanto as restrições continuarem, o sentimento continuará ofuscado. Mas isso pode mudar em 2023.

04:01 — Nove meses de guerra

Hoje chegamos ao aniversário de nove meses da invasão russa à Ucrânia, um contexto consideravelmente diferente daquele que os líderes russos, inclusive Vladimir Putin, entendiam como o mais provável (boa parte dos especialistas pensavam que Kiev cairia em questão de dias, o que não foi o caso). A guerra está se arrastando por meses e ainda não há expectativa para acabar, pelo menos não tão cedo.

O fracasso militar da Rússia foi proporcionado pela resistência militar ucraniana, munida de armas ocidentais e sanções econômicas sobre o gigante eurasiano. Ainda assim, ainda que as sanções tenham parecido pesadas, estão demorando para dar frutos. Para se ter uma ideia, a Rússia ainda está extraindo quase tanto petróleo quanto antes da guerra, vendendo seu petróleo com grandes descontos na Ásia.

Agora, porém, suas vendas de petróleo estão finalmente começando a ser limitadas ou proibidas de forma mais ampla em todo o mundo. As sanções estão tirando a vida da economia da Rússia, o que plausivelmente deixou os russos comuns cada vez mais insatisfeitos com a loucura de Putin. De qualquer forma, Putin pode estar perdendo, mas a guerra e a crise dela derivada continuarão por mais tempo.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os investidores ainda mantêm a cautela com o cenário fiscal e seguem acompanhando as movimentações do governo eleito sobre a PEC de Transição. Mas, com a menor liquidez no mercado internacional e recuo do dólar à vista, os juros futuros (DIs) iniciaram as negociações em queda nesta quinta-feira (24).

Confira a abertura dos DIs:

NOME ULT  FEC 
DI Jan/2313,69%13,70%
DI Jan/2414,39%14,57%
DI Jan/2513,70%13,95%
DI Jan/2613,53%13,83%
DI Jan/2713,44%13,74%
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO E DO DÓLAR

Em dia de feriado nos EUA e menor liquidez no mercado internacional, o Ibovespa futuro abriu em alta de 0,97%, aos 110.210 pontos.

No mesmo horário, o dólar à vista abriu em queda de 0,96%, a R$ 5,3228.

IPCA-15 DE NOVEMBRO

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) avançou 0,53% em novembro, um pouco abaixo do esperado pelo mercado (+0,54%). Em outubro, o índice registrou alta de 0,16%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,35%. Já nos últimos 12 meses, o índice tem avanço de 6,17%.

O dado econômico, que mede a inflação, foi divulgado há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

FGV: CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

A confiança do consumidor cai 3,3 pontos em novembro ante outubro, divulgou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança ao Consumidor (ICC) ficou em 85,3 pontos.

"A confiança dos consumidores cai pelo segundo mês consecutivo. Passado o efeito das transferências de renda, os consumidores de baixa renda vivem a se sentir menos satisfeitos sobre a situação financeira familiar e revisar suas expectativas para baixo nos próximos meses", disse Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Com informações de Broadcast.

BOLSAS NOS EUA

As bolsas americanas não abrem nesta quinta-feira (24), em razão do feriado nacional de Ação de Graças (Thanksgiving), mas sem prejuízo às negociações do dólar à vista.

Sem negociações nos mercados dos EUA, a liquidez tende a diminuir, favorecendo maior volatilidade da moeda americana ante o real.

DAY TRADE NA B3

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da BrasilAgro (AGRO3).

AGRO3: [Entrada] R$ 26.86; [Alvo parcial] R$ 27.44; [Alvo] R$ 28.33; [Stop] R$ 25.88

Recomendo a entrada na operação em R$ 26.86, um alvo parcial em R$ 27.44 e o alvo principal em R$ 28.33, objetivando ganhos de 5.5%.

O stop deve ser colocado em R$ 25.88, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

MORAES NEGA PEDIDO DO PL PARA ANULAR VOTOS E MULTA PARTIDO EM R$ 22,9 MILHÕES

O ministro Alexandre Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou na última quarta-feira (23) o pedido do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para anular parte dos votos no segundo turno das eleições.

Moraes ainda condenou a legenda a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões por "má-fé". Moraes também determinou o bloqueio imediato dos fundos partidários da coligação bolsonarista até o pagamento da multa.

O PL pediu a anulação dos votos de 279,3 mil urnas eletrônicas alegando que houve "mau funcionamento" do sistema.

A anulação atingiria 67 milhões de votos. Moraes classificou o pedido como "inconsequente", "esdrúxulo", "ilícito" e "ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito".

O presidente do TSE afirmou que o PL quis dar munição aos protestos antidemocráticos que têm bloqueado rodovias pelo País.

Moraes disse que a narrativa de fraude nas urnas é "totalmente fraudulenta" e que não há indícios de irregularidades.

É HOJE, BRASIL! PAÍS ESTREIA NA COPA DO MUNDO DO CATAR PELA TARDE

O Brasil estreia hoje na Copa do Mundo do Catar. A seleção comandada por Tite enfrentará a Sérvia a partir das 16h — horário de Brasília — no Estádio Lusail.

O Brasil está no Grupo G do mundial, que conta ainda com Camarões e Suíça. Veja onde assistir à estreia da seleção na Copa.

BOLSAS EUROPEIAS ABREM EM ALTA, RFLETINDO TOM POSITIVO DA ATA DO FED

As bolsas de valores da Europa iniciaram a quinta-feira (24) em leve alta. Mas bem leve mesmo.

Os investidores analisam o teor da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

No documento, a autoridade monetária norte-americana vê progresso no combate à inflação e discute a possibilidade de diminuir o ritmo da alta de juros. Vale ressaltar que hoje não há pregão nos EUA devido ao feriado do dia de Ação de Graças.

Confira as bolsas por lá:

  • Euro Stoxx 50: +0,68%
  • DAX (Alemanha): +0,87%
  • CAC 40 (França): +0,70%
  • FTSE 100 (Reino Unido): +0,27%
BOLSAS NA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO DEFINIDA

O pregão da Ásia e Pacífico terminou sem um único sinal. Nesta quinta-feira (24), os investidores acompanharam o avanço da covid-19 na China, que registrou novo recorde de casos.

O que sustentou o tom positivo dos negócios por lá foi a ata da reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). O rali da véspera em Nova York manteve parte dos índices por lá em terreno positivo.

Confira o fechamento da Ásia:

  • Xangai (China): -0,25%
  • Nikkei (Japão): +0,95%
  • Kospi (Coreia do Sul): +0,96%
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O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo

DESTAQUES DA SEMANA

Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques

20 de dezembro de 2025 - 16:34

Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas

OS MAIORES DO ANO

Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking

19 de dezembro de 2025 - 14:28

Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel

MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

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