Dahlia conta por que vendeu ações da Natura (NTCO3) e do Magalu (MGLU3) e SFA explica como a Sinqia (SQIA3) virou a maior posição do fundo
No episódio #04 do Market Makers, Sara Delfim, da Dahlia, e Ciro Alperti, da SFA, explicam suas teses para Natura, Magalu e Sinqia
A Dahlia Capital e a SFA Investimentos têm estratégias bem diferentes para os mesmos ativos: ações.
Enquanto a primeira procura manter um portfólio mais diversificado em bolsa, com alocações menores, a segunda trabalha com posições mais concentradas.
No episódio 4 do Market Makers, Sara Delfim, da Dahlia, e Ciro Aliperti, da SFA, detalharam aos apresentadores Thiago Salomão e Renato Santiago o que levam em consideração na hora de escolher investir e até desinvestir numa empresa.
Para Sara, é muito mais difícil definir o momento de zerar a posição em alguma empresa do que a hora de entrar. Ela explicou como e porquê decidiu parar de investir na Natura (NATU3) e no Magazine Luiza (MGLU3) e fez uma análise de outros papéis que podem se beneficiar de um cenário de deflação.
Já Aliperti explicou porque desde 2013 investe na Sinqia, desenvolvedora de softwares para o mercado financeiro, e só tem aumentado sua posição na empresa desde então.
Leia também:
- Envergonhada, Faria Lima se afasta de Bolsonaro, mas reluta em apoiar Lula
- Lula ou Bolsonaro? Por que os gestores de fundos ficaram pessimistas com ambos
- Após a queda recente, o petróleo vai voltar a subir ou vai entrar em colapso? A Vista Capital deu seu veredito no Market Makers
A hora de vender Natura (NATU3)
Natura estava no portfólio da Dahlia há bastante tempo, mas desde que a empresa concluiu a compra da concorrente Avon, em janeiro de 2020, os resultados operacionais começaram a vir mistos.
Leia Também
“Começamos a ficar desconfortáveis com a falta de consistência. Um trimestre vinha bom, o seguinte vinha ruim, depois vinha bom de novo”, relatou Sara.
Além disso, alguns fatores que fugiam do controle dos executivos começaram a se refletir no resultado, desde a pandemia até a guerra na Ucrânia.
“A decisão de sair, nesse caso, foi tomada quando percebemos que a integração das duas marcas seria ainda mais difícil em meio a esse desafio macro”, explicou.
No entanto, a gestora da Dahlia acredita que a hora da Natura vai voltar, à medida que o cenário macro se estabilize. Ela cita que a reestruturação operacional feita recentemente vai começar a dar resultados, o que contribui para uma reconquista da confiança.
“Nada impede [a Dahlia] de voltar a ter Natura”, afirmou. Ouça a íntegra da nova edição do podcast Market Makers:
Magazine Luiza (MGLU3)
Os prognósticos para a retomada do Magazine Luiza (MGLU3) também dependem de uma melhora da economia, especificamente dos números de inflação.
Sara explica que com a deterioração do cenário para a alta de preços e dos juros desde o ano passado, o setor de varejo entrou em alerta.
“Quando olhamos o resultado do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, houve um aumento brutal de estoques. A única maneira de vender é fazer promoção, onde a empresa ganha menos. Vendo esse cenário, decidimos fazer trocas”, disse Sara.
A escolha da gestora da Dahlia entre as varejistas, hoje, se dá entre as marcas que têm maior capacidade de repassar preço, pois seus clientes são “menos sensíveis” à inflação, como Arezzo, Centauro e Vivara.
Sinqia (SQIA3) está no melhor momento
Se de um lado Sara Delfim deu uma aula de como se “desapagar” de uma ação, Ciro Aliperti, da SFA Investimentos, revelou porque faz sentido manter posição em uma empresa que já entregou bons resultados para o fundo.
A Sinqia (SQIA3) é a principal posição da SFA, responsável por quase 30% da carteira. Aliperti investe na companhia há 10 anos e conta que, no início, começou com 1%.
A empresa desenvolve softwares para o mercado financeiro e tem gigantes do setor como clientes. De acordo com o gestor, ela se enquadra em todos os critérios que a SFA procura para investir numa empresa:
- Alto retorno sobre o capital
- Vantagem competitiva
- Gestão competente
- Valuation atrativo
“Ela tem um modelo de negócio muito previsível. Cerca de 90% da receita dela vem de assinaturas, ou seja, um contrato que todo mês o cliente tem que pagar”, apontou.
Além disso, os contratos são ajustados pela inflação e a Sinqia consegue repassar esse aumento de preços para os clientes devido a um alto custo de troca que eles teriam caso quisessem mudar de fornecedor de software.
A Sinqia também procura se expandir por meio de aquisições de empresas pequenas, o que lhe permite ganhar mais clientes.
“Ela está em seu melhor momento porque chegou a uma escala muito grande”, disse o gestor da SFA.
Para saber mais detalhes sobre as estratégias dos gestores, ouça o episódio 4 do Market Makers nos principais agregadores de áudio ou clique no link abaixo para ouvir no Spotify.
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovic, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL
Do céu ao inferno: Ibovespa tem a maior queda desde 2021; dólar e juros disparam sob “efeito Flávio Bolsonaro”
Até então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era cotado como o mais provável candidato da direita, na avaliação do mercado, embora ele ainda não tivesse anunciado a intenção de concorrer à presidência
Pequenas e poderosas: Itaú BBA escolhe as ações small cap com potencial de saltar até 50% para carteira de dezembro
A Plano & Plano (PLP3) tem espaço para subir até 50,6%; já a Tenda (TEND3) pode ter valorização de 45,7%
Ibovespa sobe 1,65% e rompe os 164 mil pontos em forte sequência de recordes. Até onde o principal índice da bolsa pode chegar?
A política monetária, com o início do ciclo de cortes da Selic, é um dos gatilhos para o Ibovespa manter o sprint em 2026, mas não é o único; calculamos até onde o índice pode chegar e explicamos o que o trouxe até aqui
Ibovespa vai dar um salto de 18% e atingir os 190 mil pontos com eleições e cortes na Selic, segundo o JP Morgan
Os estrategistas reconhecem que o Brasil é um dos poucos mercados emergentes com um nível descontado em relação à média histórica e com o múltiplo de preço sobre lucro muito mais baixo do que os pares emergentes
Empresas listadas já anunciaram R$ 68 bilhões em dividendos do quarto trimestre — e há muito mais por vir; BTG aposta em 8 nomes
Levantamento do banco mostra que 23 empresas já anunciaram valor ordinários e extraordinários antes da nova tributação
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
