Esquenta dos mercados: balanços positivos impulsionam bolsas gringas, em dia de feriado local, com mercados fechados
Mercados permanecem fechados no Brasil. Lá fora, CPI na zona do euro, pedidos de auxílio-desemprego nos EUA e balanços de AT&T, Nestlé e American Airlines

Com os mercados fechados no Brasil em função do feriado de Tiradentes, nesta quinta-feira (21), as bolsas no exterior seguem uma toada positiva, embalada por balanços corporativos que vieram melhores que o esperado.
Nos Estados Unidos, os números da American Airlines e da AT&T, divulgados antes da abertura das bolsas, impulsionaram as ações. Os índices futuros de Nova York operam no azul, com o Dow Jones em alta de 0,66%, o S&P 500 subindo 0,88%, e o Nasdaq com ganho de 1,21%.
- MUDANÇAS NO IR 2022: baixe o guia gratuito sobre o Imposto de Renda deste ano e evite problemas com a Receita Federal; basta clicar aqui.
Na Europa, as bolsas também operam majoritariamente em alta, impulsionadas por resultados trimestrais positivos. Há pouco, o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,67%.
O continente continua monitorando os desdobramentos da guerra da Ucrânia e também digere hoje dados de inflação. Já os americanos encaram os números de pedidos de auxílio-desemprego.
As bolsas da Ásia fecharam sem direção única, com fortes perdas na China, na esteira das preocupações com as novas medidas de restrição à circulação de pessoas, em razão dos atuais surtos de covid-19 no país. Investidores estão preocupados com a relutância do gigante asiático em adotar medidas de estímulos mais agressivas.
Quanto aos mercados locais, ontem o Ibovespa fechou em baixa de de 0,62%, aos 114.343 pontos. Já o dólar à vista fechou em queda de 1,02%, a R$ 4,6204. Eles permanecem fechados hoje, mas reabrem amanhã.
Leia Também
Saiba o que movimenta os mercados internacionais nesta quinta-feira:
Inflação na Europa bate recorde, mas fica abaixo da prévia
O CPI da zona do euro, índice de preços ao consumidor, bateu a máxima histórica de 7,4% em março, superando o recorde anterior de 5,9% em fevereiro.
Mesmo assim, ficou abaixo da leitura preliminar e da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que era de 7,5%. O avanço mensal e a alta do núcleo da inflação também vieram abaixo das estimativas.
A inflação elevada intensifica as pressões sobre o Banco Central Europeu (BCE) para elevar as taxas de juros. A meta de inflação da zona do euro é de 2%.
Número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA recua
Nos Estados Unidos, o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu 2 mil na semana, para 184 mil, mas ainda ficou acima da estimativa dos analistas consultados pelo The Wall Street journal, de 182 mil.
Balanços animam bolsas no exterior
A AT&T teve lucro líquido de US$ 5,16 bilhões no primeiro trimestre de 2022, uma queda de 35% ante o mesmo período do ano passado. Porém, o lucro líquido ajustado por ação ficou em US$ 0,77, bem acima da projeção de US$ 0,62 de analistas consultados pela FactSet, o que impulsionou a ação.
Já a American Airlines teve um prejuízo líquido de US$ 1,64 bilhão, superando a perda de US$ 1,25 bilhão de igual período do ano passado. Porém, o prejuízo ajustado por ação veio em US$ 2,32, menor do que a perda ajustada de US$ 2,39 por ação prevista pelos analistas consultados pela FactSet.
Além disso, a receita da empresa deu um salto anual de 122% no trimestre, a US$ 8,9 bilhões, superando levemente o consenso da FactSet, de US$ 8,79 bilhões.
Na Europa, Nestlé, Akzo Nobel e Saipem apresentaram números melhores que o esperado e viram suas ações subirem. Já a Anglo American viu um tombo em suas ações após a divulgação de números operacionais fracos.
Agenda do dia
- Powell e Lagarde falam em painel do FMI (14h)
Balanços do dia
Antes da abertura:
- AT&T (EUA)
- American Airlines (EUA)
- Nestlé (Europa)
Após o fechamento:
- Anglo American (Europa)
Pátria Escritórios (HGRE11) na carteira: BTG Pactual vê ainda mais dividendos no radar do FII
Não são apenas os dividendos do fundo imobiliários que vêm chamando a atenção do banco; entenda a tese positiva
Fim da era do “dinheiro livre”: em quais ações os grandes gestores estão colocando as fichas agora?
Com a virada da economia global e juros nas alturas, a diversificação de investimentos ganha destaque. Saiba onde os grandes investidores estão alocando recursos atualmente
Excepcionalismo da bolsa brasileira? Não é o que pensa André Esteves. Por que o Brasil entrou no radar dos gringos e o que esperar agora
Para o sócio do BTG Pactual, a chave do sucesso do mercado brasileiro está no crescente apetite dos investidores estrangeiros por mercados além dos EUA
Bolsa em alta: investidor renova apetite por risco, S&P 500 beira recorde e Ibovespa acompanha
Aposta em cortes de juros, avanço das ações de tecnologia e otimismo global impulsionaram Wall Street; no Brasil, Vale, Brasília e IPCA-15 ajudaram a B3
Ibovespa calibrado: BlackRock lançará dois ETFs para investir em ações brasileiras de um jeito novo
Fundos EWBZ11 e CAPE11 serão listados no dia 30 de junho e fazem parte da estratégia da gestora global para conquistar mais espaço nas carteiras domésticas
Todo mundo quer comprar Bradesco: Safra eleva recomendação para ações BBDC4 e elege novos favoritos entre os bancões
Segundo o Safra, a mudança de preferência no setor bancário reflete a busca por “jogadores” com potencial para surpreender de forma positiva
Apetite do TRXF11 não tem fim: FII compra imóvel ocupado pelo Assaí após adicionar 13 novos ativos na carteira
Segundo a gestora, o ativo está alinhado à estratégia do fundo de investir em imóveis bem localizados e que beneficia os cotistas
Até os gringos estão com medo de investir no Banco do Brasil (BBAS3) agora. Quais as novas apostas dos EUA entre os bancos brasileiros?
Com o Banco do Brasil em baixa entre os investidores estrangeiros, saiba em quais ações de bancos brasileiros os investidores dos EUA estão apostando agora
FIIs de papel são os preferidos do Santander para estratégia de renda passiva; confira a carteira completa de recomendação
Fundos listados pelo banco tem estimativas de rendimento com dividendos de até 14,7% em 12 meses
Mesmo com petroleiras ‘feridas’, Ibovespa sobe ao lado das bolsas globais; dólar avança a R$ 5,5189
Cessar-fogo entre Israel e Irã fez com que os preços da commodity recuassem 6% nesta terça-feira (24), arrastando as empresas do setor para o vermelho
Não é hora de comprar Minerva (BEEF3): BTG corta preço-alvo das ações, mas revela uma oportunidade ainda mais suculenta
Os analistas mantiveram recomendação neutra para as ações BEEF3, mas apontaram uma oportunidade intrigante que pode mexer com o jogo da Minerva
CVC (CVCB3) decola na B3: dólar ajuda, mas otimismo do mercado leva ação ao topo do Ibovespa
A recuperação do apetite ao risco, o fim das altas da Selic e os sinais de trégua no Oriente Médio renovam o fôlego das ações ligadas ao consumo
É hora do Brasil: investidores estrangeiros estão interessados em ações brasileiras — e estes 4 nomes entraram no radar
Vale ficou para trás nos debates, mas uma outra empresa que tem brilhado na bolsa brasileira mereceu uma menção honrosa
Ações da São Martinho (SMTO3) ficam entre as maiores quedas do Ibovespa após resultado fraco e guidance. É hora de pular fora?
Do lado do balanço, o lucro líquido da companhia encolheu 83,3% no quarto trimestre da safra 2024/2025 (4T25); veja o que dizem os analistas
Porto Seguro (PSSA3) e Grupo Mateus (GMAT3) vão distribuir mais de R$ 450 milhões em JCP; confira os detalhes
A seguradora ainda não tem data para o pagamento, já o Grupo Mateus deposita os proventos ainda neste ano, mas vai demorar
Retaliação: Irã lança mísseis contra bases dos EUA, e petróleo desaba no exterior; Petrobras (PETR4) cai na B3
Após a entrada dos EUA no conflito, o Irã lançou mísseis contra a base aérea norte-americana no Catar, segundo agências de notícias
Comprado em Brasil: UBS eleva recomendação para ações e vê país como segundo mercado mais atraente entre os emergentes; veja o porquê
Banco suíço considera as ações do Brasil “baratas” e vê gatilhos para recuperação dos múltiplos de avaliação à frente
Por que o mercado não se apavorou com o envolvimento dos EUA no conflito entre Irã e Israel? Veja como está a repercussão
Mesmo com envolvimento norte-americano no conflito e ameaça de fechamento do estreito de Ormuz, os mercados estão calmos. O que explica?
Petróleo a US$ 130 e Petrobras (PETR4) nas alturas? Como a guerra entre Israel e Irã após o ataque histórico dos EUA mexe com seu bolso
Casas de análise e especialistas dão pistas do que pode acontecer com os mercados a partir desta segunda-feira (23), quando as negociações são retomadas; confira os detalhes
O que pensa uma das mentes mais importantes de Wall Street sobre a escalada do conflito entre Israel e Irã
Mohamed El-Erian, um dos economistas mais renomados do mundo, arrisca algumas previsões sobre a reação das bolsas daqui para frente