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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

FECHAMENTO DO DIA

Eleições e rali em NY levam Ibovespa a saltar 5,5%; dólar anota a maior queda dos últimos quatro anos

Qualquer que seja o resultado das eleições, uma peça chave para os próximos quatro anos do país já foi definida e agradou ao mercado

Larissa Vitória
Larissa Vitória
3 de outubro de 2022
18:05 - atualizado às 18:25
Montagem sobre foto da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, com placas identificando os candidatos Lula, à esquerda, e Bolsonaro, à direita | Ibovespa
Montagem com painéis do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Faria Lima, em São Paulo - Imagem: Montagem/Seu Dinheiro

“Todos os caminhos levam a Roma” é uma expressão famosa que remonta ao auge do Império Romano e é utilizada até os dias de hoje para indicar que todas as alternativas para uma questão levam ao mesmo resultado.

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Por aqui, com uma pequena adaptação, ela também poderia ser utilizada para explicar por que o Ibovespa disparou nesta segunda-feira (3) após o primeiro turno das eleições brasileiras: todos os caminhos levam ao Congresso Nacional. 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), os dois principais candidatos ao pleito, se enfrentarão mais uma vez em 30 de outubro. Mas, qualquer que seja o resultado, uma peça chave para os próximos quatro anos do país já foi definida e agradou ao mercado.

A partir de 2023, o Congresso será formado por diversos ex-ministros bolsonaristas eleitos para cargos no Senado e mais de 270 deputados de partidos de direita. 

A notícia acalma as preocupações de especialistas financeiros porque indica que, em caso de um novo governo de Bolsonaro, o atual presidente deve ter uma melhor governabilidade. Na prática, será mais fácil aprovar reformas, sem a necessidade de abrir os cofres para costurar acordos.

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Já no caso de vivermos um novo governo petista — que, apesar da força demonstrada por Bolsonaro, ainda é o cenário mais provável para boa parte dos analistas —, diminui o risco de que Lula consiga aprovar medidas mais voltadas à esquerda e hostis ao mercado.

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Além disso, os investidores também receberam um impulso do bom desempenho das commodities e do exterior positivo. Os principais índices de Wall Street — Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq — subiram de 2,2% a 2,6%.

A alta em Nova York representa uma recuperação dos tombos de setembro. O movimento apoiou-se ainda na queda dos juros dos títulos do tesouro norte-americano e no bom desempenho das ações do setor de energia.

Por aqui, o saldo final do primeiro turno e do rali nos EUA foi um bom humor quase generalizado na B3: apenas duas ações do setor de educação recuaram e o Ibovespa fechou na máxima do dia, em alta de 5,54%.

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O principal índice acionário brasileiro encerrou o dia aos 116.134 pontos, patamar de fechamento que não era visto há mais de cinco meses.

Já o dólar caiu forte, cotado em R$ 5,1737. A tendência global de queda da moeda foi intensificada pelo resultado da primeira parte das eleições e culminou em um recuo de 4,09%, o maior desde junho de 2018.

Bolsonaro mais forte no segundo turno anima o mercado

No primeiro turno, encerrado ontem, o ex-presidente Lula garantiu 48,4% dos votos, enquanto Jair Bolsonaro encerrou a noite com 43,2%, cerca de 7 pontos percentuais acima do que a maior parte dos institutos de pesquisas mostrava. 

Ou seja: o atual presidente foi de carta fora do baralho para um candidato competitivo, que tem potencial de ganhar o pleito mais uma vez — um cenário que agrada parte dos investidores. 

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Esse resultado apertado entre os dois principais candidatos alimenta a esperança de que tanto Lula quanto Bolsonaro terão que calibrar as suas alianças, em uma convergência ao centro. Além disso, no caso do ex-presidente, se espera uma confirmação de que Henrique Meirelles de fato fará parte de um eventual governo petista. 

De acordo com um levantamento realizado pela Warren Investimentos, 54,8% dos agentes do mercado avaliaram o resultado do primeiro turno como melhor do que o esperado, enquanto para 30,8% foi em linha. 

Sobe e desce do Ibovespa

Com o salto de 5,5% do Ibovespa, não é surpresa que boa parte das ações do índice tenha registrado avanços expressivos. 

Entre os principais destaques estão as empresas estatais federais e estaduais. A Sabesp (SBSP3), por exemplo, subiu quase 17% e foi a maior alta do dia, enquanto as ações da Petrobras (PETR3/PETR4) anotaram avanços na casa dos 8%.

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Além deles, as áreas também aparecem entre os principais nomes da sessão, com a queda do dólar amenizando os efeitos da alta do petróleo no mercado internacional.

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
SBSP3Sabesp ONR$ 58,0016,94%
GOLL4Gol PNR$ 10,0512,54%
AZUL4Azul PNR$ 16,3911,35%
VIIA3Via ONR$ 3,5410,97%
CMIG4Cemig PNR$ 11,9110,69%
Fonte: B3

Já a ponta negativa do índice foi ocupada por apenas duas ações do setor de educação. Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3), que, para o mercado, seriam favorecidas em um eventual novo mandato petista, devolveram os ganhos recentes. Veja abaixo:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 14,22-1,59%
COGN3Cogna ONR$ 2,93-0,34%
Fonte: B3

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