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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

FECHAMENTO DO DIA

Powell salva S&P 500 do tsunami: entenda como Wall Street surfou a onda gigante dos juros altos hoje

Em uma decisão que não era vista desde 1994, o banco central norte-americano elevou a taxa de juros em 0, 75 ponto percentual, para a faixa entre 1,50% a 1,75% ao ano

Imagem conceitual de onda de dólares chegando
Onda de dólares a caminho do Brasil - Imagem: Shutterstock

Tinha tudo para ser um tsunami. Mas a tão aguardada decisão do Federal Reserve (Fed) desta quarta-feira (15) foi mais uma marolinha para o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq — graças ao presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell.

Os três principais índices de ações de Nova York iniciaram o dia em um mar de ganhos de mais de 1% e escaparam das perturbações das águas que o aumento dos juros poderia provocar. 

O banco central norte-americano elevou a taxa básica em 0,75 ponto porcentual (pp), colocando-a na faixa entre 1,25% e 1,50% ao ano.

O aumento veio acima dos 0,50 pp que o próprio Fed vinha telegrafando, mas em linha com o que 95% dos agentes de mercado esperavam.

Afinal, para não tomar um caldo depois que o índice de preços ao consumidor dos EUA subiu 1% em maio na comparação mensal e 8,6% em termos anuais — no maior avanço desde 1981 — era necessário uma manobra radical.

Por que o S&P 500 subiu?

É claro que um aumento de 0,75 pp na taxa de juros nos EUA não é uma decisão a ser aplaudida pelo mercado.  O próprio presidente do Fed, Jerome Powell, reconheceu que essa não é uma elevação comum.

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No entanto, o mesmo Powell livrou os investidores de distúrbios no oceano de Wall Street com uma frase:

“Da perspectiva de hoje, um aumento de 0,50 pp ou 0,75 pp parece mais provável em nossa próxima reunião”

Jerome Powell, presidente do Fed, na coletiva desta quarta-feira (15)

Para um mercado que cogitava uma próxima alta de 1 pp, saber que uma elevação de 0,50 pp ainda está sobre a mesa, é um alívio.

O S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones responderam ao alívio com altas de mais de 3% e renovação de máximas intradiárias.

Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA no fechamento:

  • Dow Jones: +1,00%, 30.668,27 pontos
  • S&P 500: +1,46%, 3.789,41 pontos
  • Nasdaq: +2,50%, 11.099,16 pontos

Um dia daqueles também na Europa

A quarta-feira (15) também foi um dia daqueles para os mercados na Europa, que tiveram que lidar com uma reunião emergencial do Banco Central Europeu (BCE). 

Assim como aconteceu com o S&P 500, as bolsas do velho continente fecharam o dia em alta, respirando aliviadas. 

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 1,5%, com as ações de viagens e lazer subindo 3,4% para liderar os ganhos. 

O destaque do dia foi a bolsa de Milão, que teve alta de 2,87% — a Itália deve ser um dos países mais beneficiados com os novos planos do BCE. 

  • Londres: +1,20%
  • Paris: +1,35%
  • Frankfurt: +1,36%

Mais cedo, o BCE realizou uma reunião de política monetária não programada e anunciou planos para criar uma nova ferramenta para enfrentar o risco de fragmentação na zona do euro a fim de amenizar os temores de uma nova crise da dívida. Entenda o que o BCE decidiu hoje

A notícia veio depois que o mesmo banco central havia sinalizado um endurecimento ainda maior da política monetária a partir de julho, quando o aumento da taxa de juros estará sobre a mesa da autoridade monetária. 

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