Os investidores deixaram para trás o mau humor dos primeiros momentos do pregão e fecharam o dia com apetite por risco em Wall Street.
- Nasdaq: +1,29%
- Dow Jones: +0,71%
- S&P 500: 0,58%
RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais continuam com uma forte aversão ao risco nesta segunda-feira (22). As sinalizações de uma elevação de juros mais brusca por parte do Federal Reserve e os novos surtos da covid-19 na China piora o sentimento dos investidores e derruba as commodities. Por aqui, a crise política local é o principal fator de cautela.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
Os investidores deixaram para trás o mau humor dos primeiros momentos do pregão e fecharam o dia com apetite por risco em Wall Street.
Em um dia de forte volatilidade, o dólar à vista encerrou a sessão em alta de 1,29%, a R$ 4,8755. O Ibovespa ficou longe das mínimas, mas recuou 0,35%, aos 110.684 pontos.
O CEO da Tesla (TSLA34) agora também é o dono do Twitter (TWRT34). O negócio, avaliado em cerca de US$ 44 bilhões, foi anunciado oficialmente nesta segunda-feira (25) como era esperado.
Após comprar cerca de 9% da plataforma, o bilionário apresentou no último dia 14 uma proposta para adquirir 100% do Twitter por US$ 54,20 por ação.
A empresa chegou a adotar a chamada pílula de veneno (poison pill) para impedir que Musk aumentasse sua participação, mas mudou de posição depois que seus papéis desabaram e o dono da Tesla afirmar que tinha garantido US$ 46,5 bilhões em financiamento.
Confira os detalhes da operação.
As pressões negativas persistem no mercado internacional, mas as bolsas em Wall Street buscam algum alívio nesta tarde – o que reflete em uma melhora do humor também no Ibovespa.
Quem puxa a alta desta tarde é o Nasdaq. O setor de tecnologia é impactado pela alta de quase 10% das ações do Twitter. O mercado espera que o bilionário Elon Musk feche a compra da rede social ainda nesta segunda-feira (25).
Depois de amargar centenas de milhões em prejuízo no ano passado e voltar a reportar lucro em janeiro de 2022, o grupo de resseguros voltou a fechar no vermelho em fevereiro. O resultado negativo foi de R$ 50,9 milhões, de acordo com relatório enviado à Susep, órgão regulador do setor.
Com o resultado, o IRB reverteu o lucro de R$ 20,8 milhões que havia registrado no mesmo mês de 2021. Confira os detalhes do resultado.
Enquanto os olhos do mundo se voltam para a China, o governo do gigante asiático busca estimular o consumo doméstico para escapar do efeito das novas medidas de restrição contra o coronavírus.
Entre as medidas adotadas está a construção de armazéns nos arredores de grandes cidades e a redução da taxa de juros. CONFIRA MAIS DETALHES.
Na última hora, os investidores reduziram o movimento de cautela no mercado global. Com uma sutil melhora em Nova York, o Ibovespa conseguiu abandonar as mínimas, mas segue acumulando o pior desempenho mensal desde o pico da pandemia.
Por volta das 14h40, o principal índice da bolsa apresentava queda de 0,93%, aos 110.039 pontos. O dólar à vista sobe 1,93%, a R$ 4,9031.
Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital, explica que a tendência para o dólar hoje é de valorização, principalmente frente a moedas de países mais ligados à commodities, como é o caso do Brasil.
Lembrando: o petróleo recua cerca de 5%, enquanto o minério de ferro fechou a madrugada em queda de 10%.
A preocupação com a fragilidade da economia global também pressionou os negócios na Europa. Confira o desempenho das principais bolsas do continente:
A cautela não parece arrefecer ao longo do pregão desta segunda-feira. O Ibovespa segue renovando mínimas, se mantendo abaixo da linha dos 110 mil pontos. O dólar à vista avança 2,35%, a R$ 4,9177.
As ações do Twitter (TWTR34) sobem 3,88%, cotadas a US$ 50,83, em Nova York, embaladas pela notícia do Wall Street Journal indicando que representantes da plataforma se reuniram com Elon Musk para discutir a oferta de aquisição do bilionário, avaliada em US$ 43 bilhões.
As BDRs acompanham o movimento de alta e avançam 5,36%, cotadas a R$ 123,47. Segundo o jornal, um acordo entre o Twitter e Musk pode ser finalizado nesta segunda-feira (25). No entanto, não há garantias para a conclusão do negócio.
Depois da forte inclinação na curva vista na última semana, os juros futuros operam em queda nesta manhã.
Na semana passada, diversos dirigentes do Federal Reserve – incluindo o presidente Jerome Powell – defenderam uma alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Banco Central americano. Além disso, devemos ver também uma alta dos juros na Europa e no Brasil, caso a inflação siga no patamar atual.
Confira o movimento desta segunda-feira.
| CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 12,97% | 12,99% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 12,11% | 12,15% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 11,95% | 11,97% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 11,94% | 11,97% |
Confira as empresas com o pior desempenho do dia. As empresas do setor de mineração e siderurgia dominam a lista, repercutindo a queda de 10% do minério de ferro:
| CÓDIGO | NOME | VALOR | VAR |
| BRFS3 | BRF ON | R$ 13,96 | -3,79% |
| GETT11 | Getnet units | R$ 3,36 | -3,72% |
| GGBR4 | Gerdau PN | R$ 27,41 | -3,04% |
| GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 11,10 | -2,97% |
| CSNA3 | CSN ON | R$ 21,37 | -2,91% |
Nesta manhã (25), a Tim (TIMS3) detalhou para analistas quais serão as sinergias da companhia com os ativos recém-adquiridos da Oi Móvel. Segundo o presidente da companhia, as sinergias devem ser de R$ 16 bilhões, o dobro estimado pela Anatel. Confira os detalhes nesta matéria.
O otimismo do mercado se reflete nas cotações: a companhia de telecomunicações lidera as altas do Ibovespa em dia de forte aversão ao risco.
Na sequência, a Eletrobras (ELET6) sobe após anúncio de pagamento de dividendos. Confira:
| CÓDIGO | NOME | VALOR | VAR |
| TIMS3 | Tim ON | R$ 13,97 | 3,10% |
| CMIG4 | Cemig PN | R$ 14,91 | 1,91% |
| ELET6 | Eletrobras PNB | R$ 39,73 | 1,71% |
| EQTL3 | Equatorial ON | R$ 25,42 | 0,95% |
| ELET3 | Eletrobras ON | R$ 39,74 | 0,92% |
A política de tolerância zero da China contra a covid-19 segue causando preocupação. Cresce o número de óbitos e infectados nas principais cidades do país, aumentando os temores de que novos lockdowns sejam anunciados.
A medida é um ponto de preocupação para o mercado financeiro global. A interrupção da atividade em áreas de forte concentração industrial pode deteriorar ainda mais as cadeias logísticas e de produção, pressionando a inflação. Além disso, a redução da atividade da segunda maior economia do mundo é sinônimo de um menor consumo de commodities – como minério de ferro e petróleo – o que faz com que os preços despenquem.
Com forte exposição ao setor, o Ibovespa não escapa de uma correção mais forte. O minério de ferro recuou cerca de 10% durante a madrugada e o petróleo recua mais de 5%.
Com o temor que uma nova desaceleração global coincida com o aperto mais rápido da política monetária, as bolsas americanas recuam 1%. Balanços corporativos também decepcionaram, aumentando a cautela dos investidores em Wall Street.
No Brasil, ainda existem outros fatores locais que não ajudam a aliviar o humor, como o possível reajuste para diversas classes do funcionalismo público e a última polêmica envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e o STF.
Por volta das 10h30, o principal índice da bolsa recuava 1,22%, aos 109.607 pontos. O dólar à vista sobe 1,34%, a R$ 4,8696.
O Ibovespa encerrou os leilões de abertura em queda de 1,24%, aos 109.695 pontos, enquanto o dólar à vista avançava 0,38%, negociado a R$ 4,8295.
Os sinais de que a segunda maior economia do mundo está desacelerando injetaram cautela nas bolsas nesta segunda-feira (25).
Segundo dados do Escritório Nacional de Estatística do país (NBS, na sigla em inglês), a produção industrial subiu 5,0%, dentro das estimativas do The Wall Street Journal.
Entretanto, os números de vendas no varejo sentiu um recuo de 3,5% em março, maior do que as projeções de queda de 2,0%.
O desemprego chinês também atingiu o maior patamar em quase dois anos, a 5,8%. Por fim, os investimentos em ativos avançaram 9,3% no primeiro trimestre, acima do ritmo de 8,5% esperado pelos analistas, mas o movimento de desaceleração nos primeiros meses do ano ligou o sinal amarelo para os investidores.
Sinais de que a China estaria perdendo fôlego ecoam pelo mundo e se refletem principalmente nas matérias primas. A perspectiva de uma demanda menor do país culminou na queda das cotações do minério de ferro em Dalian, enquanto a principal commoditie energética do mundo — o petróleo — também segue no vermelho.
O responsável por esse cenário é o surto de covid-19 no país, que impôs diversos lockdowns em grandes cidades — como a própria Xangai, com mais de 26 milhões de habitantes — foi um dos centros afetados.
A política de “covid zero” impõe que regiões afetadas pela doença permaneçam isoladas, o tem gerado efeitos significativos na economia do país.
Em Pequim, a capital chinesa, foram registrados 22 novos casos de covid-19 no domingo (24), o maior número deste ano.
Já em Xangai, ocorreram 39 mortes pela doença no sábado (23), número mais de três vezes maior do que o dia anterior.
Ibovespa futuro abre em queda de 1,47%, aos 111,255 pontos, enquanto o dólar à vista sobe 0,90%, negociado a R$ 4,8540
As primeiras horas do dia sinalizam momentos difíceis antes da abertura de mercados por aqui. O destaque vai para a forte queda das bolsas da Ásia, com destaque para o derretimento de Xangai.
As commodities também permanecem no campo negativo antes da abertura do Ibovespa por aqui. Com a perspectiva de novos lockdowns em grandes cidades chinesas, o minério de ferro derretou mais de 10% na madrugada no Brasil.
Por sua vez, o petróleo segue em queda com a perspectiva de redução da demanda chinesa.
A última semana de abril começou ruim para boa parte dos mercados internacionais. A começar pela bolsa de Xangai, que derreteu 5,1% nesta madrugada, a maior queda desde 2020, o sentimento geral é de medo e cautela nesta segunda-feira (25).
Na esteira dos acontecimentos, além da guerra na Ucrânia pressionar os mercados desde fevereiro, as preocupações com a nova onda de covid-19 na China começam a preocupar e afetar as projeções para retomada da economia.
Somado a isso, a alta de juros dos Estados Unidos, que derrubou Wall Street na semana passada, também comprometeu o sentimento dos investidores hoje.
Do mesmo modo, as bolsas na Europa amanheceram no vermelho pelos mesmos motivos. Havia alguma expectativa de que a vitória de Emmanuel Macron para presidência da França trouxesse algum alívio, mas os investidores não tiveram tempo de comemorar.
Por último, a semana das bolsas em Nova York também não começou com o pé direito. A casa do Touro de Ouro de Wall Street acompanha a divulgação de resultados das big techs e da inflação americana nos próximos dias.
Na semana passada, o principal índice acionário da B3 terminou o dia em 11.077 pontos, menor nível desde 16 de março; o tombo chegou a 4,39% naquele período. Já o dólar à vista subiu 4%, cotado em R$ 4,8051.
Confira o que será destaque para as bolsas, o dólar e o Ibovespa nesta semana.
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