RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais amanheceram em queda, revertendo os ganhos da semana passada. Os olhos dos investidores estão na divulgação dos dados de inflação dos EUA nesta semana. A expectativa é de que o Federal Reserve aperte os juros por mais tempo e de maneira mais intensa do que o projetado. Por aqui, os investidores acompanham os desdobramentos da PEC dos Combustíveis.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados globais hoje, além das principais notícias do dia.
Nos últimos momentos do pregão, o Ibovespa acompanha a deterioração do humor vista nos Estados Unidos e amplia o movimento de queda. Poucas ações operam em alta.
O dólar à vista vem renovando máximas nesta tarde, em linha com o comportamento da moeda visto no exterior. Há pouco, a cotação frente ao real era de R$ 5,37
O rendimento automático das contas do Nubank vai sofrer uma mudança drástica: o saldo de novos depósitos na NuConta passará a render apenas a partir do 30º dia, assim como acontece com a poupança.
De acordo com o Nubank, com a nova regra, no 31º dia o cliente receberá o rendimento total de 100% do CDI dos 30 dias, como se estivesse rendendo desde o primeiro dia. A partir daí, a NuConta passará a ter rendimento todos os dias úteis.
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Passado todo o barulho em torno da privatização da Eletrobras (ELET3), o que esperar das ações da agora ex-estatal na bolsa? Os bancos BTG Pactual e JP Morgan decidiram refazer as projeções para os papéis da Eletrobras, e seguem bastante otimistas quanto às perspectivas para a companhia.
- Frankfurt: -1,40%
- Londres: +0,02%
- Paris: -0,61%
- Stoxx: -0,54%
Enquanto aguarda a divulgação do indicador de inflação na próxima quarta-feira, o mercado internacional fica de olho em declarações do dirigente do Federal Reserve James Bullard.
Para Bullard, o payroll divulgado na última sexta-feira, e que surpreendeu o mercado, é uma prova de que a economia americana tem o que é necessário para sustentar a alta de juros.
Na última hora, as bolsas americanas renovaram as mínimas do dia.
O sentimento de cautela persiste no mercado financeiro. O Ibovespa segue abaixo dos 99 mil pontos, repercutindo a piora do sentimento com relação à covid-19 na China.
Com o temor de uma inflação mais persistente antes da divulgação de novos dados nos Estados Unidos e da preocupação com o coronavírus na China, a curva de juros volta a inclinar nesta segunda-feira (11).
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,85% | 13,79% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 13,10% | 12,97% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,97% | 12,85% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,97% | 12,88% |
A Gol (GOLL4) publicou hoje suas projeções para o balanço referente ao segundo trimestre deste ano — e, entre os dados não-auditados, chama a atenção a previsão de uma demanda mais forte, com a recuperação do setor de viagens.
Mas a boa notícia é eclipsada por um prejuízo ainda elevado, dada a explosão na linha de custos. Segundo o documento, o prejuízo por ação da Gol deve ser de R$ 1,80 entre abril e junho deste ano; em relação aos recibos de ações (ADRs) negociados em Nova York, as perdas devem ser da ordem de US$ 0,75 por papel.
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
VIVT3 | Telefônica Brasil ON | R$ 47,78 | 0,61% |
JBSS3 | JBS ON | R$ 31,23 | 0,55% |
CMIG4 | Cemig PN | R$ 10,33 | 0,49% |
ENEV3 | Eneva ON | R$ 15,50 | 0,39% |
BRFS3 | BRF ON | R$ 15,72 | 0,26% |
Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
GOLL4 | Gol PN | R$ 7,94 | -6,37% |
AZUL4 | Azul PN | R$ 11,72 | -5,86% |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 1,18 | -5,60% |
B3SA3 | B3 ON | R$ 10,94 | -4,37% |
EMBR3 | Embraer ON | R$ 11,00 | -4,10% |
A semana começa mais uma vez pautada em muita cautela nas bolsas globais.
Além do olhar voltado para a série de indicadores importantes que serão conhecidos nos próximos dias, os investidores recebem de forma negativa a informação de que a China voltou a endurecer as medidas para controle do coronavírus.
Como resultado, vemos um recuo das commodities e dos demais índices globais.
O Ibovespa encerrou os leilões de abertura em queda de 1,59%, aos 98.796 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista avançava 1,74%, cotado a R$ 5,3470.
BDRs e ações estrangeiras vão exigir análise mais profunda diante da baixa dos mercados globais.
Confira as apostas do setor no nosso conteúdo especial sobre Onde Investir no 2º Semestre.
O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,88%, aos 100.510 pontos, seguindo a cautela internacional.
No mesmo horário, o dólar à vista abriu em alta de 1,00%, cotado a R$ 5,3080.
A aversão ao risco global volta a pesar nos mercados internacionais nesta segunda-feira (11). A cautela se deve principalmente ao compasso de espera antes da divulgação dos dados de inflação dos Estados Unidos.
O Federal Reserve deve aumentar os juros de maneira mais intensa e por mais tempo após os dados do payroll — a folha de pagamento — registrarem uma solidez do mercado de trabalho norte-americano.
Na leitura do mercado, um forte mercado de trabalho dá espaço para que o Fed tenha uma postura mais agressiva contra a inflação.
Confira aqui:
- Dow Jones futuro: -0,42%
- S&P 500 futuro: -0,54%
- Nasdaq futuro: -0,71%
- Euro Stoxx 50: -0,61%
- Xangai (China): -1,27% (fechado)
- Nikkei (Japão): +1,11% (fechado)
- Petróleo Brent: US$ 104,75 (-2,08%)
- Minério de ferro (Dalian, China): US$ 110,50 (-3,26%)
Elon Musk desiste do Twitter e ações despencam no pré-mercado.
Na sexta-feira, quando a desistência tornou-se pública, TWTR já havia caído 5,1% em Nova York.
Hoje, as ações de empresa chegaram a cair 9% no pré-mercado antes de reduzirem parcialmente as perdas. Por volta das 7h, TWTR caía cerca de 7%.
O nosso colunista Nilson Marcelo identificou uma oportunidade de swing trade na B3 hoje: lucros de mais de 4% em swing trade com o Magazine Luiza (MGLU3).
Bom dia! Um enorme dragão desponta no horizonte e quem olha de baixo procura por abrigo.
Poderia ser uma cena de Game of Thrones, mas são apenas os investidores se preparando para os números da inflação nos Estados Unidos em junho.
Temores relacionados ao avanço do índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI) pressionam as bolsas nesta segunda-feira (11).
A inflação nos Estados Unidos encontra-se nos níveis mais elevados em 40 anos. Em maio, o CPI avançou 8,6% no acumulado em 12 meses.
A expectativa dos analistas é de que a leitura referente a junho venha ainda mais elevada.
O pessimismo com uma ação mais agressiva do Federal Reserve, o Banco Central americano, também é sustentado pelos dados do payroll da semana passada.
O relatório de emprego dos EUA mostrou um crescimento do número de vagas maior do que o esperado.
Isso dá sinal verde para o Fed de que a situação do emprego norte-americana é confortável, o que dá margem para um aumento de juros mais intenso e por mais tempo.
A reação das bolsas não poderia ser diferente: os índices da Europa e futuro dos EUA operam em queda nas primeiras horas desta segunda-feira.
As praças asiáticas também encerraram o pregão em queda, mas por outros motivos.
A alta de casos de covid na China pressionou as bolsas por lá.
Estima-se que a nova onda de casos seja em virtude de uma subvariante altamente contagiosa da ômicron em Xangai, o que retira o apetite de risco por lá.
Já por aqui, apesar dos pesares, o Ibovespa conseguiu engatar alta de 1,35% na semana, mesmo com o cenário externo desfavorável e debates locais sobre o furo no teto de gastos.
Confira o que irá movimentar a semana das bolsas, do dólar e do Ibovespa.