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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Monstro da recessão ganha forma, mas Ibovespa consegue avançar mais de 2% na semana; dólar vai a R$ 5,49

A intensificação da temporada de balanços injetou ânimo no Ibovespa e nas bolsas americanas, mas dados da economia real seguraram o ritmo

Jasmine Olga
Jasmine Olga
22 de julho de 2022
18:48 - atualizado às 19:00
Cerberus, o monstro de 3 cabeças
Cerberus, o monstro de 3 cabeças - Imagem: Shutterstock

Já faz alguns meses que o mercado financeiro global vem tendo pesadelos com a possibilidade de que a inflação alta e a elevação dos juros nos países desenvolvidos joguem o mundo em uma nova recessão. 

Os reflexos do coronavírus ainda parecem longe de sumir do mapa e a cada dia que passa a projeção de recuo da atividade econômica fica mais forte e o monstro, que antes não passava de um sonho ruim, ganha contornos de carne e osso. 

Esta semana talvez tenha sido definitiva para sacramentar a profecia. Na Europa, o juro voltou a subir, enquanto nos Estados Unidos os níveis da atividade econômica frustaram os analistas e entraram oficialmente em patamar restritivo. 

Os dados divulgados hoje, no entanto, não chegam a ser uma novidade. Eles só reforçaram um comportamento que já vinha sendo anunciado pelos indicadores regionais dos Estados Unidos. 

Apesar dos números estarem longe do ideal, William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, não acredita em uma alteração do cenário-base para a reunião de política monetária do Federal Reserve, na semana que vem. O BC americano deve elevar a taxa básica de juros em 0,75 ponto porcentual — mas o mercado já começa a ver uma possibilidade de que um corte ocorra já em 2023. 

A empolgação inicial dos investidores com os dados fracos, prevendo uma reação mais neutra do Fed,  não durou e os dados mistos da temporada de balanços falou mais alto — e, claro, o medo de que uma recessão chegue ainda mais rápido também pesou. 

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Em Nova York, o pior desempenho ficou com o Nasdaq, que recuou 1,87%. O S&P 500 e o Dow Jones tiveram queda de 0,93% e 0,43%, respectivamente. 

A piora em Nova York apagou até mesmo o bom desempenho do minério de ferro e a reação positiva do mercado aos dados de produção da Petrobras (PETR4). O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,11%, aos 98.925 pontos, mas acumulou ganhos de 2,46% na semana. 

Com os sinais de que a economia americana caminha para uma forte desaceleração, o dólar à vista chegou a cair mais de 1%, mas acabou fechando o dia em em alta de 0,05%, a R$ 5,4988 — com um avanço acumulado de 0,72% nos últimos cinco pregões. 

Dados do dia

As bolsas em Nova York chegaram a ficar animadas com os dados mais fracos do que o esperado da atividade econômica americana, mas os principais índices não sustentaram o movimento.

O índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) caiu para níveis que indicam contração de atividade. O PMI composto foi de 47,5, enquanto o de serviços e o industrial recuaram a 47 e 49,9, respectivamente.

O sinal de que a economia já apresenta fortes sinais de desaceleração deixa a tarefa do Federal Reserve para conter a inflação ainda mais difícil, já que os riscos de que o país entre em recessão são cada vez maiores. As atenções agora se voltam para a reunião de política monetária que acontecerá na próxima semana. A aposta majoritária do mercado é de que o Fed repetirá a dose do encontro anterior e elevará a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual. 

Com sinais de que o BC americano tem menos espaço para manobra, a curva de juros brasileira também apresentou tendência de queda nesta tarde. Confira:

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F23DI jan/2313,85%13,91%
DI1F25DI Jan/2513,23%13,44%
DI1F26DI Jan/2613,17%13,35%
DI1F27DI Jan/2713,21%13,37%

De volta ao clube dos 100

Após uma semana de grandes perdas, ainda de olho no futuro da atividade econômica chinesa,  o minério de ferro teve uma recuperação expressiva nesta sexta-feira (22). 

De olho na queda dos estoques de aço na China e a possibilidade de que a situação obrigue as companhias a elevarem a demanda, a commodity saltou 5,37%, voltando ao patamar dos US$ 101,90 por tonelada. 

O desempenho do minério ajudou a Vale (VALE3) e as demais siderúrgicas do Ibovespa a se destacarem na parte da manhã, mas o movimento perdeu força ao longo do dia, acompanhando a deterioração do humor dos investidores internacionais. 

Reviravolta?

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Carlos Baigorri, presidente da Anatel, afirmou que a entidade conversará com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para tentar suspender a compra da Oi Móvel pela Vivo, Claro e Tim. De acordo com Baigorri, é completamente inviável o estabelecimento de um novo competidor.

Sobe e desce do Ibovespa

A perspectiva otimista de algumas casas de análise e bancos de investimentos para o resultado do segundo trimestre da Locaweb (LWSA3) fez com que a empresa de tecnologia liderasse os ganhos da semana. Outras empresas do setor tech também tiveram recuperação expressiva, pegando carona nos números de companhias americanas e um fechamento da curva de juros. Confira as maiores altas da semana no Ibovespa:

CÓDIGONOMEVALORVARSEM
LWSA3Locaweb ONR$ 6,7417,83%
POSI3Positivo Tecnologia ONR$ 6,6415,68%
ALPA4Alpargatas PNR$ 20,6314,74%
BPAN4Banco Pan PNR$ 7,0814,01%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 30,2513,25%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARSEM
COGN3Cogna ONR$ 2,22-8,26%
FLRY3Fleury ONR$ 15,30-6,42%
IRBR3IRB ONR$ 2,01-5,19%
AZUL4Azul PNR$ 11,56-5,17%
MRVE3MRV ONR$ 8,69-5,03%

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