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Flavia Alemi

Flavia Alemi

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.

Nova gestora

Bolsa está barata e esperar pelo ‘melhor momento’ para investir é má estratégia; conheça as principais apostas da Mantaro Capital

Nova gestora focada em renda variável, Mantaro Capital nasce de cisão na Pacífico e quer navegar as águas turbulentas da bolsa

Flavia Alemi
Flavia Alemi
29 de junho de 2022
6:15 - atualizado às 13:49
Carlos Eduardo Ramos, o Dudu, da Mantaro Capital
Carlos Eduardo Ramos, o Dudu, da Mantaro Capital - Imagem: Divulgação

Você sabe onde nasce o Rio Amazonas? Ao longo do século passado, várias teorias foram elaboradas sobre qual seria seu principal formador, e a mais aceita hoje é de que seja o rio Apurimac, no Peru. Mas existe uma outra hipótese que diz que a nascente do rio Amazonas seria o rio Mantaro, localizado também no país andino. 

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Com seus mais de 700 quilômetros de extensão, o rio Mantaro inspirou a mesa de ações da gestora Pacífico a se separar das demais estratégias e virar um afluente que nasce, coincidentemente, com cerca de R$ 700 milhões sob gestão.

A Mantaro Capital conta com Carlos Eduardo Ramos, o Dudu, como líder da expedição na bolsa. Ele já foi diretor do Opportunity e um dos fundadores da ARX Capital Management, hoje ARX Investimentos.

A decisão de dividir a Pacífico em duas gestoras diferentes levou mais de um ano para acontecer. Durante esse tempo, foram testados outros modelos de gestão, mas, no final, a escolha foi a de seguir caminhos separados.

Assim, a Mantaro nasce como uma gestora independente que vai levar adiante os fundos de ações da gestora mãe. O restante da Pacífico mudou o nome para P8 e vai tocar as outras estratégias.

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O desafio da nova gestora é manter o curso do barco. Desde o início, o principal fundo de ações da Mantaro, que ainda tem o nome de Pacífico Ações FIC FIA, acumula rentabilidade de 193,34%, contra 112,81% do Ibovespa.

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Em águas misteriosas

Navegar uma gestora de ações em águas calmas já seria desafiador o suficiente, mas a recente tempestade enfrentada pelos mercados globais e pela bolsa brasileira dificulta ainda mais o caminho da rentabilidade.

Porém, para Dudu, que construiu uma carreira focada em ações, os problemas não o assustam.

“Aprendi com um ex-chefe que dizia o seguinte: o melhor momento é não esperar o melhor momento”, disse o sócio da Mantaro Capital, em entrevista ao Seu Dinheiro.

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Tripulação a bordo

De acordo com Dudu, o maior diferencial da Mantaro é a tripulação que navega o barco: toda a mesa de renda variável que era da Pacífico.

Também saíram para formar a nova gestora os tripulantes que cuidavam da parte operacional, além de outras três novas contratações. No total, o navio da Mantaro começa com 15 pessoas a bordo.

A equipe é responsável por cobrir 140 empresas nacionais e outras 20 estrangeiras. O dia a dia consiste em reuniões com representantes das companhias. O bate-papo serve para colocar à prova algumas teses de investimento.

“Fazemos um processo de revisão constante, falamos com concorrentes das empresas que investimos para tentar entender se a nossa tese está sendo corroborada ou não”, explicou Paulo Abreu, um dos sócios e gestores.

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Da esquerda para a direita, Paulo Abreu, Leonardo Rufino e Carlos Eduardo Ramos, sócios e gestores da Mantaro Capital

Bolsa está barata

A impressão geral dos sócios da Mantaro é de que a bolsa brasileira nunca esteve tão barata. A dúvida paira sobre em que setores jogar a rede para pescar as melhores ações para a carteira.

Abreu afirma que algumas empresas cujas teses de investimento têm se provado valiosas para a equipe da Mantaro são Lojas Renner (LREN3) e Arezzo (ARZZ3).

Dentre os setores, o gestor Leonardo Rufino aponta que não tem um que esteja caro, mas ele mostra preferência pelas empresas de energia elétrica, shoppings e bancos.

“O mercado, em geral, está muito barato em consequência de um pessimismo muito alto devido à inflação”, afirmou Rufino.

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Ele cita que participou da oferta de privatização da Eletrobras (ELET3) e tem perspectivas positivas para a companhia. 

“Ela ainda tem preço de estatal e há espaço para ganhos muito altos”, disse.

Eleições podem atrapalhar?

A principal preocupação da Mantaro para o segundo semestre, como não poderia deixar de ser, são as eleições presidenciais.

Porém, diferentemente de 2018, quando o mercado financeiro fervilhava após a divulgação de alguma pesquisa de intenção de voto, neste ano o mercado tem se mostrado relativamente quieto.

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O gestor aponta que é “difícil ficar pior do que está hoje”, mas considera que tanto o atual presidente, Jair Bolsonaro, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são alternativas muito ruins.

“Vai ganhar Lula ou Bolsonaro. Lula é muito inteligente e pragmático. Já foi presidente por oito anos, sabe o que dá certo. Porém, o Bolsonaro no primeiro ano pode fazer uma porção de coisas”, afirmou.

Os fundos da Mantaro

A Mantaro vai carregar os fundos de ações da Pacífico, que devem ter o nome mudado neste mês ou no próximo, no mais tardar. Também já está em operação um fundo multimercado que roda apenas com dinheiro dos sócios, mas a ideia é abrir para amigos e familiares em breve.

Os fundos podem ser encontrados nas principais plataformas de investimento. A principal diferença entre os produtos não é a carteira, mas o prazo para os retornos e o grau de risco.

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Confira os detalhes abaixo:

Mantaro Ações (Long Only) FIC FIA

  • Foco no longo prazo
  • Opera 100% alocado em ações

Mantaro Long Biased FIC FIA

  • Foco no médio/longo prazo
  • Opera entre 30% e 80% alocado em ações

Mantaro Equity Hedge FIC FIM

  • Foco no médio prazo
  • Opera entre 0 e 30% alocado em ações

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