🔴 OURO DISPARA 55% EM 2025: AINDA DÁ PARA INVESTIR? – SAIBA COMO SE EXPOR AO METAL

Flavia Alemi

Flavia Alemi

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.

MARKET MAKERS

Dahlia conta por que vendeu ações da Natura (NTCO3) e do Magalu (MGLU3) e SFA explica como a Sinqia (SQIA3) virou a maior posição do fundo

No episódio #04 do Market Makers, Sara Delfim, da Dahlia, e Ciro Alperti, da SFA, explicam suas teses para Natura, Magalu e Sinqia

Flavia Alemi
Flavia Alemi
22 de julho de 2022
14:17 - atualizado às 15:43
Zoom em um frasco de perfume Natura (NTCO3), com o logo da empresa em destaque
Zoom em um frasco de perfume Natura (NTCO3), com o logo da empresa em destaque. - Imagem: Shutterstock

A Dahlia Capital e a SFA Investimentos têm estratégias bem diferentes para os mesmos ativos: ações.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Enquanto a primeira procura manter um portfólio mais diversificado em bolsa, com alocações menores, a segunda trabalha com posições mais concentradas.

No episódio 4 do Market Makers, Sara Delfim, da Dahlia, e Ciro Aliperti, da SFA, detalharam aos apresentadores Thiago Salomão e Renato Santiago o que levam em consideração na hora de escolher investir e até desinvestir numa empresa.

Para Sara, é muito mais difícil definir o momento de zerar a posição em alguma empresa do que a hora de entrar. Ela explicou como e porquê decidiu parar de investir na Natura (NATU3) e no Magazine Luiza (MGLU3) e fez uma análise de outros papéis que podem se beneficiar de um cenário de deflação.

Já Aliperti explicou porque desde 2013 investe na Sinqia, desenvolvedora de softwares para o mercado financeiro, e só tem aumentado sua posição na empresa desde então.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Leia também:

A hora de vender Natura (NATU3)

Natura estava no portfólio da Dahlia há bastante tempo, mas desde que a empresa concluiu a compra da concorrente Avon, em janeiro de 2020, os resultados operacionais começaram a vir mistos.

Leia Também

“Começamos a ficar desconfortáveis com a falta de consistência. Um trimestre vinha bom, o seguinte vinha ruim, depois vinha bom de novo”, relatou Sara.

Além disso, alguns fatores que fugiam do controle dos executivos começaram a se refletir no resultado, desde a pandemia até a guerra na Ucrânia.

“A decisão de sair, nesse caso, foi tomada quando percebemos que a integração das duas marcas seria ainda mais difícil em meio a esse desafio macro”, explicou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No entanto, a gestora da Dahlia acredita que a hora da Natura vai voltar, à medida que o cenário macro se estabilize. Ela cita que a reestruturação operacional feita recentemente vai começar a dar resultados, o que contribui para uma reconquista da confiança. 

“Nada impede [a Dahlia] de voltar a ter Natura”, afirmou. Ouça a íntegra da nova edição do podcast Market Makers:

Magazine Luiza (MGLU3) 

Os prognósticos para a retomada do Magazine Luiza (MGLU3) também dependem de uma melhora da economia, especificamente dos números de inflação.

Sara explica que com a deterioração do cenário para a alta de preços e dos juros desde o ano passado, o setor de varejo entrou em alerta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Quando olhamos o resultado do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, houve um aumento brutal de estoques. A única maneira de vender é fazer promoção, onde a empresa ganha menos. Vendo esse cenário, decidimos fazer trocas”, disse Sara.

A escolha da gestora da Dahlia entre as varejistas, hoje, se dá entre as marcas que têm maior capacidade de repassar preço, pois seus clientes são “menos sensíveis” à inflação, como Arezzo, Centauro e Vivara.

Sinqia (SQIA3) está no melhor momento

Se de um lado Sara Delfim deu uma aula de como se “desapagar” de uma ação, Ciro Aliperti, da SFA Investimentos, revelou porque faz sentido manter posição em uma empresa que já entregou bons resultados para o fundo.

A Sinqia (SQIA3) é a principal posição da SFA, responsável por quase 30% da carteira. Aliperti investe na companhia há 10 anos e conta que, no início, começou com 1%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A empresa desenvolve softwares para o mercado financeiro e tem gigantes do setor como clientes. De acordo com o gestor, ela se enquadra em todos os critérios que a SFA procura para investir numa empresa:

  1. Alto retorno sobre o capital
  2. Vantagem competitiva
  3. Gestão competente
  4. Valuation atrativo

“Ela tem um modelo de negócio muito previsível. Cerca de 90% da receita dela vem de assinaturas, ou seja, um contrato que todo mês o cliente tem que pagar”, apontou.

Além disso, os contratos são ajustados pela inflação e a Sinqia consegue repassar esse aumento de preços para os clientes devido a um alto custo de troca que eles teriam caso quisessem mudar de fornecedor de software.

A Sinqia também procura se expandir por meio de aquisições de empresas pequenas, o que lhe permite ganhar mais clientes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Ela está em seu melhor momento porque chegou a uma escala muito grande”, disse o gestor da SFA.

Para saber mais detalhes sobre as estratégias dos gestores, ouça o episódio 4 do Market Makers nos principais agregadores de áudio ou clique no link abaixo para ouvir no Spotify.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FEITO INÉDITO

A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”

21 de novembro de 2025 - 18:03

Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão

MERCADOS HOJE

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso

21 de novembro de 2025 - 17:07

A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão

MERCADOS HOJE

Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA

21 de novembro de 2025 - 16:08

Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje

BAITA DOR DE CABEÇA

O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores

21 de novembro de 2025 - 14:10

A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista

OPAS E INTERNACIONALIZAÇÃO

Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?

21 de novembro de 2025 - 6:18

Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor

VIRADA NOS MERCADOS

Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir

20 de novembro de 2025 - 15:59

A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono

DADO DE EMPREGO

Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro

20 de novembro de 2025 - 12:15

Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho

MERCADOS LÁ FORA

Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer

20 de novembro de 2025 - 11:06

Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025

WHAT A WEEK, HUH?

Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário

20 de novembro de 2025 - 9:32

A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital

NÃO ENGATOU

Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?

19 de novembro de 2025 - 18:49

Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão

COMPRA OU VENDE?

SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano

19 de novembro de 2025 - 17:40

Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel

VAI CAIR NA CONTA?

Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo

19 de novembro de 2025 - 11:33

Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos

EFEITOS DO IMBRÓGLIO

Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima

19 de novembro de 2025 - 10:20

O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez

OPORTUNIDADES OU ARMADILHA?

Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas

19 de novembro de 2025 - 6:02

Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários

ALTA COM DESCONFORTO

Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual

18 de novembro de 2025 - 15:22

Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro

DEPOIS DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa

18 de novembro de 2025 - 11:41

As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro

ONDA DE REVISÕES CONTINUA

Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação

17 de novembro de 2025 - 15:53

Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua

REAÇÃO AOS BALANÇOS

Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?

17 de novembro de 2025 - 15:15

Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%

15 de novembro de 2025 - 16:23

Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX

ESTRATÉGIA DOS GESTORES

Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina

15 de novembro de 2025 - 15:30

Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar