Eleições 2022: Bolsa deve reagir bem ao resultado da eleição com equilíbrio entre Lula e Bolsonaro
Ações das estatais devem subir com votação acima do esperado de Bolsonaro e Congresso mais à direita; resultado deve forçar ambos os candidatos ao centro
O resultado surpreendente do primeiro turno das eleições presidenciais — com a votação acima do esperado de Jair Bolsonaro (PL) na disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — deve ser positivo para a bolsa e para os mercados. A visão é de analistas e gestores ouvidos na noite deste domingo pelo Seu Dinheiro.
Embora esperada, a disputa do segundo turno entre o ex-presidente e o atual ocupante do Palácio do Planalto deve forçar ambos os candidatos a uma maior moderação e a adotar um discurso ainda mais próximo ao centro.
Para Matheus Spiess, analista da Empiricus Investimentos, Lula segue como franco favorito, mas Bolsonaro chega competitivo ao segundo turno.
- ESPECIAL ELEIÇÕES | Dividendos em risco: Lula e Bolsonaro querem taxar seus proventos e podem atacar sua estratégia de renda extra em 2023; veja o que esperar e como se proteger num material gratuito que liberamos para você. Basta clicar aqui
Desta forma, o petista terá de fazer mais acenos à centro-direita para liquidar a fatura no dia 30 de outubro, ainda mais depois do resultado das eleições para o Congresso e nos Estados. “As eleições foram boas para o Brasil, inclusive para a bolsa”, afirmou Spiess.
Estatais vão subir na bolsa?
Com o desempenho de Bolsonaro, o mercado deve colocar no preço uma possibilidade um pouco maior de reeleição do atual presidente.
Nesse cenário, as ações das empresas estatais devem reagir positivamente ao resultado do primeiro turno, de acordo com um experiente gestor. É o caso, por exemplo de Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3).
Leia Também
“Mesmo com uma vitória de Lula no segundo turno, a eleição de um Congresso mais à direita deve dificultar o andamento de pautas mais intervencionistas”, afirmou.
Na visão de Isabel Lemos, gestora de renda variável da Fator Administração de Recursos, o mercado não estava mesmo esperando que a disputa se resolvesse no primeiro turno, embora os investidores em geral esperem uma vitória de Lula.
Ela não acredita que o fato de Bolsonaro ter alcançado um resultado melhor do que o esperado faça muita diferença neste período de um mês que separa o primeiro do segundo turno. Embora possa haver volatilidade até lá em razão da corrida eleitoral, os fatores externos, neste momento, são muito mais impactantes para a bolsa.
“Na nossa visão, a perspectiva para a bolsa brasileira é positiva independentemente de quem vença as eleições. Alguns segmentos e empresas devem se sair melhor ou pior dependendo de quem se eleger, mas também nada muito significativo”, diz a gestora.
Ela acredita, por exemplo, que os setores imobiliário e de educação privada podem se destacar caso Lula vença. Existe ainda a possibilidade de que a bolsa “destrave” se Bolsonaro levar, pelo fator surpresa. Mas que, de todo modo, não será nada muito brusco em relação ao que já está dado.
As chances de Lula e Bolsonaro nas eleições
Na visão do executivo de uma grande gestora independente de fundos, o erro das pesquisas e a grande votação da direita no Congresso foram as grandes surpresas do primeiro turno das eleições.
Para ele, Bolsonaro tem uma chance de virar o jogo contra Lula. Mas para isso precisa convencer Romeu Zema, governador reeleito de Minas Gerais, a apoiá-lo no segundo turno.
- ESPECIAL ELEIÇÕES |3R Petroleum (RRRP3) e outras 3 ações se destacam para 2023, seja com Lula ou Bolsonaro. Veja o que esperar do dólar, euro, das propostas econômicas e dos investimentos num e-book gratuito que liberamos para você neste link.
Zema evitou vincular sua imagem à do presidente no primeiro turno. Mas recentemente o político do Novo afirmou que não apoia o PT caso a eleição fosse para o segundo turno.
Lula, do seu lado, deve buscar o apoio dos candidatos e dos partidos que derrotou no primeiro turno, como Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). O resultado do primeiro turno mostra que o petista também precisa de diálogo com setores mais amplos da sociedade.
“Não basta apenas convencer o mercado, ele precisa neutralizar o discurso da pauta de costumes do Bolsonaro”, disse um gestor que deve ir de Lula no segundo turno.
As eleições devem se mostrar mais competitivas do que o inicialmente previsto pelas pesquisas, de acordo com Alberto Ramos, diretor de pesquisa macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs. “Estamos destinados a um segundo turno competitivo e provavelmente também muito polarizado”, escreveu em relatório.
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança

