Pão de Açúcar tem uma das maiores altas do Ibovespa com possibilidade de venda da Cnova, de e-commerce
Casino, controlador da empresa, estuda fazer oferta de ações de unidade de e-commerce, em que Pão de Açúcar detém participação de 34,17%
A tese de investimento do Pão de Açúcar (PCAR3) ganhou mais um impulso positivo na segunda-feira (12) à noite – a decisão do seu acionista controlador, o Grupo Casino, de realizar “operações de mercado” com uma de suas subsidiárias, na qual a companhia brasileira possui participação relevante.
Ontem, após o fechamento do mercado, a varejista brasileira informou que o Casino começou a estudar um potencial aumento de capital da Cdiscount, subsidiária da Cnova, que atua no segmento de e-commerce, e na GreenYellow, de energia renovável, que pode ser feito via “operações de mercado”.
O ponto mais relevante do comunicado para o Pão de Açúcar é que a medida pode incluir uma oferta secundária das ações da Cnova e da GreenYellow, com grupo francês mantendo o controle nas duas subsidiárias.
Isso é importante porque abre a possibilidade de a varejista brasileira vender parte ou toda a participação que detém na Cnova, de 34,17%, gerando valor no curto prazo aos acionistas. Esse é justamente um dos fatores que vêm impulsionando as ações da varejista brasileira nos últimos dias, em parceria com os efeitos da cisão das operações do Assaí (ASAI3).
As ações do Pão de Açúcar (PCAR3) fecharam hoje em alta de 5,70%, uma das maiores valorizações do Ibovespa, cotadas a R$ 39,11.
De 2 de março – um dia após a consumação da separação e da estreia dos papéis do atacarejo na bolsa, quando as cotações ficaram distorcidas para refletir o novo capital social e o valor atribuído pelos investidores a cada companhia (para entender mais o que aconteceu, clique aqui) – até ontem, os papéis do Pão de Açúcar acumulam alta de 58,6%.
Leia Também
Pode gerar valor, mas vamos com calma
Essa notícia era bastante aguardada pelo mercado. Enfrentando problemas financeiros há anos, o Casino vem avaliando a venda de ativos ou a reestruturação de suas atividades para levantar recursos e reduzir seu endividamento, segundo reportagens na mídia internacional.
Em meados de março, a agência de notícias “Bloomberg” reportou que o Casino avaliava vender participação na Cnova, que está listada na Bolsa de Paris, mas apresenta baixa liquidez, com apenas 1% dos papéis no mercado. Desde então, o Pão de Açúcar vem se valorizando.
“Essa saída (do Pão de Açúcar da Cnova) é esperada por muitos acionistas porque ela possibilita que a empresa foque no negócio principal e aumente seu valor”, diz trecho de relatório da Genial Investimentos.
Em relatório, os analistas do UBS consideraram a sinalização do Casino como positiva, mas destacaram que ainda é preciso obter mais detalhes, para ver se a operação será de fato benéfica para o Pão de Açúcar.
O banco suíço destacou que a varejista brasileira e o grupo francês firmaram um acordo de acionistas em 2016, com um dos pontos tratando sobre a possibilidade de venda de participação, caso o Casino decida por uma oferta de ações.
“Mas o acordo não explica se esse direito é válido no caso de uma transação envolvendo uma subsidiária da Cnova, como é o caso do Cdiscount”, diz trecho do relatório assinado pelos analistas Gustavo Piras Oliveira, Gabriela Katayama e Rodrigo Alcantara.
Uma pechincha na bolsa? Bradesco BBI reitera compra de small cap e calcula ganho de 167%
O banco reiterou recomendação de compra para a companhia, que atua no segmento de logística, e definiu preço-alvo de R$ 15,00
Embraer (EMBJ3) recebe R$ 1 bilhão do BNDES para aumentar exportações de jatos comerciais
Financiamento fortalece a expansão da fabricante, que prevê aumento nas entregas e vive fase de demanda recorde
Raízen (RAIZ4): membros do conselho renunciam no meio do mandato; vagas serão ocupadas por indicados de Shell e Cosan
Um dos membros já havia deixado cargo de diretor vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cosan
A hora da Localiza (RENT3) chegou? O que levou mais esse banco a retomar o otimismo com as ações
Depois de o Itaú BBA ter melhorado projeções para a locadora de veículos, agora é a vez de o BTG Pactual reavaliar o desempenho da companhia
Executivos da empresa que Master usou para captar R$ 12,2 bilhões do BRB também foram sócios em fintech suspensa do Pix após ataque hacker, diz PF
Nenhum dos dois executivos da Tirreno, empresa de fachada usada pelo Master, estavam na Nuoro quanto esta foi suspeita de receber dinheiro desviado de golpe bilionário do Pix
Americanas (AMER3) aceita nova proposta da BandUP! para a venda da Uni.Co, dona da Imaginarium e Pucket; entenda o que falta para a operação sair do papel
A nova oferta conta com os mesmos termos e condições da proposta inicial, porém foi incluído uma provisão para refletir novas condições do edital de processo competitivo
Vale tudo pelos dividendos da Petrobras (PETR4)? O que esperar do plano estratégico em ano de eleição e petróleo em queda
A estatal está programada para apresentar nesta quinta-feira (27) o novo plano de negócios para os próximos cinco anos; o Seu Dinheiro foi atrás de pistas para contar para você o que deve ser divulgado ao mercado
Lula mira expansão da Petrobras (PETR4) e sugere perfuração de gás em Moçambique
O presidente afirmou que o país africano tem muito gás natural, mas não tem expertise para a extração — algo que a Petrobras pode oferecer
Mais um adeus à B3: Controladora da Neoenergia (NEOE3) lança OPA para comprar ações e retirar empresa da bolsa
A espanhola Iberdrola Energia ofereceu um prêmio de 8% para o preço dos papéis da Neoenergia; confira o que acontece agora
Banco Master: Light (LIGT3) e Gafisa (GFSA3) dizem não ter exposição ao banco, após questionamentos da CVM
A Light — em recuperação judicial — afirmou que não mantém qualquer relação comercial, operação financeira ou aplicação ligada ao Banco Master ou a instituições associadas ao conglomerado.
Hapvida (HAPV3) revive pesadelo do passado… só que pior: além do balanço, o que realmente está por trás da queda de 42% em um dia?
Não é a primeira vez que as ações da Hapvida são dilaceradas na bolsa logo após um balanço. Mas agora o penhasco foi maior — e tem muito mais nisso do que “só” os números do terceiro trimestre
Sem esclarecer irregularidades, Banco Master diz não ser responsável por R$ 12,2 bilhões repassados ao BRB
Segundo o Master, a empresa que deu origem ao crédito foi a responsável pela operação e pelo fornecimento da documentação com irregularidades
Após privatização e forte alta, Axia Energia (AXIA3), Ex-Eletrobras, ainda tem espaço para avançar, diz Safra
O banco Safra reforçou a recomendação outperform (equivalente a compra) para a Axia Energia após atualizar seus modelos com os resultados recentes, a nova política de dividendos e premissas revisadas para preços de energia. O banco fixou preço-alvo de R$ 71,40 para AXIA3 e R$ 77,60 para AXIA6, o que indica retorno potencial de 17% […]
Neoenergia (NEOE3) levanta R$ 2,5 bilhões com venda de hidrelétrica em MT, mas compra fatia na compradora e mantém participação indireta de 25%
Segundo a Neoenergia, a operação reforça sua estratégia de rotação de ativos, com foco na otimização do portfólio, geração de valor e disciplina de capital.
Hapvida (HAPV3): Itaú BBA segue outras instituições na avaliação da empresa de saúde, rebaixa ação e derruba preço-alvo
As perspectivas de crescimento se distanciaram das expectativas à medida que concorrentes, especialmente a Amil, ganharam participação nos mercados chave da Hapvida, sobretudo em São Paulo.
BRB já recuperou R$ 10 bilhões em créditos falsos comprados do Banco Master; veja como funcionava esquema
Depois de ter prometido mundos e fundos aos investidores, o Banco Master criou carteiras de crédito falsas para levantar dinheiro e pagar o que devia, segundo a PF
Banco Master: quem são os dois empresários alvos da operação da PF, soltos pela Justiça
Empresários venderam carteiras de crédito ao Banco Master sem realizar qualquer pagamento, que revendeu ao BRB
Uma noite sobre trilhos: como é a viagem no novo trem noturno da Vale?
Do coração de Minas ao litoral do Espírito Santo, o Trem de Férias da Vale vai transformar rota centenária em uma jornada noturna inédita
Com prejuízo bilionário, Correios aprovam reestruturação que envolve demissões voluntárias e mais. Objetivo é lucro em 2027
Plano prevê crédito de R$ 20 bilhões, venda de ativos e cortes operacionais para tentar reequilibrar as finanças da estatal
Supremo Tribunal Federal já tem data para julgar acordo entre Axia (AXIA3) e a União sobre o poder de voto na ex-Eletrobras; veja
O julgamento acontece após o acordo entre Axia e União sobre poder de voto limitado a 10%
