Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior e criptomoedas amanhecem no vermelho com novo capítulo da tensão entre Rússia e Ucrânia, enquanto Ibovespa acompanha falas de Guedes e Campos Neto hoje
Além disso, os balanços do dia incluem Nubankk (NUBR33), Modalmais (MODL11), BRF (BRFS3), 3R Petroleum (RRRP3) e mais
As bolsas pelo mundo vivem um looping infinito no tempo. Não é notícia velha: a Rússia voltou a ameaçar a Ucrânia, o petróleo voltou a bater recordes, as criptomoedas estão em baixa e a ameaça de uma guerra iminente vira a esquina.
Os temores chegaram até o Ibovespa, que operava com um bom desempenho até então, mas não resistiu à cautela internacional e passou a recuar na tarde de ontem (21).
Sendo assim, o principal índice da B3 encerrou o pregão em queda de 1,02%, aos 111.725 pontos, enquanto o dólar à vista caiu 0,64%, a R$ 5,1070.
Os desdobramentos do conflito e da tentativa de uma saída diplomática são o foco do investidor nesta terça-feira (22) no exterior. Já no cenário doméstico, a participação de Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, ministro da Economia e presidente do BC, respectivamente, permanecem no radar.
Por fim, os balanços do dia incluem Nubank (NUBR33), Modalmais (MODL11), BRF (BRFS3), 3R Petroleum (RRRP3) e mais. Confira aqui o calendário completo.
Saiba o que movimenta a bolsa hoje:
Leia Também
Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Rússia ameaça novamente
Na tarde da última segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu a região leste da Ucrânia como uma região separatista.
O anúncio pode não parecer ter efeito imediato. Entretanto, na sequência do anúncio, Putin enviou tropas para a região, alegando estar em uma “missão de paz”.
Inflexão
Esse pode ser um ponto de discordância entre a Rússia e as potências do Ocidente, tendo em vista que a retaliação de uma “missão de paz” seria mal vista pela comunidade internacional. Contudo, a investida da ex-sede da União Soviética contra o leste europeu pode estar apenas no começo
Depois de Emmanuel Macron, presidente da França, conversar longamente com Putin, foi a vez do seu equivalente americano, Joe Biden, entrar no xadrez internacional. Juntamente a ele, Olaf Scholz, primeiro ministro alemão, também reforçou a imposição de sanções contra a Rússia.
Petróleo em alta
Os contratos futuros de petróleo operam em forte alta na manhã de hoje em meio a temores de que a crise na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia coloque em risco a oferta da commodity.
O preço do barril do Brent, referência internacional, atingiu a máxima em sete anos durante a madrugada, passando a ser negociado acima dos US$ 97. Ao mesmo tempo, o WTI era negociado no patamar de US$ 94.
Criptomoedas em queda
Nem o bitcoin (BTC) se salvou dos temores envolvendo Rússia e Ucrânia.
A elevação do tom entre os dois países durante o final de semana fez a maior criptomoeda do mundo acumular perdas na casa dos 15% nos últimos sete dias.
Por volta das 7h, o BTC operava em queda de 4,69%, cotado a US$ 37.168,07 (R$ 189.638,56), contaminando o desempenho das demais criptomoedas do mercado. O destaque especial vai para cardano (ADA) e solana (SOL), que recuam 11% e 9%, respectivamente.
Com a palavra, as autoridades
Com foco no panorama doméstico, o destaque vai para a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento do BTG Pactual hoje.
Em entrevista à Jovem Pan ontem, Guedes repetiu que existem projeções muito pessimistas para o Brasil, e que “vão errar de novo”. O ministro acredita que o PIB vai seguir uma expansão de 1,5%, enquanto as projeções do último Boletim Focus apontam um crescimento de 0,30%.
Campos Neto
Do mesmo modo, é esperado que Campos Neto comente os próximos passos da alta nos juros e sua visão sobre o momento inflacionário.
Por falar em inflação, ainda hoje o Ipea deve divulgar a projeção para a alta nos preços em 2022 e trazer um panorama mais detalhado sobre o tema.
Os investidores seguem atentos a quaisquer falas do presidente do BC sobre as medidas que tramitam no Congresso para controlar o preço dos combustíveis. Os projetos de lei e a PEC dos Combustíveis foram tema da última ata da reunião do Copom e devem voltar à cena com o início dos debates no Senado e Câmara.
Bolsas pelo mundo
Os principais índices asiáticos encerraram o pregão desta terça-feira em baixa, refletindo os temores de guerra após o presidente russo autorizar tropas na região separatista (pró-Russia) ao leste da Ucrânia.
De maneira semelhante, as bolsas na Europa também abriram a sessão no vermelho, acompanhando os desdobramentos da tensão entre os países.
E na volta do feriado, os índices futuros de Nova York apontam para uma abertura no vermelho. Por volta das 7h, o pré-mercado em Wall Street tinha perdas de mais de 1%.
Agenda do dia
- FGV: Confiança do consumidor em fevereiro (8h)
- Ministério da Economia: Ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de evento do BTG Pactual (9h)
- Ipea: Projeção para inflação em 2022 (10h)
- Estados Unidos: IHS Markit divulga o PMI composto, industrial e de serviços em fevereiro (11h45)
- Banco Central: Presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de evento do BTG Pactual (15h)
Balanços do dia
Você pode conferir o calendário completo aqui.
Após o fechamento:
- Localiza (Brasil)
- Nubank (Brasil)
Raia Drogasil (Brasil)
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?
As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo
Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”
A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
