Dólar avança 0,33% e vale R$ 4,75. Euro é negociado a R$ 5,12; confira o que movimentou o câmbio nesta segunda-feira
Em um dia sem negociações nos EUA, os destaques destaques locais e a China estão no centro das conversas entre investidores

Em um dia naturalmente menos movimentado, já que com o feriado do Memorial Day, fecharam também as bolsas norte-americanas. Nem por isso, o dólar deixou de ser negociado nesta segunda-feira (30) e vale R$ 4,7489, alta de 0,33%. O euro seguiu pelo mesmo caminho e avançou 0,76%, negociado a R$ 5,1246.
Na comparação entre dólar e euro, a moeda norte-americana ganhou força, com investidores de olho nos dados de inflação, que apontam para preços que seguem avançando.
Também chama atenção a política monetária na Zona do Euro, que deve entrar em um ciclo de alta no juro a partir do terceiro trimestre.
O que mexe com o câmbio por aqui
A segunda-feira foi marcada por um assunto que tem ocupado a agenda dos investidores nas últimas semanas: o ICMS sobre os combustíveis. Após a aprovação do projeto que limita as alíquotas do imposto, secretários estaduais de Fazenda vão se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) para defender a criação de uma conta de equalização, a ser abastecida com dividendos pagos pela Petrobras.
Tentando evitar perdas de arrecadação, os estados da federação querem evitar a aprovação do projeto no Senado.
Além disso, mais informações sobre preços continuam roubando as atenções do mercado. O IGP-M, da FGV, registrou desaceleração em maio e fechou em 0,52%. Em abril o resultado havia sido de 1,41%.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
Em 12 meses, o índice acumula 10,72% de alta, em comparação aos 14,66% do mês anterior. Só neste ano, a alta já é de 7,54%.
Durante o dia, o dólar operou no intervalo entre R$ 4,7561 e R$ 4,6911. O euro fixou sua máxima em R$ 5,1267 e a mínima em R$ 5,0492.
E lá fora
Com as bolsas norte-americanas inativas nesta segunda-feira, o destaque do dia ficou por conta de algo que frequenta o noticiário já há algum tempo — o aumento de casos de Covid na China.
Contudo, hoje as notícias foram boas. O país colocará em prática um plano de recuperação econômica com esforços para, por exemplo, estabilizar as cadeias de suprimentos por lá.
Além disso, algumas grandes cidades chinesas têm retomado as atividades e há a possibilidade de que se opte por mais um pacote de estímulos, a partir do dia 1º de junho.
Neste cenário, o DXY, índice que compara o dólar a moedas consideradas pares registrou recuo, demonstrando que o dólar perde força nesta segunda-feira.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,33% | 13,41% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,12% | 12,38% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,24% | 11,98% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,23% | 11,92% |
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?
Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor
Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)
A coisa está feia: poucas vezes nas últimas décadas os gestores estiveram com tanto medo pelo futuro da economia, segundo o BofA
Segundo um relatório do Bank of America (BofA), 42% dos gestores globais enxergam a possibilidade de uma recessão global
Powell na mira de Trump: ameaça de demissão preocupa analistas, mas saída do presidente do Fed pode ser mais difícil do que o republicano imagina
As ameaças de Donald Trump contra Jerome Powell adicionam pressão ao mercado, mas a demissão do presidente do Fed pode levar a uma longa batalha judicial
Sobrevivendo a Trump: gestores estão mais otimistas com a Brasil e enxergam Ibovespa em 140 mil pontos no fim do ano
Em pesquisa realizada pelo BTG, gestores aparecem mais animados com o país, mesmo em cenário “perde-perde” com guerra comercial
Dólar volta a recuar com guerra comercial entre Estados Unidos e China, mas ainda é possível buscar lucros com a moeda americana; veja como
Uma oportunidade ‘garimpada’ pela EQI Investimentos pode ser caminho para diversificar o patrimônio em meio ao cenário desafiador e buscar lucros de até dólar +10% ao ano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25