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Ana Carolina Neira

Ana Carolina Neira

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero com especialização em Macroeconomia e Finanças (FGV) e pós-graduação em Mercado Financeiro e de Capitais (PUC-Minas). Com passagens pelo portal R7, revista IstoÉ e os jornais DCI, Agora SP (Grupo Folha), Estadão e Valor Econômico, também trabalhou na comunicação estratégica de gestoras do mercado financeiro.

UM BRINDE NA BOLSA

Ambev (ABEV3) dispara após JP Morgan ver o copo meio cheio e recomendar compra para as ações pela primeira vez

Ações da Ambev (ABEV3) lideram as altas do Ibovespa no pregão desta quarta; segundo o JP Morgan, potencial de valorização é de mais de 20%

Ana Carolina Neira
Ana Carolina Neira
13 de julho de 2022
12:17 - atualizado às 13:55
Budweiser, cerveja do portfólio da Ambev
Budweiser, uma das cervejas do portfólio da Ambev (ABEV3) - Imagem: Shutterstock

O banco JP Morgan parece estar finalmente vendo o copo da Ambev (ABEV3) meio cheio: em relatório divulgado nesta manhã, os analistas revisaram sua postura tradicionalmente cautelosa com a empresa e passaram a recomendar a compra do papel — algo inédito desde o início da cobertura da companhia, em 2018.

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O preço-alvo das ações ABEV3 também foi elevado, passando de R$ 15 para R$ 17 em dezembro de 2023 — um potencial de valorização de 23%, se considerado o valor de R$ 13,79 no fechamento de terça-feira (12).

A novidade foi digna de um brinde por parte do mercado: a Ambev disparou 5,66% e terminou o pregão de hoje cotada a R$ 14,57, e liderando ponta positiva do Ibovespa.

Na avaliação do JP Morgan, um provável alívio no preço das commodities nos próximos meses deve beneficiar a empresa, indicando um ponto de virada nas margens em 2023.

Além disso, os analistas do banco americano ressaltam que, apesar da alta da inflação e do momento econômico delicado, a Ambev tem conseguido manter os volumes vendidos sem maiores perdas — e, com isso, conseguido receitas sólidas no curto prazo.

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Neste segundo semestre, o JP Morgan acredita que a demanda será sustentada pelo aumento de transferência de renda da população, indicadores econômicos com melhor desempenho, aumento das temperaturas no Brasil, maior mobilidade e a chegada dos dois principais eventos do ano — Copa do Mundo e eleição.

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Concorrentes da Ambev (ABEV3)

Em uma análise de concorrência, o JP Morgan comparou a Ambev (ABEV3) com a Heineken e, apesar de avaliar que a cervejaria holandesa possui um forte valor de marca e boa capacidade de produção, a preferência é da companhia brasileira por sua capacidade de inovação e apelo junto ao público.

"A Ambev está bem posicionada para competir no mercado, com um rápido crescimento das marcas Brahma e Spaten, que apresentam bom desempenho", diz o relatório. Os analistas ainda destacam o aplicativo de entregas Zé Delivery e a plataforma BEES — voltada para o público B2B — como responsáveis pela resiliência da empresa nesses canais.

Assim, o JP Morgan conclui que a ameaça da concorrência é cada vez mais algo secundário para a tese de investimentos da cervejaria, destacando o portfólio diversificado e o foco em inovação da companhia.

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Valuation mais atraente

O relatório do JP Morgan também aponta que o valuation dos papéis da Ambev estão mais atrativos para os investidores. Historicamente, os ativos são negociados a um múltiplo preço/lucro de 20 a 25 vezes, mas os analistas do banco acreditam que o intervalo atual, de 16 a 19 vezes, é mais razoável.

Isso porque, de acordo com o relatório, a visibilidade de crescimento diminuiu e os ganhos se tornaram mais instáveis recentemente, além da pressão da alta da taxa de juros no Brasil.

Segundo dados do TradeMap, as ações ABEV3 são negociadas com um múltiplo de preço/lucro de 16,5 vezes; o EV/Ebitda está em 9,6 vezes. Os papéis têm oito recomendações de compra, três neutras e três de venda, com preço-alvo médio de R$ 16,71.

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